quarta-feira, 18 de junho de 2025

LUXO SINDICAL: A MANSÃO DO CHEFE DO SINDICATO DO IRMÃO DE LULA ENTRA NA MIRA DO INSS

 

Foto: Reprodução/Redes sociais

Foto: Reprodução/Redes sociais

18/06/2025 | 2 min de leitura

O presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), Milton Baptista de Souza, o Milton Cavalo, construiu uma mansão com piscina ao mesmo tempo que a entidade ampliava os ganhos com descontos de aposentados do INSS.

O Sindnapi é filiado à central Força Sindical, entidade que tem entre seus dirigentes quadros do partido Solidariedade. O vice-presidente do Sindnapi é o sindicalista José Ferreira da Silva, o Frei Chico, de 83 anos. Frei Chico é irmão mais velho do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O sítio de Milton Cavalo é localizado em Ibiúna (SP), no bairro Votorantim — trata-se de um conjunto de chácaras, anteriormente conhecido como “Loteamento dos Pintos”. Na Receita Federal, a propriedade aparece como sede de uma firma de “criação de equinos” registrada com o nome de Milton em maio de 2011.

Pessoas próximas de Cavalo também costumam postar fotos de eventos no local – o próprio Frei Chico aparece em postagens comemorando o Ano-Novo de 2024 no sítio.

Mesmo assim, a propriedade não está registrada em nome de Milton Cavalo nem de sua esposa, a designer de interiores Daugliesi Giacomasi Souza, segundo o que no Cartório de Registro de Imóveis. A reportagem do Metrópoles questionou o Sindnapi a respeito, mas não houve resposta.

Fonte: Metrópoles

terça-feira, 17 de junho de 2025

FRAUDE NO INSS: PF CUMPRE DOIS MANDADOS DE PRISÃO CONTRA QUADRILHA

 

A Justiça ainda determinou o sequestro de cinco imóveis vinculados aos investigados, avaliados em R$ 12 milhões.

17/06/2025 – 2 minutos para saber

Polícia FederalPolícia Federal — Foto: Divulgação

Fraude no INSS: PF cumpre dois mandados de prisão e cinco de busca e apreensão em Sergipe

A Polícia Federal realiza mais uma operação no âmbito das investigações de fraudes do INSS. Estão sendo cumpridos dois mandados de prisão e cinco de busca e apreensão, em Sergipe.

A Justiça ainda determinou o sequestro de cinco imóveis vinculados aos investigados, avaliados em R$ 12 milhões. Essa operação, assim como outras que tem sido realizadas nas últimas semanas, tem como objetivo recuperar bens que possam ser usados para ressarcir os aposentados e pensionistas, além de avançar nas investigações sobre os descontos indevidos.

Uma das associações investigadas no esquema que tem sede em Aracaju é a Universo Associação dos Aposentados e Pensionistas (AAPPS Universo). Segundo auditorias feitas pela CGU, a entidade incluiu novos descontos de mensalidades mesmo após determinada a suspensão da medida pelo INSS.

 

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MAIS DE 1,5 MILHÃO DE FAMÍLIAS EM MINAS GERAIS RECEBEM O BOLSA FAMÍLIA: CONFIRA NÚMEROS EM TODO O BRASIL

 Mais de 1,5 milhão de famílias em Minas Gerais recebem o Bolsa Família a partir desta segunda-feira (16/6)

Valor médio do benefício no estado é de R$ 651,64. Investimento do Governo Federal para atender os 853 municípios mineiros é de R$ 1 bilhão

 

 

Mais de 1,5 milhão de famílias em todos os 853 municípios de Minas Gerais serão contempladas em junho com o Bolsa Família. Para isso, o investimento do Governo Federal no estado supera R$ 1 bilhão, valor suficiente para garantir um benefício médio de R$ 651,64. O cronograma de pagamentos tem início nesta segunda-feira, 16, e segue até o dia 30, de acordo com o final do Número de Identificação Social – NIS (confira abaixo).
 

Calendário de pagamento do Bolsa Família em junho de 2025
 

 

PRIMEIRA INFÂNCIA – No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa desde 2023, 704,3 mil crianças de zero a seis anos receberão o Benefício Primeira Infância em Minas Gerais neste mês. Isso significa um adicional de R$ 150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento para assegurar o repasse a esse público no estado é de R$ 96,5 milhões.
 

COMPLEMENTARES – O Bolsa Família também prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$ 50, que chegam a 1,1 milhão de crianças e adolescentes de sete a 18 anos, além de 50 mil gestantes e 24 mil nutrizes no estado. Para esses pagamentos, o investimento federal supera R$ 54,5 milhões.


PRIORITÁRIOS – Em junho, o Bolsa Família alcança em Minas Gerais, em seu grupo prioritário e específico, 23,6 mil famílias em situação de rua, 3,3 mil famílias indígenas, 18 mil famílias quilombolas, 763 famílias com crianças em situação de trabalho infantil, 4,5 mil famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo e 18 mil famílias de catadores de material reciclável.
 

MUNICÍPIOS – A capital mineira é o município com maior número de beneficiários no estado. Belo Horizonte tem, em junho, 131 mil famílias atendidas pelo programa. Na sequência estão Contagem (44,9 mil), Betim (35 mil), Uberlândia (32 mil) e Ribeirão das Neves (31,9 mil).
 

VALOR MÉDIO – Cidade com 5.175 habitantes e 764 famílias atendidas, Espírito Santo do Dourado é o município mineiro com maior valor médio de benefício em junho: R$ 729,08. Em seguida aparecem Nova Resende (R$ 725,79), Fortaleza de Minas (R$ 711,80), Passa-Vinte (R$ 708,94) e Água Comprida (R$ 706,87).
 

Detalhamento dos repasses federais por região e UF em junho de 2025

NACIONAL – Em junho, mais de 20,49 milhões de famílias, de todos os 5.570 municípios brasileiros, serão atendidas, por meio de um investimento de R$ 13,6 bilhões por parte do Governo Federal. O valor médio do benefício no Brasil é de R$ 666.
 

PRIMEIRA INFÂNCIA – Mais de 8,7 milhões de crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância neste mês. O adicional de R$ 150 é repassado a cada integrante do núcleo familiar dos beneficiários nessa faixa etária, a partir de um investimento de R$ 1,23 bilhão.
 

ADICIONAIS – Outros três benefícios, todos de R$ 50 adicionais, chegam a 678 mil gestantes, 260 mil nutrizes (em fase de amamentação) e 15,3 milhões de crianças e adolescentes entre sete e 18 anos. O valor somado para saldar todos esses benefícios é de R$ 738 milhões.
 

ESPECÍFICOS – Em junho, o Bolsa Família alcança, em seu grupo prioritário e específico, 242 mil famílias com pessoas indígenas, 283 mil famílias com quilombolas, 380 mil famílias com catadores de material reciclável, 238 mil com pessoas em situação de rua e 61 mil famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo.
 

PERFIL – Como costuma ocorrer no Bolsa Família, 83,7% dos responsáveis familiares são mulheres: 17,1 milhões. Do total de pessoas que recebem os benefícios em junho, 31,3 milhões são do sexo feminino (58,3%). As pessoas de cor preta/parda representam a predominância entre os beneficiários e somam 39,2 milhões (73%).
 

PROTEÇÃO – Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos, mesmo depois de conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor. Esse parâmetro atinge, em junho, 3 milhões de famílias.
 

UNIFICADO – Em 30 municípios de seis estados, o pagamento do Bolsa Família em junho será feito integralmente nesta segunda-feira (16), primeiro dia do cronograma. São cidades e regiões incluídas nas ações de enfrentamento a desastres, como enchentes, inundações e períodos longos de seca e estiagem. A iniciativa vai beneficiar diretamente 175 mil famílias. Na lista estão municípios de São Paulo, Paraná, Sergipe, Amazonas, Roraima e Alagoas.
 

REGIÕES – No recorte por regiões, o Nordeste reúne o maior número de contemplados em junho. São 9,40 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 6,24 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (5,92 milhões de famílias e R$ 3,86 bilhões em repasses), seguida por Norte (2,62 milhões de famílias e R$ 1,83 bilhão), Sul (1,44 milhão de beneficiários e R$ 947,40 milhões) e Centro-Oeste (1,10 milhão de contemplados e R$ 738,33 milhões).
 

ESTADOS – Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em junho está na Bahia. São 2,46 milhões de famílias beneficiárias no estado, a partir de um aporte federal de R$ 1,62 bilhão. São Paulo aparece na sequência, com 2, 46 milhões de contemplados. Em outros seis há mais de um milhão de integrantes do programa: Pernambuco (1,58 milhão), Rio de Janeiro (1,57 milhão), Minas Gerais (1,56 milhão), Ceará (1,45 milhão), Pará (1,34 milhão) e Maranhão (1,23 milhão).
 

VALOR MÉDIO POR ESTADO – Roraima é o estado com maior valor médio de repasse para os beneficiários em junho: R$ 732. O Amazonas, com R$ 722, e o Acre, com R$ 714, completam a lista das três maiores médias nos estados.
 

VALOR MÉDIO POR MUNICÍPIO – Quando o recorte leva em conta os 5.570 municípios brasileiros, o maior valor médio está em Uiramutã, município de 13,7 mil habitantes em Roraima, com 2.218 famílias atendidas pelo programa neste mês e tíquete médio de R$ 1.016. Na sequência aparecem Campinápolis (MT), com R$ 906,61; Santo Antônio do Içá (AM), com R$ 880,49 e Santa Rosa do Purus (AC), com R$ 880,19.
 

AUXÍLIO GÁS – Em junho, o Governo Federal também paga, no mesmo calendário do Bolsa Família, o Auxílio Gás, voltado a pessoas em situação de maior vulnerabilidade social no grupo dos beneficiários. Neste mês, 5,3 milhões de famílias recebem o adicional de R$ 108 referente ao valor integral do botijão de 13 quilos de gás GLP. O investimento total necessário é de R$ 579 milhões. No Mato Grosso do Sul, 48.458 famílias, dos 79 municípios, serão atendidas, por meio de um investimento de R$ 5,2 milhões.


Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

SE IRÃ E ISRAEL DETONAREM BOMBAS NUCLEARES, BRASIL SERIA ATINGIDO? VEJA O QUE DIZ A CIÊNCIA


Getty ImagesGetty Images

17 de junho de 2025 - 5 min de leitura

O conflito militar direto entre Israel e Irã, iniciado na última quinta-feira (12/6) com trocas de bombardeios intensos entre os países, elevou o medo do início de uma guerra nuclear.

Israel possui um arsenal de bombas atômicas estimado em 90 ogivas e alega que o Irã pode ter produzido pelo menos nove bombas atômicas. Em meio à instabilidade no Oriente Médio, cresce a dúvida sobre os impactos bélicos do conflito em outras regiões, caso estourem as bombas.

Escalada da guerra no Oriente Médio
Depois de diversas ameaças, Israel lançou o que chamou de “ataque preventivo” contra o Irã. O foco das operações iniciais foram instalações nucleares do país, assim como locais onde estavam líderes militares e cientistas nucleares.
Ao longo da semana, a retórica militar entre os dois países aumentou. Há alguns dias, o governo iraniano afirmou que atacaria Israel caso seu programa nuclear fosse atingido.

Armas nucleares geram destruição localizada, mas os efeitos não se limitam ao raio da explosão. Ondas de choque, radiação e precipitação radioativa atingem áreas extensas.

Quais são os impactos das bombas modernas?
Imagina-se que as bombas israelenses sejam do tipo W-76, o tipo de ogiva termonuclear mais comum no arsenal dos Estados Unidos (que doou parte de seu poder bélico a Israel).

Essas bombas têm um impacto de 100 quilotons, sete vezes mais poder do que o explosivo lançado em Hiroshima, no Japão, em 1945. Além da nuvem de fogo, as bombas têm efeito de radiação por um raio de mais de 260 quilômetros do ponto central de impacto.

Apesar dos efeitos devastadores, o Brasil, graças à distância, sairia ileso do impacto radioativo das bombas — porém, mesmo que elas não atinjam diretamente a América do Sul, os reflexos podem ser globais.

Especialistas em segurança alertam para os riscos indiretos do conflito. Interrupções no comércio, instabilidade financeira e colapsos ambientais estariam entre os principais danos para países fora da zona de impacto imediato.

Como funcionam as armas nucleares
As bombas nucleares funcionam por fissão nuclear, quando uma explosão consegue dividir átomos de elementos pesados, como urânio ou plutônio. A reação libera calor e radiação em grande escala. Esse tipo de explosivo é usado desde os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki.

O que aconteceria com a detonação das bombas?
Simulações do projeto Nukemap, criado pelo historiador nuclear Alex Wellerstein, do Stevens Institute of Technology, nos Estados Unidos, mostram que a explosão de uma W-76 em Teerã, capital do Irã, ou em Tel-Aviv, de Israel, criaria uma bola de fogo que vaporizaria tudo em um raio de 423 metros.

Em um raio de até 9 km de distância, prédios teriam suas estruturas abaladas e pessoas sofreriam ferimentos com os estilhaços. Queimaduras de terceiro grau se espalhariam em um raio de até 4 km, mais do que toda a Avenida Paulista, em São Paulo. Uma onda de radiação intensa atingiria até 1 km do epicentro da explosão com força letal.

Se a bomba caísse em Teerã, estima-se que uma detonação assim causaria mais de 650 mil mortes e mais de 2 milhões de feridos. Se explodisse em Tel-Aviv, o Nukemap indica que ao menos 109 mil pessoas morreriam imediatamente e mais de 220 mil ficariam feridos. Isso sem contar os efeitos da precipitação radioativa (quando nuvens radiotivas dissipam os elementos tóxicos por quilômetros, a depender dos ventos).

“A radiação é invisível, mas atravessa barreiras físicas, destruindo DNA e causando tumores. Não é possível medir quantos quilômetros a onda de radiação pode alcançar, já que ela é composta por raios gama, raios de luz e partículas subatômicas provenientes do núcleo de urânio, que não podem ser vistos nem medidos. Quanto mais distante dessa radiação uma pessoa estiver, menores serão as consequências”, afirmou o físico Francisco Gontijo Guimarães, professor da USP.