Fernando Haddad e Simone Tebet deverão
levar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, propostas de para contenção de despesas. Os supersalários de funcionários públicos, que envolvem remunerações
que superam o teto do funcionalismo, atualmente de R$ 44 mil, estão na
mira da equipe econômica do governo e fazem parte do pacote de
ajuste fiscal planejado.
Estudos para alterar as políticas
de proteção ao trabalhador: como o desenho do seguro-desemprego e a
multa de 40% do FGTS para demissões sem justa causa estão em pauta.
Usar parte da multa do FGTS que é paga pelo empregador para “bancar” o
seguro-desemprego é provável, com isso, o governo gastaria menos com o benefício.
O seguro-desemprego custou R$ 47,7 bilhões em 2023, e foi para R$ 52,1 bilhões na atualização de 2024 feita
em agosto. Em 2025, a previsão é que chegue a casa dos
R$ 56 bilhões.
Nesta terça-feira, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet,
se reuniram para tratar da próxima etapa do programa de revisão de
gastos, especificamente sobre as medidas estruturais para a contenção
das despesas obrigatórias.
O governo Lula decidiu que o horário de verão não será retomado em
2024, após avaliar os efeitos econômicos e energéticos da medida.
Em
reunião realizada nesta quarta-feira (16), foi determinado que o impacto
financeiro não justifica o ajuste de horário, mantendo-se o horário
padrão em todo o país. O ministro de Minas e Energia, Alexandre
Silveira, já havia afirmado que a mudança só ocorreria se fosse
“estritamente necessária”.
Durante o anúncio, Silveira destacou que a decisão foi tomada com
cautela. “Reunimos especialistas em dez ocasiões nos últimos 45 dias
para debater o tema. Concluímos que não é necessário implementar o
horário de verão neste ano. Nossa segurança energética está garantida, e
começamos a observar uma recuperação, embora ainda modesta, de nossas
reservas hídricas”, explicou. No entanto, ele ressaltou que a
possibilidade de adoção do horário de verão em 2025 será reexaminada.
O ministro também destacou o papel do planejamento na melhoria da
situação hídrica. “Não foi apenas a ‘ajuda de São Pedro’, mas o
planejamento adequado que nos permitiu alcançar 11% a mais de água em
nossos reservatórios de cabeceira”, declarou.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) havia recomendado a
volta do horário de verão, argumentando que a medida poderia ser crucial
para enfrentar a crise hídrica.
O país enfrenta a pior seca desde 1950, e o horário de verão poderia
reduzir a demanda de energia em até 2% durante o início da noite,
período de maior consumo. Estimativas indicam que essa redução poderia
gerar uma economia de até R$ 400 milhões, ao diminuir o uso de
termelétricas. Veja a coletiva abaixo!
No início de setembro, milhares de médicos do mundo inteiro se
reuniram em Londres, no Reino Unido, para participar do Congresso
Europeu de Cardiologia. E uma das grandes novidades do evento foi a
divulgação das novas diretrizes de hipertensão, um documento que guia os
critérios de diagnóstico e tratamento da pressão alta.
O novo consenso entre especialistas da área simplifica alguns
conceitos, introduz uma nova categorização dos pacientes e recomenda um
tratamento mais intenso logo nos primeiros estágios da doença.
Em resumo, as novas diretrizes europeias classificam como:
- Pressão arterial não elevada: abaixo de 120 por 70 milímetros de mercúrio (mmHg) - o popular "12 por 7". - Pressão arterial elevada: entre 120 por 70 mmHg e 139 por 89 mmHg (de 12 por 7 a "quase" 14 por 9). - Hipertensão arterial: maior que 140 por 90 mmHg (acima de 14 por 9).
Vale destacar que esses números levam em conta a medida da pressão feita no consultório, por um especialista.
Até
então, os cardiologistas costumavam dividir esses índices em seis
categorias: ótimo (abaixo de 120 por 80 mmHg), normal (entre 120 por 80 e
129 por 84 mmHg), pré-hipertensão (entre 130 por 85 e 139 por 89 mmHg),
hipertensão estágio 1 (entre 140 por 90 e 159 por 99 mmHg), hipertensão
estágio 2 (entre 160 por 100 e 179 por 109 mmHg) e hipertensão estágio 3
(acima de 180 por 110 mmHg).
Segundo os autores da diretriz, a simplificação dos termos e a
criação de uma nova categoria clínica - "pressão arterial elevada" - têm
como objetivo intensificar o tratamento em estágios iniciais, para que a
pressão arterial fique dentro da meta especialmente entre pessoas com
risco aumentado de doenças cardiovasculares.
"A
nova categoria reconhece que as pessoas não passam de uma pressão
arterial normal num dia para a hipertensão no outro", justifica Bill
McEvoy, professor da Universidade de Galway, na Irlanda, e um dos
autores do novo consenso.
"Na maioria dos pacientes, há uma mudança gradual e constante [da
pressão arterial]. Diferentes subgrupos, como por exemplo, aqueles que
apresentam maior risco de desenvolver problemas cardiovasculares,
poderiam se beneficiar de um tratamento mais intensivo antes que a
pressão arterial deles atinja o limite tradicional da hipertensão",
complementa ele, num comunicado divulgado à imprensa.
Rhian Touyz, professor da Universidade McGill, no Canadá, e outro
responsável pelas novidades, acrescenta que "os riscos associados ao
aumento da pressão arterial começam quando os níveis da pressão
sistólica [o primeiro número da fórmula] ainda estão abaixo de 120
mmHg".
As novas classificações também alteram os esquemas de tratamento medicamentoso e os cuidados de estilo de vida.
Entre elogios e críticas, um problema monumental O descontrole da pressão arterial é o principal fator de risco por trás de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
"As doenças cardiovasculares são as que mais matam no Brasil e no
mundo. No nosso país, por exemplo, uma pessoa morre a cada 90 segundos
por causa de algum problema no coração ou nos vasos sanguíneos", estima o
médico Fábio Argenta, membro do Conselho de Ética Profissional e do
Comitê de Comunicação da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
"A
hipertensão é o principal fator de risco não apenas para infarto e AVC,
mas também está relacionada com insuficiência cardíaca, insuficiência
renal, cegueira e até demência", pontua o especialista.
E é curioso pensar como algo tão relevante - e tão frequente -
não chama a atenção e não é visto como uma grande ameaça pela maioria
das pessoas.
O médico Carlos Alberto Machado, assessor científico da Sociedade
de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), calcula que quase 1,2
bilhão de pessoas sofrem com a hipertensão no planeta.
"O
grande problema é que mais da metade nem sabe que é hipertensa. Entre
aquelas que sabem, só metade faz o tratamento. E entre quem faz
tratamento, apenas metade tem a pressão controlada", resume o
cardiologista.
Para o especialista, as mudanças nas diretrizes europeias ajudam a
chamar atenção para o aumento da pressão arterial, mesmo que ela ainda
não tenha alcançado os índices compatíveis com um quadro de hipertensão.
Argenta informa que a SBC já estava trabalhando para renovar as
diretrizes brasileiras de hipertensão. O novo documento deve ser
publicado no país durante o primeiro semestre de 2025.
"As
diretrizes de Europa e Brasil costumam andar juntas, então há uma
tendência de que a nossa atualização siga pelo mesmo caminho", adianta
ele.
"Precisamos levantar a bandeira de que o adequado não é mais o 12
por 8. De agora em diante, é preciso estar de 12 por 7 para baixo. Esse
é o novo normal", complementa o cardiologista.
O médico Luiz Bortolotto, diretor da Unidade de Hipertensão do
Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, critica a criação da
categoria "pressão elevada".
"A população e os próprios médicos podem ficar confusos. É muito
difícil colocar na cabeça das pessoas que uma pressão acima de 120 por
70 mmHg é elevada e qual será o impacto disso", avalia ele.
A estratificação de risco da pressão alta Mas o que todas essas mudanças de critérios significam na prática?
Para aqueles que estão com a pressão arterial não elevada, vida normal: não é preciso fazer nada em específico.
Para os hipertensos, não há dúvidas de que é necessário começar
um tratamento medicamentoso, além de incentivar uma série de mudanças no
estilo de vida — sobre as quais falaremos adiante— para diminuir o
risco de vários problemas de saúde.
Já para os que caíram na categoria "pressão elevada" —quando os
números ficam entre 120 por 70 e 139 por 89 mmHg—, a recomendação da
nova diretriz é passar pela chamada "estratificação de risco".
Em
resumo, o médico vai avaliar uma série de indicadores de saúde para
estimar a probabilidade de o indivíduo sofrer algum desfecho
cardiovascular mais grave (como infarto ou AVC).
Na hora de fazer essa conta, os especialistas consideram questões
como o diagnóstico de outras doenças cardíacas ou a presença de outras
enfermidades crônicas, como diabetes tipo 2, colesterol elevado,
obesidade...
Se o risco de o paciente sofrer algum desfecho cardiovascular nos
próximos dez anos ficar abaixo de 5%, a recomendação é promover uma
série de mudanças de estilo de vida e reavaliar a pressão arterial em um
ano.
Agora,
se esse risco superar os 10%, o documento europeu indica fazer as
mudanças de estilo de vida e, após três meses, iniciar o tratamento
medicamentoso para os indivíduos cuja pressão seguir acima de 130 por 80
mmHg.
Já para o grupo em que risco varia entre 5 e 10%, o médico deve
considerar fatores relacionados à etnia, sexo, deprivação
socioeconômica, doenças autoimunes, entre outros, para definir o melhor
caminho - testar as mudanças de estilo de vida por um ano ou fazer uma
reavaliação após três meses para checar a necessidade de entrar com os
remédios.
Manter-se no peso (ou emagrecer), adotar uma dieta variada e
equilibrada, ter uma rotina regular de atividade física, não fumar,
evitar bebidas alcoólicas e reduzir o consumo de sal são as
recomendações clássicas para baixar a pressão.
Mas
a diretriz europeia trouxe duas novidades relevantes nessa seara.
Primeiro, aumentar o consumo de alimentos ricos em potássio - que, ao
contrário do sódio encontrado no sal de cozinha, abaixa a pressão.
Em segundo lugar, investir em treinamentos isométricos e de resistência, como os exercícios feitos na academia.
Remédio em dobro para controlar a pressão? Outro destaque das novas diretrizes europeias envolve uma "intensificação do esquema terapêutico".
Na
maioria dos casos, a orientação é já iniciar o tratamento com dois
remédios de classes farmacológicas distintas, como a dos diuréticos, dos
antagonistas adrenérgicos, dos beta-bloqueadores, dos bloqueadores de
canais de cálcio, entre outros.
"Uma das principais causas das baixas taxas de controle da
hipertensão no mundo é o fato de o médico muitas vezes insistir em usar
apenas um remédio. Isso é o que chamamos de inércia terapêutica",
observa Machado.
Acompanhamento e diagnóstico da hipertensão Mas
como fazer o diagnóstico de pressão elevada ou hipertensão? Existe um
momento da vida ou uma periodicidade para fazer essa medição?
"Acima dos três anos de idade, a criança deve ter a pressão arterial aferida pelo pediatra", responde Argenta.
"Da infância até os 40 anos, esse exame precisa ser repetido a cada três anos", complementa o cardiologista.
Dos 40 anos em diante, o ideal é medir a pressão pelo menos uma vez a cada 12 meses, dizem os especialistas.
Essa regularidade é importante porque a hipertensão não costuma dar sintomas, especialmente nas fases iniciais.
O Theatro Municipal Capitólio recebe nesta quinta-feira (17/10), às 20h, o espetáculo Piano Pop In Concert, com o pianista Rogério Koury.
No repertório, canções de ícones como Stevie Wonder, Elton John, Abba, Bee Gees, A-ha, Coldplay, Beatles, além de temas de filmes famosos, baladas pop românticas dos anos 70, 80 e 90 e composições da música popular brasileira.
Os ingressos custam R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia entrada). A compra pode ser feita pela Plataforma Sympla (https://www.sympla.com.br/evento/rogerio-koury-piano-pop-in-concert/2491956).
Rogério Koury traz consigo uma fusão magistral entre a música erudita e a popular. Koury faz uma verdadeira jornada musical em piano solo e resgata grandes sucessos que marcaram épocas e permanecem eternizados em nossas lembranças.
Com 30 anos de carreira e mais de 20 álbuns gravados, Rogério Koury é uma das grandes referências do piano-pop brasileiro. Apesar de imprimir arranjos sofisticados e alta técnica pianística, toca com suavidade de maneira clara, sempre preservando a originalidade das melodias.
Possui ainda uma presença de palco envolvente e informal que convida o público a participar ativamente de sua performance
Ainda restam R$ 8,6 bilhões disponíveis para resgate
no Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central(BC)
Hoje (16) é o último dia para sacar o “dinheiro esquecido”
em bancos ou instituições financeiras. A consulta e retirada dos
recursos deve ser realizada exclusivamente pelo Sistema de Valores a
Receber (SVR), do Banco Central. Pela plataforma é possível checar se
pessoas físicas, jurídicas e até falecidos possuem saldos para
recolhimento.
E se o saque não for feito até o dia 16?
Após
a data final, o governo vai recolher os saldos para integrar ao Tesouro
Nacional.
Como consultar e receber valores esquecidos
Para saber se há recursos a receber, o correntista deve acessar o site do SRV
e fornecer dados como CPF, para pessoa física, e CNPJ, para pessoa
jurídica.
Quem tem mais de R$ 100 para receber precisa ativar o duplo
fator de autenticação.
Se
houver recursos e a solicitação for realizada via sistema do Banco
Central, é necessário fornecer chave Pix do titular para depósito. O
valor será enviado em até 12 dias úteis, mas a instituição pode entrar
em contato pelo telefone ou pelo e-mail indicado para confirmar
informações.
Para consultar valores a receber de pessoas falecidas, é
preciso ter em mãos o CPF do titular, ser herdeiro, testamentário,
inventariante ou representante legal, além de aceitar um termo de
responsabilidade.
Outras grandes marcas resolveram desistir de políticas internas pró-agenda LGBTQIA+
A Toyota anunciou no mês de setembro o fim do seu apoio à agenda
LGBTQ+, decisão comunicada a seus 380 mil funcionários por email. A
empresa, que é o segundo maior fabricante de automóveis do mundo, tinha
anteriormente produzido veículos com bandeiras do arco-íris, promovido
treinamentos de diversidade e financiado eventos ligados à comunidade
LGBTQ, como desfiles do orgulho, entre outros.
Além de encerrar o apoio a esses
eventos, a Toyota também decidiu não participar mais do Corporate Social
Equality Index, um sistema de avaliação que recompensa empresas com
comportamentos politicamente corretos, segundo informações do portal
NiUS.de. A decisão também inclui a não renovação do contrato de
patrocínio com o Comitê Olímpico Internacional (COI), encerrando uma
colaboração que existia desde 2015. A empresa justificou essa retirada
pela “crescente politização” dos Jogos Olímpicos.
Recentemente, outras
empresas de grande porte, como Ford, John Deere, Harley-Davidson e
Lowe’s, também já se desvincularam de causas associadas à agenda LGBTQ e
outras pautas politizadas.
Um
dos fatores que influenciou a decisão da Toyota foi a pressão social
liderada pelo ativista Robby Starbuck, que critica empresas que apoiam
temas políticos como identidade de gênero e clima.
Starbuck tem mais de
650 mil seguidores na rede social X e costuma expor publicamente essas
empresas, incentivando seus seguidores a entrarem em contato com os
serviços de atendimento ao consumidor.
Starbuck argumenta que muitas empresas estão se afastando de seus
principais clientes, como famílias, ao apoiarem causas politizadas. Ele
defende que o ambiente de trabalho deve se concentrar em questões
profissionais, sem envolvimento em debates políticos ou sociais
divisivos.
Punir pesquisas eleitorais realizadas nos sete dias antes das
eleições que apresentem previsões muito diferentes dos resultados
verificados nas urnas.
Esse é o objetivo do PL 3.916/2024, projeto de
lei apresentado pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI).
Nesse caso, as diferenças consideradas passíveis de punição são
aquelas que estejam fora da margem de erro previamente estabelecida.
Ciro protocolou o projeto dias depois do primeiro turno das eleições
municipais de 2024 e, depois de ser lida em Plenário, a proposta seguirá
para uma ou mais comissões temáticas, para parecer.
De acordo com a proposta, que altera a Lei das Eleições (Lei 9.504,
de 1997), a entidade ou empresa responsável por essa pesquisa será
proibida de registrar e divulgar novas pesquisas de intenção de voto por
cinco anos, e a mesma proibição será aplicada ao estatístico
responsável.
Desinformação e voto útil
Ciro Nogueira afirma que erros graves de pesquisas eleitorais podem
resultar em “um grave fenômeno de desinformação” e influenciar
indevidamente os eleitores.
“Eleitores indecisos, ou mesmo aqueles que já possuem uma preferência
definida, podem optar pela estratégia do voto útil [quando o eleitor
vota num candidato apenas para evitar que seu concorrente vença]” a
partir de informações erradas, alerta ele.
Os bairros Rezende, Jardim Simões, Atlântico Sul e Rio Verde receberão o Mutirão da Dengue a partir dessa quarta-feira, 16.
Os moradores devem deixar tudo que é inservível na calçada antes das 7h da manhã. Serão recolhidos móveis velhos, latas, plásticos, pneus, objetos que possam acumular água, dentre outros.
NÃO serão recolhidos pela equipe dos caminhões galhos de árvores e entulhos de construção.
Esse mutirão de limpeza é uma das ações realizadas ininterruptamente pela Prefeitura de Varginha dentro do planejamento de evitar a dengue no município.
De acordo com o Ministério da Saúde, três em cada quatro focos do mosquito estão dentro da casa dos brasileiros. Assim, a Prefeitura de Varginha alerta os moradores para que eliminem os recipientes que possam se tornar habitat dos mosquitos transmissores de doenças.
Denúncias de casos que comprometam a saúde pública podem ser feitas para o Setor de Vigilância Ambiental (35) 3690-2230 (que também é WhatsApp) ou pelo e-mail denguedenuncias@varginha.mg.gov.br.
A Caixa Econômica Federal anunciou, para o final deste mês, uma
alteração significativa nas regras de financiamento imobiliário,
afetando tanto o Sistema de Amortização Constante (SAC) quanto a tabela
Price.
A partir de 21 de outubro, o percentual financiável de imóveis
será reduzido, atingindo diversas modalidades de crédito oferecidas pelo
banco estatal.
A decisão reflete as mudanças nas condições econômicas
recentes e visa adequar o crédito imobiliário às novas realidades de
mercado.
Novas Regras para Financiamento De acordo com
o comunicado, as alterações impactarão financiamentos com base na Taxa
Referencial (TR), poupança, IPCA e taxa fixa.
A mudança inclui
residências novas e usadas, imóveis comerciais e prevê ainda alterações
em empréstimos destinados à construção individual e compra de lotes
urbanizados. No modelo SAC, onde as parcelas são maiores no início e
diminuem ao longo do tempo, o financiamento máximo passará de 80% para
70% do valor total do imóvel. Já na tabela Price, caracterizada por
prestações fixas, o percentual cairá de 70% para 50%.
Restrições Adicionais
Além da redução dos percentuais disponibilizados para
financiamento, a Caixa estabeleceu novas restrições. Segundo o portal
Infomoney, a nova política proíbe que o comprador possua outro
financiamento ativo junto à instituição.
O valor máximo dos imóveis
financiáveis foi fixado em até R$ 1,5 milhão. Importante mencionar que
imóveis adjudicados e empreendimentos com vínculo à Caixa não serão
afetados por estas mudanças.
Contexto Econômico O cenário econômico atual,
marcado pela recente elevação da taxa Selic, é um dos fatores que
impulsionaram as alterações nas regras de financiamento. O Comitê de
Política Monetária (Copom) decidiu aumentar a taxa de juros básicos da
economia para 10,75% ao ano, após um longo período de estabilidade. Este
ajuste reflete preocupações com a inflação crescente e as flutuações do
dólar, colocando pressão sobre o financiamento imobiliário que já
utiliza a maior parte dos depósitos de poupança da Caixa.
Impactos no Mercado Imobiliário
O mercado imobiliário brasileiro é um dos mais dinâmicos do país,
influenciando diretamente a construção civil e a geração de empregos.
As novas regras de financiamento podem levar a um desaquecimento do
setor, impactando o desenvolvimento de novos projetos e a conclusão de
obras em andamento. Com a demanda por financiamento habitacional
atingindo o limite da capacidade disponível, há a necessidade de
encontrar alternativas que mantenham o setor atrativo aos consumidores,
mesmo diante de um cenário econômico desafiador.
O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, expressou
preocupação sobre o futuro do financiamento habitacional, especialmente
em 2025. A falta de verbas associada ao aumento da taxa Selic pode
resultar em contratos parados e um potencial de compra reduzido,
exigindo do setor adaptação rápida para mitigar impactos adversos sobre a
economia.
Em
2024, a Yamaha revive um dos seus modelos mais icônicos, a RX 180,
trazendo inovações que alinham o legado da motocicleta com as demandas
contemporâneas dos consumidores. Com elementos que remetem ao passado
glorioso da marca, a RX 180 foi redesenhada para conquistar tanto os
nostálgicos quanto uma nova geração de pilotos. Este clássico, famoso
nos anos 80 por seu desempenho e resistência, se reinventa para oferecer
um equilíbrio entre tradição e tecnologia atual. Conheça também a lista
com os 10 carros mais econômicos para 2025.
Reestruturação técnica da RX 180
A RX 180 ressurgiu com um motor aprimorado de 180cc concebido para
maximizar eficiência e potência. A Yamaha introduziu a injeção
eletrônica, uma tecnologia que favorece a economia de combustível e
melhora significativamente a resposta do acelerador. Além disso, a
transmissão conta agora com seis marchas, garantindo uma rodagem suave
que se adapta bem a diferentes condições e estilos de pilotagem.
O design revisitado mantém traços clássicos enquanto incorpora
acabamento moderno, garantindo que a RX 180 seja não apenas funcional,
mas também estilosa. Assim, ela se torna adequada tanto para percursos
urbanos quanto roteiros mais longos, mantendo sempre o conforto e
segurança no foco.
Com este relançamento, a Yamaha reafirma sua tradição de combinar
legado e inovação.
A RX 180 volta ao cenário motociclístico para
possibilitar novas experiências, refletindo a capacidade da marca de
evoluir sem perder sua essência. Ao unir tecnologia de ponta com um nome
que carrega história, esta motocicleta está pronta para ser a
companheira de aventuras de muitos motociclistas, novos ou veteranos.
A discussão sobre o uso de tecnologias como a internet
por crianças tem sido um campo de batalha para pais e cuidadores. As
dúvidas são muitas: qual é a idade certa para introduzir smartphones?
Qual é o impacto dos dispositivos digitais no desenvolvimento infantil?
Recentemente, uma nova meta-análise publicada no JAMA Pediatrics oferece
respostas fundamentadas para essas questões, fornecendo orientações
baseadas em evidências para pais e responsáveis sobre o usa da internet
por crianças. Trago aqui as descobertas apresentadas por Jacqueline Nesi
e Cara Goodwin, duas especialistas que interpretaram esse estudo em
profundidade.
A pesquisa, conduzida por uma equipe de 17
pesquisadores australianos, buscou entender os efeitos do uso de telas
no desenvolvimento cognitivo e psicossocial de crianças de 0 a 6 anos.
Os pesquisadores analisaram mais de 12.000 estudos, selecionando 100 que
atendiam a critérios rigorosos para serem incluídos em uma revisão
sistemática e meta-análise. Ao todo, os estudos incluíam dados de
176.742 crianças de 30 países diferentes, oferecendo uma visão ampla e
diversificada sobre como a exposição às telas e à internet pode afetar
os pequenos.
''Os estudos mostraram que o uso frequente de dispositivos
pelos pais durante momentos de interação (como refeições ou
brincadeiras) está associado a piores resultados psicossociais para as
crianças''
Jacqueline Nesi, psicóloga clínica e professora da Brown
University, e Cara Goodwin, psicóloga infantil e fundadora do Parenting
Translator, destacaram que o foco da análise não era apenas na
quantidade de tempo de tela e internet pelas crianças, mas
principalmente no tipo de conteúdo consumido e no contexto em que as
telas são usadas. "O que realmente importa é a qualidade do conteúdo e
como ele é utilizado", disse Jaqueline Nesi em entrevista, enfatizando a
importância de contextos apropriados de uso de tecnologia.
A seguir, as seis principais recomendações derivadas das conclusões da pesquisa:
Evite o uso de telas durante interações com seus filhos Os
estudos mostraram que o uso frequente de dispositivos pelos pais durante
momentos de interação (como refeições ou brincadeiras) está associado a
piores resultados psicossociais para as crianças. Esse fenômeno,
conhecido como "tecnoferência", pode levar as crianças a desenvolverem
problemas comportamentais, além de perderem oportunidades de aprendizado
de habilidades sociais importantes. "Minimizar as distrações
tecnológicas durante esses momentos pode melhorar a qualidade da
interação com as crianças", ressaltou Goodwin.
Escolha conteúdo de qualidade e apropriado para a idade O
consumo de conteúdo inadequado, como programas violentos ou com temas
adultos, mostrou-se prejudicial ao desenvolvimento social e emocional
das crianças. Por outro lado, programas educativos e focados em
habilidades socioemocionais podem ter efeitos positivos, melhorando a
alfabetização e a capacidade emocional. Aplicativos interativos também
se mostraram mais benéficos que a visualização passiva de vídeos.
Use telas em conjunto com seus filhos sempre que possível A
prática de "co-uso" ou "co-visualização" está associada a melhores
resultados cognitivos, como o desenvolvimento da linguagem e funções
executivas. Fazer perguntas sobre o que a criança está assistindo e
explicar conceitos durante a experiência pode ajudar a conectar o
conteúdo com o mundo real, aumentando o aprendizado. "Transformar a
experiência de assistir em uma conversa é uma forma poderosa de promover
o desenvolvimento", afirma Nesi.
Evite TV de fundo enquanto a criança realiza outras atividades A
exposição a programas de TV em segundo plano distrai as crianças e
dificulta sua capacidade de se concentrar em outras tarefas. Estudos
associaram a TV de fundo a resultados cognitivos e psicossociais
inferiores, sugerindo que é melhor evitar essa prática sempre que
possível.
Não se preocupe demais com o conteúdo acelerado A pesquisa
revelou que a velocidade dos programas não é um fator determinante na
maioria dos casos. Embora algumas pesquisas apontem efeitos negativos ou
positivos, a maioria não encontrou um impacto significativo dos vídeos
curtos e rápidos. Portanto, se o programa for adequado para a idade e de
alta qualidade, a velocidade do conteúdo não precisa ser um fator de
preocupação.
Evite usar telas como única ferramenta para acalmar as crianças O
uso de dispositivos como meio de acalmar as crianças em momentos de
angústia pode impedir que elas aprendam outras estratégias de regulação
emocional. Embora poucos estudos tenham abordado essa questão, a
recomendação é ensinar técnicas alternativas, como respiração profunda e
comunicação sobre os sentimentos.