quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

BOMBA: ITAMARATY IMPÕE SIGILO DE 5 ANOS EM TELEGRAMAS SOBRE NEGÓCIOS DOS IRMÃOS BATISTA NA VENEZUELA

 



Fotos de Brenno Carvalho/O Globo
Fotos de Brenno Carvalho/O Globo
 
 06/02/2025 | 7 min de leitura

O Itamaraty colocou sob sigilo de cinco anos telegramas diplomáticos sobre os irmãos Joesley e Wesley Batista e a ditadura de Nicolás Maduro.

Em dezembro do ano passado, a reportagem solicitou acesso ao inteiro teor digitalizado de telegramas, despachos telegráficos e circulares telegráficas do Ministério das Relações Exteriores com a embaixada do Brasil em Caracas sobre os irmãos Batista, o grupo J&F, a JBS e a Âmbar Energia.

Entre os assuntos abordados está o relato de uma visita ao então ministro de Petróleo e presidente da PDVSA, Pedro Tellechea, que teria ocorrido em 27 de fevereiro do ano passado. Mas o Termo de Classificação da Informação, documento em que o Itamaraty informa a imposição do sigilo, não esclarece quem participou da audiência nem os assuntos tratados.

A J&F tem interesses em jogo na Venezuela e mantido reuniões com autoridades do regime de Maduro.

Em 2023, o grupo dos irmãos Batista entrou no setor de óleo e gás ao adquirir a Fluxus, petroleira de pequeno porte. Após a aquisição, Joesley e Wesley passaram a procurar campos de petróleo na Venezuela e no Peru. 

Em outra frente de negócios, em abril do ano passado, o Ministério de Minas e Energia autorizou que a Âmbar Energia, dos Batista, negociasse a compra de energia elétrica da Venezuela. Em outubro, a Âmbar assinou termo de transferência para assumir o controle da distribuidora de energia do Amazonas.

O sigilo nas comunicações diplomáticas sobre os irmãos Batista e a Venezuela foi determinado pela embaixadora do Brasil em Caracas, Glivânia Maria de Oliveira.

Ao fundamentar a decisão, a embaixadora recorreu a um dispositivo da Lei de Acesso à Informação que permite restringir o acesso a dados que possam “prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais”.

Eleições na Venezuela

Mas, para a diretora executiva da ONG Transparência Brasil, Juliana Sakai, “causa espanto” que o Itamaraty queira esconder por cinco anos informações referentes aos negócios dos irmãos Batista na Venezuela.

“Este tipo de postura contraria o princípio da publicidade da administração pública, ao retirar do escrutínio público atividades de figuras que já confessaram anteriormente ter pagado propina para obter vantagens para os seus negócios.”

Eleição presidencial
Esta não é a primeira vez que o governo Lula impõe sigilo a informações que envolvam o regime ditatorial de Maduro, um dos temas mais sensíveis para diplomacia brasileira.

Conforme revelou o blog, o Itamaraty impôs o mesmo tempo de sigilo para seis ofícios enviados pela diplomacia brasileira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as eleições presidenciais na Venezuela.

A reportagem solicitou os ofícios após revelar que o governo Lula pressionou o TSE a enviar servidores para acompanhar in loco a tumultuada eleição presidencial venezuelana. O tribunal depois recuou e não enviou seus funcionários.

O resultado da eleição não é reconhecido pela maioria da comunidade internacional até hoje por conta da postura do governo Maduro de não divulgar publicamente as atas com os números de cada seção eleitoral, o que permitiria uma verificação por instituições independentes não controladas pelo chavismo.

Procurado pelo blog, o Itamaraty não se manifestou sobre o sigilo nem esclareceu quem compareceu à reunião com a PDVSA.

Já o grupo J&F informou que “não solicitou ou obteve apoio da embaixada brasileira na prospecção de investimentos na Venezuela; não participou de reunião com autoridades locais na Venezuela em companhia de autoridades brasileiras; e não firmou negócio com a PDVSA”.

Fonte: O Globo

ATENÇÃO: PRF ESTÁ USANDO CÂMERAS DE CONCESSIONÁRIAS DE ESTRADAS PARA MULTAR USO DE CELULAR E FALTA DE CINTO

 

 

 

Creative Commoms
Creative Commoms

06/02/2025 | 5 min de leitura 

Agora, é possível tomar multas mesmo que o motorista não esteja em frente a um agente ou equipamento. Afinal, câmeras de monitoramento podem detectar usuários que estejam, por exemplo, sem cinto de segurança, fazendo ultrapassagens proibidas ou manuseando celulares ao volante e – por meio de Inteligência Artificial – dedurar os condutores. O intuito é auxiliar o trabalho da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na identificação de infrações graves e, dessa forma, diminuir a quantidade de acidentes de trânsito.

E não para por aí. Além disso, desde o ano passado, a polícia passou a contar com drones nas estradas em todo o Brasil. Os equipamentos, que voam a uma distância de até 5 km, são operados pelos próprios agentes da PRF. Depois do flagrante, o motorista é abordado e multado.

Câmeras também em MG

Mais recentemente, a tecnologia chegou às concessionárias da EcoRodovias. Os equipamentos são os primeiros do tipo em funcionamento em Minas Gerais, e ficam nos quilômetros 81 da BR-050 e 629 da BR-365, ambas no sentido centro urbano, em Uberlândia (MG). Por meio de um algoritmo, as câmeras captam, analisam imagens e, caso detectem uma infração, enviam alertas em tempo real para um sistema integrado ao Centro de Controle Operacional (CCO) das concessionárias.

30 infrações por dia

Logo após a notificação ser recebida na central, a PRF pode avaliar as imagens, identificar os veículos e emitir as notificações aos motoristas infratores. O sistema tem registrado média de 30 infrações por dia.

“É um número que nos chama atenção porque sabemos que o manuseio de celular ao volante é um dos principais causadores de acidentes de trânsito. Além disso, a falta do cinto de segurança aumenta consideravelmente os riscos de morte em colisões. Por isso, nossas concessionárias têm um interesse cada vez maior em investir em avanços tecnológicos como esse. É uma maneira eficaz de diminuir os acidentes, salvar vidas e educar os usuários”, afirma o Gerente de Operações da Eco050 e da Ecovias do Cerrado, Bruno Araújo Silva.

As concessionárias trabalham agora para integrar o sistema diretamente à delegacia da PRF em Uberlândia, possibilitando, assim, que a autoridade policial faça a fiscalização a qualquer hora do dia e fora das dependências do CCO.

O inspetor Arthur Rocha, Chefe da Delegacia da PRF de Uberlândia, destaca como a tecnologia contribui no trabalho policial. “As câmeras ampliam a eficácia da nossa fiscalização pois permitem que estejamos em dois locais diferentes, simultaneamente, sem que desloquemos efetivos até esses pontos. Assim, também podemos direcionar parte dos nossos recursos a outras operações de segurança, reforçando o combate ao crime e a segurança dos usuários”, diz.

Fonte: Jornal do carro/Estadão

 

"PODE ISSO, ARNALDO?": BARROSO ANUNCIA LANÇAMENTO DE GRAVATAS E LENÇOS DO STF PARA RETRIBUIR PRESENTES RECEBIDOS PELA CORTE

 

 

 

 

Reprodução
Reprodução

06 de fevereiro de 2025 | 3 min de leitura

Em uma iniciativa que mistura moda com diplomacia institucional, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, anunciou nesta quinta-feira (6/2) o lançamento de gravatas e lenços exclusivos do STF. 

A medida visa retribuir os presentes recebidos pela Corte, criando o que Barroso brincou de chamar de "departamento STF Fashion". A ideia é oferecer esses itens personalizados como uma forma de agradecimento às autoridades que visitam ou interagem com o tribunal.

A novidade foi recebida com um misto de humor e crítica nas redes sociais, onde alguns usuários questionaram os custos associados a esta nova empreitada, especialmente em um momento de austeridade econômica para muitos brasileiros. No entanto, Barroso não detalhou os custos envolvidos na produção desses artigos. A iniciativa reflete uma tentativa de modernização e aproximação do STF com outras instituições, embora também levante discussões sobre a adequação de tais gastos em uma corte que frequentemente é alvo de debates sobre transparência e eficiência.

Fonte: Metropoles / X

GRAVE: MINISTÉRIO DA SAÚDE DEIXA DE REPASSAR VERBA PARA PACIENTES RENAIS NO SUS

 

Bruno Santos/Folhapress
Bruno Santos/Folhapress

06 de janeiro de 2025 | 3 min de leitura 

Dados levantados pela coluna Painel, da Folha de S.Paulo, e confirmados pelo Conexão Política dão conta de que mais de 700 clínicas de diálise conveniadas do Sistema Único de Saúde (SUS), que atendem pacientes com doença renal crônica, estão sem receber verbas do governo federal desde dezembro do ano passado. 

O atraso afeta o atendimento de cerca de 110 mil pacientes com doença renal crônica em todo o país.

O valor devido ultrapassa R$ 400 milhões, recursos que deveriam ter sido transferidos a estados e municípios para custear o tratamento. O pagamento do Fundo Nacional de Saúde geralmente ocorre em até 30 dias após o fechamento do mês, seguido de um período adicional de 15 a 20 dias para que os valores cheguem às clínicas.

A situação é ainda mais crítica porque a maioria desses estabelecimentos depende quase exclusivamente da receita do SUS. Além disso, a tabela de valores praticada pelo sistema público está defasada em aproximadamente 30% em relação ao custo real da hemodiálise, segundo a Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplantes.

A entidade buscou esclarecimentos com o Ministério da Saúde e foi informada de que o problema decorre da implementação de um novo sistema de pagamento, que teria gerado entraves burocráticos.

“O que mais nos espantou é que não houve qualquer comunicado oficial de que haveria atraso no pagamento. Os gestores das clínicas estão em desespero e a desinformação só piora a situação”, afirmou o vice-presidente da associação, o nefrologista Leonardo Barberes.

Em nota, o Ministério da Saúde alegou que os recursos estão assegurados e que os repasses devem ser concluídos até o fim da semana, ficando à disposição das secretarias estaduais para encaminhamento às clínicas.

Fonte: Conexão Política

MAIOR JORNAL DO MUNDO REVELA QUE O GOOGLE DESISTIU DA META DE CONTRATAÇÃO DE MINORIAS

 


Angela Weiss/AFP
Angela Weiss/AFP

06/02/2025 | 4 min de leitura 

O Google extinguiu uma meta de contratação de grupos sub-representados e vai revisar alguns de seus programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), juntando-se a gigantes da tecnologia como Meta e Amazon que estão eliminando políticas de representatividade.

A mudança foi anunciada nesta quarta-feira (5) em um email enviado a funcionários que foi obtido pelo jornal The Wall Street Journal.

Grandes empresas americanas estão extinguindo ou afrouxando suas políticas de DEI em meio a um aumento da pressão conservadora com a eleição de Donald Trump e na esteira da decisão de 2023 da Suprema Corte de encerrar ações afirmativas em admissões universitárias.

A meta do Google de aumentar em 30% a proporção de minorias em cargos de liderança foi adotada em 2020 em meio aos protestos sobre o assassinato de George Floyd pela polícia.

No email, o gigante das buscas disse estar analisando decisões judiciais recentes e medidas de Trump voltadas à restrição de programas DEI no governo.

Segundo o Wall Street Journal, os resultados financeiros da controladora Alphabet divulgados na terça (4) ainda retiraram um trecho em que a empresa afirmava estar "comprometida em fazer da diversidade, equidade e inclusão parte de tudo o que fazemos". A frase esteve presente entre 2021 e 2024.

Relatório de diversidade de 2024 da empresa apontou que 5,7% de seus funcionários nos EUA eram negros e 7,5% eram latinos.

A empresa disse que vai continuar com grupos de recursos voltados para funcionários sub-representados. "Continuaremos a investir em estados por todo os EUA —e em muitos países no mundo—, mas no futuro não teremos mais as metas de longo prazo," dizia o email.

Em dezembro, a Amazon anunciou a suspensão de programas considerados datados. No mês seguinte, a Meta (dona do Facebook, Instagram e WhatsApp) também reduziu seus esforços em DEI em meio a um esforço maior de reconciliação com os conservadores. Também se juntaram ao movimento empresas como Walmart, McDonald’s e Boeing.

"O panorama legal e político acerca dos esforços pela diversidade, equidade e inclusão nos EUA está mudado", afirmou na ocasião a vice-presidente de recursos humanos da Meta, Janelle Gale, em um comunicado interno visto pela agência de notícias Reuters.

Outras empresas, porém, têm resistido. Entre elas estão a Apple e a gigante do varejo Costco. Ambas as empresas pediram aos seus acionistas que rejeitassem proposta do think thank National Center for Public Policy Research.

Fonte: Folha de S.Paulo

MÉDICOS USAM FURADEIRA EM PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS DE ORTOPEDIA


Reprodução/TV Globo
Reprodução/TV Globo

06/02/2025 | 1 min de leitura

Médicos do Hospital Nossa Senhora do Pari, no Centro de São Paulo, usam furadeiras domésticas em cirurgias ortopédicas. É o que mostram vídeos aos quais a TV Globo teve acesso. Nas imagens, é possível ver as furadeiras usadas pelos médicos com marcas de sangue e até com fios desencapados.

A associação Beneficente Nossa Senhora do Pari foi fundada em 2002 e é 100% credenciada pelo SUS para atendimentos ortopédicos. De acordo com um funcionário que não quis se identificar, a unidade usa as furadeiras em todos os procedimentos que exigem perfuração óssea.

O uso de furadeiras domésticas em cirurgias é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária desde 2008. Na nota técnica, emitida pelo órgão, o uso representa um grave risco para a saúde e constitui infração sanitária por se tratar de produto sem registro na Anvis
a.

Fonte: G1

AVISO IMPORTANTE: ESTÃO USANDO O NOME DO HOSPITAL BOM PASTOR E DE MÉDICOS PARA DAR GOLPE; ENTENDA


Fique atento! Não caia em golpes.

Estão enviando mensagens por zap pedindo dinheiro para familiares de pacientes internados no Hospital Bom Pastor - HBP.

O golpe funciona assim: a mensagem por zap pede dinheiro para procedimentos e medicamentos – inclusive citando o nome de remédio - como se fosse o médico que estivesse pedindo.

De acordo com a diretora do HBP, Rosana Morais, estão usando nome de médicos e a logomarca do Hospital Bom Pastor. “Já orientamos a família a procurar a polícia para as providências pertinentes”, explica Rosana.

O Hospital Bom Pastor não pede dinheiro porque o atendimento é 100% SUS.

Portanto, a população deve ficar atenta para não cair em golpes. Em caso de dúvidas, entre em contato com o HBP

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

GIGANTE DO AGRONEGÓCIO FECHA 70 LOJAS NO BRASIL DEVIDO A PREJUÍZO MILIONÁRIO

 


Arquivo
Arquivo

05/02/2025 | 3 min de leitura

A distribuidora de insumos Lavoro, uma das maiores em seu segmento no Brasil, anunciou o fechamento de 70 lojas no País.

A notícia foi dada pelo CEO da empresa, Ruy Cunha, logo após ele anunciar um prejuízo de R$ 267 milhões no primeiro trimestre do ano fiscal de 2025 (que começou em julho do ano passado).

Em Mato Grosso do Sul, a Lavoro tem quatro unidades, distribuídas nas cidades de São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e na capital, Campo Grande.

A Lavoro conta com 223 lojas físicas na América Latina. A maioria delas (187) está em território brasileiro, e outras 36, na Colômbia.

A empresa não informou quais lojas e em quais localidades serão fechadas.

“O plano de otimização da estrutura de distribuição reduz a densidade de lojas em alguns estados, porém mantém nossa capacidade de cobertura de mercado praticamente inalterada. A redução do número de lojas não implica em uma redução proporcional de vendedores, que, em sua maioria, apenas terão sua base alterada, mantendo sua carteira de clientes. Por outro lado, esperamos ganhos importantes em despesas e capital de giro ao longo dos próximos meses. Esse movimento foi iniciado há alguns meses e deve ser concluído no primeiro trimestre de 2025”, disse o CEO da Lavoro durante teleconferência.

O prejuízo anunciado pela Lavoro supera o resultado negativo que já havia sido detectado no mesmo período do ano fiscal 2024, realizado em 2023: R$ 71 milhões.

A receita consolidada da companhia caiu 13% em reais, totalizando R$ 2,05 bilhões, reflexo da deflação dos preços de insumos no Brasil e das dificuldades de liquidez enfrentadas pelo setor, segundo justificou a companhia.

A empresa, que é listada na bolsa norte-americana Nasdaq, teve uma queda ainda mais acentuada em dólares, de 24%, para US$ 370,2 milhões, afetada também pela desvalorização do real frente ao dólar.

Fonte: Correio do Estado

RACIOCÍNIO SELETIVO: STJ DECIDE QUE INJÚRIA RACIAL NÃO SE APLICA A PESSOAS BRANCAS

 


(foto: Lucas Pricken/STJ)
(foto: Lucas Pricken/STJ)

05/02/2025 | 3 min de leitura
 
A  Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta terça, 4, por unanimidade, não haver possibilidade do crime de injúria racial contra uma pessoa branca, termo popularizado como ‘racismo reverso‘.

Os ministros apreciaram o habeas corpus de um homem negro que foi denunciado pelo Ministério Público de Alagoas por ter enviado uma mensagem a um homem italiano chamando-o de “escravista cabeça branca europeia“, no contexto de que não teria sido remunerado por um serviço prestado ao estrangeiro.

Segundo o relator do caso, ministro Og Fernandes, não é possível a “interpretação de existência do crime de injúria racial contra pessoal, cuja pele seja de cor branca, quando tal característica for o cerne da ofensa“.

“Concedo a ordem de ofício para afastar qualquer interpretação que considere existente o crime de injúria racial quando se tratar de ofensa dirigida a uma pessoa de pele de cor branca, exclusivamente por esta condição, ficando anulados todos os atos praticados no feito originário.”

Para o ministro, contudo, já existe uma tipificação de “injúria simples” para o caso em que uma pessoa branca for ofendida por uma negra.

“Especificamente, em face da injúria racial, caracterizada pelo elemento de discriminação em exame, não se configura no caso em apreço, sem prejuízo do exame de eventual ofensa à honra, desde que sob adequada tipificação.”

No entendimento de Og Fernandes, a tipificação do crime de injúria racial mira a proteção de grupos historicamente discriminados o que, segundo o ministro, não se aplicaria a população brasileira branca.

“Não é possível acreditar que a população brasileira branca possa ser considerada como minoritária. Por conseguinte, não há como a situação narrada nos autos corresponder ao crime de injúria racial, diz trecho da decisão.

No julgamento, o colegiado rechaçou a possibilidade de “racismo reverso” e anulou todos os atos processuais contra o homem negro.

Fonte: O antagonista

PROJETO DE LEI GARANTE O SIGILO BANCÁRIO E IMPEDE TENTATIVAS DE TAXAR O PIX

 


Foto: Reprodução/Banco Central
Foto: Reprodução/Banco Central

05/02/2025 | 4 min de leitura

O Projeto de Lei nº 244/2025 visa a proteger o sigilo bancário de pessoas físicas e jurídicas e trava tentativas de taxar transações bancárias via Pix. A proposta foi apresentada pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos/RR), nesta terça-feira, 4.

“O sigilo bancário e fiscal é um direito constitucional do cidadão brasileiro, e não podemos permitir que normas infralegais violem essa garantia”, afirmou Mecias. “Nosso projeto de lei protege o contribuinte, assegura a privacidade de suas transações e impede que o Pix seja usado como ferramenta de monitoramento indevido pelo Estado.”

O projeto é dividido em seis artigos, que estabelecem normativas para garantir o sigilo bancário e fiscal aos brasileiros. A medida pretende reforçar algumas garantias constitucionais relacionadas às transações financeiras.

O Banco Central será responsável por criar mecanismos que impeçam a disponibilização de dados financeiros e fiscais dos pagadores de impostos por meio de “normas regulamentares abertas e sistêmicas”. Segundo a assessoria jurídica do senador, a ideia é impedir que normas sem clareza virem brechas para insegurança dos dados fiscais dos brasileiros.

O descumprimento da lei vai acarretar a responsabilização administrativa, civil e penal daquele que promover o vazamento das informações. Além disso, a lei proíbe a criação de taxas ou impostos sobre o Pix.

“Não incide tributo, seja imposto, taxa ou contribuição, no uso do Pix para transações financeiras realizadas por pessoas físicas e jurídicas”, afirma o projeto.

Pix e dinheiro em espécie

O projeto também propõe igualar os pagamentos por meio de Pix à vista ao pagamento em espécie. Dessa forma, os comerciantes não poderiam cobrar valores diferentes para receber por Pix ou por dinheiro vivo.

“A simplicidade e a eficiência do Pix, enquanto instrumento de democratização do acesso a serviços financeiros, justificam a proteção contra a criação de barreiras fiscais que possam desincentivar sua utilização”, diz Mecias, no documento.

O projeto foi apresentado depois da repercussão negativa da mudança da fiscalização pela Receita Federal sobre movimentações bancárias. Em janeiro, o órgão havia anunciado que iria receber dados de operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento sobre transações financeiras acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e acima de R$ 15 mil para empresas.

A Receita decidiu revogar a medida dias depois do anúncio, por causa da repercussão negativa nas redes sociais.

Fonte: Revista Oeste

ARGENTINA TAMBÉM CONFIRMA SUA SAÍDA DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

 


REUTERS
REUTERS

05/02/2025 | 2 min de leitura

A Argentina anunciou a saída da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira (5). A informação foi confirmada pelo porta-voz da presidência Manuel Adorni.

Segundo o porta-voz, o presidente argentino, Javier Milei, instruiu o ministro das Relações Exteriores, Gerardo Werthein, a retirar a participação da Argentina na OMS por conta de “diferenças sobre a gestão sanitária” principalmente durante a pandemia da Covid-19. Adorni disse que a organização e o ex-presidente, Alberto Fernández, levou o país “ao maior confinamento da história da humanidade e à falta de independência da influência política de alguns estados”.

Ele acrescentou que a Argentina não vai permitir que uma organização internacional intervenha na soberania do país e muito menos na saúde.

Adorni também afirmou que o governo não recebe financiamento da OMS para a gestão nacional da saúde e, portanto, a medida não representa uma perda de fundos para o país nem afeta a qualidade dos serviços. “Pelo contrário, dá ao país maior flexibilidade para implementar políticas adaptadas ao contexto e aos interesses exigidos pela Argentina, bem como maior disponibilidade de recursos, reafirmando nosso caminho em direção a um país com soberania também em questões de saúde”, disse ele.

A decisão da Argentina acontece após Donald Trump anunciar a saída dos Estados Unidos da organização.

Fonte: CNN Brasil