Em nota, empresa diz que média de reajuste é de 8% e refere-se ao aumento dos custos para a prestação do serviço, tais como combustível, pessoal e aluguéis de imóveis
O acréscimo 17 vezes
superior à inflação do último ano – apurada em 2,95% – gerou indignação no
Twitter. Cerca de 10 mil postagens com a hashtag #FreteAbusivoNão foram
publicados na rede social até às 18h desta terça-feira.
O aumento afetaria mais
ainda os consumidores que moram longe dos grandes centros, locais para os quais
as taxas são mais caras. O mesmo vale para quem mora em zonas consideradas de
risco, devido aos índices de violência.
Segundo dados do Mercado
Livre, o reajuste faria o frete brasileiro ser 42% mais caro do que o da
Argentina, 160% maior que o cobrado no México e 282% superior ao da
Colômbia.
Em 2017, o e-commerce
cresceu 12% no Brasil e movimentou R$ 59,9 bilhões, de acordo com dados da
Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Para este ano, a
previsão é de que a expansão seja de 15%.
Outro lado
Em nota, os Correios informaram que a média de reajuste é de 8% para
objetos postados entre capitais e nos âmbitos local e estadual, que representam
a grande maioria das postagens realizadas na empresa.
“Cabe ressaltar que o reajuste não é para os preços de e-commerce, mas para os serviços de encomendas dos Correios, também utilizados pelo e-commerce. Trata-se de uma revisão anual, a exemplo do previsto em contrato. A definição dos preços é sempre baseada no aumento dos custos relacionados à prestação dos serviços, que considera gastos com transporte, pagamento de pessoal, aluguéis de imóveis, combustível, contratação de recursos para segurança, entre outros”, diz trecho da nota.
Ainda de acordo com os Correios, a comparação de preços com países vizinhos é “tendencioso e pode e levar o consumidor a acreditar em uma falsa premissa”. O argumento é que a Argentina e a Colômbia são muito menores territorialmente que o Brasil. “Os desafios de transporte em um país com dimensões continentais são muito maiores e os custos para manter a presença dos Correios em todo o território nacional são altíssimos”, continua a nota.
“Cabe ressaltar que o reajuste não é para os preços de e-commerce, mas para os serviços de encomendas dos Correios, também utilizados pelo e-commerce. Trata-se de uma revisão anual, a exemplo do previsto em contrato. A definição dos preços é sempre baseada no aumento dos custos relacionados à prestação dos serviços, que considera gastos com transporte, pagamento de pessoal, aluguéis de imóveis, combustível, contratação de recursos para segurança, entre outros”, diz trecho da nota.
Ainda de acordo com os Correios, a comparação de preços com países vizinhos é “tendencioso e pode e levar o consumidor a acreditar em uma falsa premissa”. O argumento é que a Argentina e a Colômbia são muito menores territorialmente que o Brasil. “Os desafios de transporte em um país com dimensões continentais são muito maiores e os custos para manter a presença dos Correios em todo o território nacional são altíssimos”, continua a nota.
Os Correios alegam
ainda problemas relacionados à segurança pública para justificar o aumento no
frete. Como exemplo, cita o Rio de Janeiro, cidade em que a entrega de
mercadorias sofreu “altíssimo impacto” em razão de medidas para manter a
integridade dos empregados, das encomendas e até da sede da estatal. Na capital
fluminense, foi estabelecida uma cobrança emergencial de R$ 3 – taxa que pode
ser suspensa a qualquer momento.
Dê: EM