Neste ano, o América perdeu para o Atlético três vezes: 3 a 0, na fase classificatória do Campeonato Mineiro; o time ainda foi batido pelo Galo nas semifinais do Estadual, por 1 a 0 e 2 a 0. No clássico contra o Cruzeiro – adversário que o Coelho terá pela frente no Brasileiro somente em 18 de julho, pela 13ª rodada -, o revés foi por 1 a 0, no Mineiro.
O técnico do América, Enderson Moreira, minimizou os resultados em clássicos nesta temporada e considerou que decisões da arbitragem favoreceram o Atlético nos jogos. As situações citadas pelo treinador começaram na primeira fase do Estadual. O auxiliar Guilherme Dias Camilo validou um gol atleticano e anulou um do América em lances praticamente iguais, em que a bola pode ter entrado por milímetros ou ainda ter alguma parte sobre a linha. Já no primeiro jogo da semifinal, dois gols do time alviverde foram anulados por impedimento, sendo um de forma equivocada.
“Estamos num campeonato de pontos corridos. Nada adianta ganhar um clássico e perder todos os outros jogos. Em 2016 (ano em que o América foi rebaixado), nós ganhamos do líder do campeonato, que era o Santos, e não adiantou nada. Temos de viver cada jogo da melhor maneira possível. Poderíamos ter conquistado resultados diferentes em jogos contra o Atlético. Tivemos problemas de erros de arbitragem que foram decisivos, e a gente se esquece um pouco disso. Podia ser uma história completamente diferente, mas faz parte”, comentou.
Enderson também criticou a maratona de jogos no Campeonato Brasileiro antes da pausa durante a Copa do Mundo da Rússia. O treinador ainda citou o azar de o América pegar adversários mais ‘descansados’.
Na vitória sobre o Atlético-PR, Enderson Moreira várias alterações no time do América, que teve boa atuação. O treinador explicou a dinâmica do grupo em relação à titularidade e comentou as chances de o atacante Rafael Moura e o volante Leandro Donizete, lesionados, voltarem ao time no confronto com o Altético.
“Não gosto de falar de titular ou reserva. A gente tem um elenco muito homogêneo. A diferença entre um ou outro é apenas de característica. É claro que a gente não gosta de mudar a equipe interina, pois tem de ser algo gradativo. Eu acho que temos de ter o entendimento de quem está entrando, com ideias e propostas de jogo. Temos feito boas apresentações mesmo com essas mudanças. Os dois (Rafael Moura e Leandro Donizete) têm boas chances de participar do jogo. A gente pode ter algum retorno, mas não é garantido”, concluiu.
Dê: EM