quinta-feira, 18 de outubro de 2018

POLÍCIA CUMPRE MANDATOS DE PRISÃO EM VARGINHA E ELÓI MENDES - "Operação Calhambeque", visa desarticular quadrilhas ligadas ao roubo e desmanche de veículos




O Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), e a Polícia Militar deflagraram a segunda fase da Operação Calhambeque. Três pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (17) em Varginha (MG) e Elói Mendes (MG). A ação combate a receptação de carros e peças roubados, furtados ou vindos de fraudes de seguradoras.
De acordo com a Polícia Militar, um dos sete mandados expedidos pela Justiça foi cumprido na cadeia de Elói Mendes. O suspeito já estava preso e teve sua assinatura colhida.
"Foi denunciado novamente o líder da organização criminosa, que se encontra preso em Elói Mendes, foram denunciadas ainda pessoas que são funcionárias, que executavam o serviço de desmanche de veículos, transporte de veículos produtos de crime e também venda de peças de veículo com sinais identificadores adulterados", diz o promotor Daniel Ribeiro Costa.
Outros três suspeitos já haviam sido encaminhados para a delegacia de plantão de Varginha. Três pessoas estão foragidas.
"Foram também denunciadas pessoas que são líderes de organizações criminosas em Varginha, que ou cediam o espaço para que os veículos fossem desmontados e também auxiliavam no transporte de peças, cedendo veículos próprios para que essas peças fossem transitadas entre Varginha e Elói Mendes", completa o promotor.
As três pessoas que foram presas nesta quarta-feira foram levadas para o presídio de Elói Mendes.

                         Operação Calhambeque
A operação pretende desmantelar uma organização criminosa que atua nos estados de Minas Gerais e São Paulo. Na primeira fase, os suspeitos foram denunciados por crimes de receptação qualificada, estelionato, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e organização criminosa.
Durante as investigações, alguns veículos roubados foram localizados e foram realizadas 12 prisões em flagrante. As investigações apontaram ainda para outros crimes cometidos pela organização criminosa, como receptação qualificada, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e corrupção de menores.
Os suspeitos realizavam desmanche e vendiam as peças em estabelecimentos locais. A Confederação Nacional de Empresas e Seguros estima que as ações criminosas geraram um prejuízo em 2016 que chegou a R$ 520 milhões.




Operação Calhambeque combate organização criminosa no Sul de MG — Foto: Manoela Borges/EPTV

Dê: G1