Um plano de contingência para acidentes
com a PCH (Pequena Central Hidrelétrica) Boa Vista 2, de Varginha (MG), começou
a ser implantado nesta segunda-feira (18).
A ideia é preparar os moradores
tanto da cidade como da região que poderia ser afetada para um possível
rompimento da barragem que forma a represa do local.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o trabalho será dividido em três etapas:
1.
cadastramento das famílias que moram
abaixo da barragem.
2.
elaboração do plano de ação de
emergência e apresentação para a população
3. simulação de acidente junto aos moradores.
4.
Os trabalhos estão sendo realizados pelo
Corpo de Bombeiros, por membros da Defesa Civil de Varginha e Elói Mendes e
também por funcionários da CPFL Renováveis, que é responsável pela represa.
Primeira fase
Na primeira fase, iniciada nesta
segunda-feira, membros do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e funcionários da
PCH estão visitando caras de moradores às margens do rio para fazer um
cadastramento. A ideia é saber quantas pessoas moram na área e as necessidades
especiais em relação à mobilidade.
"Nós queremos saber, nas casas, se
o morador realmente mora ou se ele fica só no fim de semana, quantas pessoas
moram na casa, a idade dessas pessoas. Se existem problemas de mobilidade, se
existe alguma pessoa com deficiência, especial, que precise de algum auxílio
para sair de casa. Então está sendo feito todo esse cadastro agora, cadastro
prévio, para a gente saber qual é a realidade das pessoas que moram na
proximidade da PCH Boa Vista 2", explicou o tenente Douglas Rotondo, do
Corpo de Bombeiros.
Ainda de acordo com o tenente, um estudo
hidrológico e o mapeamento da área que possivelmente ficaria alagada caso aconteça
o rompimento da barragem foi realizado. Agora a ideia é usar as informações dos
moradores para traçar planos mais detalhados.
"Esse levantamento já foi feito,
das rotas, agora vai ser complementado com essa visita à população. E,
posteriormente, nós vamos levar essa informação à população e dizer para cada
pessoa: 'você mora aqui, se acontecer qualquer coisa, você vai correr para essa
direção, vai aguardar nesse ponto, que vai chegar o socorro'", disse .
Sem riscos
Ainda de acordo com o tenente Rotondo,
neste momento não existe risco de rompimento na represa e o trabalho está sendo
realizado pensando na segurança futura dos moradores.
De acordo com os bombeiros, todo o
processo de implantação do plano de contingência deve ser finalizado ainda no
primeiro semestre de 2019.
Por: G1