Foto ilustrativa |
NÃO É NO
BRASIL. Muito menos é culpa do governo.
A saída da Ford do Brasil e o que, mais uma vez, a “mídia do ódio” omite
A decisão de
encerrar a produção de veículos de passeio É GLOBAL e já foi tomada há DOIS
ANOS.
É um
raciocínio simples.
A montadora
americana reina absoluta entre as picapes e utilitários. A "F-Series"
é um fenômeno comercial e há vários anos emplaca a menor caminhonete da linha,
a F-150, como o veículo mais vendido dos EUA.
Com os
veículos leves, porém, a história não se repete. Além de não serem os modelos
preferidos nas Terras do Tio Sam, vêm sofrendo fortíssima concorrência das
montadoras europeias e asiáticas.
Na Europa,
de onde vêm a maioria dos projetos da montadora que são comercializados no
Brasil (ou vocês imaginam um "red neck" do Colorado dirigindo um
Ka?), a situação é ainda pior.
Dinamarca,
Noruega, França, Espanha, Alemanha e Reino Unido já anunciaram a proibição da
venda de carros a combustão em um futuro próximo. A intenção da UE é estender a
proibição para todos os países do continente, até 2040.
Ou seja: Em
vez de fazer investimentos multimilionários, como a Volvo, que está investindo
mais de 800 milhões de Euros no desenvolvimento de carros elétricos, a marca do
oval azul resolveu apostar no seu know-how e restringir suas operações ao que
faz muito bem: Caminhonetes, SUVs e o lendário Mustang.
Os
"emocionados" jornalistas brasileiros rapidamente se uniram em coro
para criticar as políticas econômicas do governo e responsabilizar Bolsonaro e
Paulo Guedes pelo encerramento da produção no Brasil. Mas, mais uma vez, é a
grande mídia escondendo fatos e disseminando desinformação.
A verdade é
que não é nada pessoal. Sorry, dear friends!
DO: JORNAL CIDADE