terça-feira, 26 de janeiro de 2021

EXÉRCITO REVELA QUAIS SÃO AS CIDADES QUE DISPUTAM A ESA COM STª MARIA/RS

Em fevereiro e março, comitiva de militares responsável pelo projeto voltará a visitar os municípios

      Foto: ILUSTRAÇÃO

Contar com um campo de instrução para atividades militares também conta a favor de Santa Maria na corrida pelo investimento.

O Exército Brasileiro (EB) revelou nesta segunda-feira, 25, quais são as outras duas cidades brasileiras que avançaram ao lado de Santa Maria para a segunda fase do processo que irá escolher o local que receberá a nova Escola de Formação de Sargentos das Armas (ESA). São elas: Ponta Grossa, no Paraná, e Recife, em Pernambuco

Os três municípios foram selecionados dentre 16 visitados pela comissão responsável pelo projeto ao longo do ano passado. 

Em fevereiro e março de 2021, o grupo de militares voltará às cidades. De acordo com o texto enviado pela Assessoria de Comunicação do Departamento de Educação e Cultura do EB, "além dos aspectos técnicos a serem discutidos, serão retomadas as negociações com representantes dos governos estaduais e municipais para eventuais contrapartidas que poderão ser oferecidas". 

Nesta segunda fase, serão levados em conta as necessidades físicas para a instalação da escola.

Entre as prioridades que precisam ser contempladas, estão a possibilidade de construção de moradia para o corpo permanente de militares (professores e demais funcionários), instalação hospitalar e hotel de trânsito.

Santa Maria, por exemplo, já possui o Hospital Geral do Exército (HGeSM) e o hotel de trânsito na Avenida Liberdade. "Serão analisadas, ainda, demandas que dependem de outros órgãos e de apoio local, como rede elétrica, redes de água e esgoto, vias públicas de acesso ao local, rede de internet, telefonia, entre outras", completa a assessoria. 

                                                     PREVISÃO

A definição da cidade que receberá a escola, que deve atender 2 mil alunos em regime de internato, depende de aval do Comando do Exército. Entretanto, os estudos do grupo de trabalho serão concluídos até o fim deste ano, inclusive, apresentando a perspectiva de custos financeiros para o EB.

Somados salários e outros investimentos que devem ser feitos pelo órgão de defesa no projeto, o Coração do Rio Grande pode ter a injeção de até R$ 250 milhões na economia. 

DO: DSM