Em fevereiro e março, comitiva de militares responsável pelo projeto voltará a visitar os municípios
Foto: ILUSTRAÇÃO
Contar com um campo de instrução para atividades militares também conta
a favor de Santa Maria na corrida pelo investimento.
O Exército Brasileiro (EB) revelou nesta segunda-feira, 25, quais são as outras duas cidades brasileiras que avançaram ao lado de Santa Maria para a segunda fase do processo que irá escolher o local que receberá a nova Escola de Formação de Sargentos das Armas (ESA). São elas: Ponta Grossa, no Paraná, e Recife, em Pernambuco.
Os três municípios foram
selecionados dentre 16 visitados pela comissão responsável pelo projeto ao
longo do ano passado.
Em fevereiro e março de 2021, o grupo de militares
voltará às cidades. De acordo com o texto enviado pela Assessoria de
Comunicação do Departamento de Educação e Cultura do EB, "além dos
aspectos técnicos a serem discutidos, serão retomadas as negociações com
representantes dos governos estaduais e municipais para eventuais
contrapartidas que poderão ser oferecidas".
Nesta segunda fase, serão levados em conta as
necessidades físicas para a instalação da escola.
Entre as prioridades que
precisam ser contempladas, estão a possibilidade de construção de moradia para
o corpo permanente de militares (professores e demais funcionários), instalação
hospitalar e hotel de trânsito.
Santa Maria, por exemplo, já possui o Hospital Geral do Exército (HGeSM) e o hotel de trânsito na Avenida Liberdade. "Serão analisadas, ainda, demandas que dependem de outros órgãos e de apoio local, como rede elétrica, redes de água e esgoto, vias públicas de acesso ao local, rede de internet, telefonia, entre outras", completa a assessoria.
PREVISÃO
A definição da cidade que receberá a escola, que deve atender 2 mil alunos em regime de internato, depende de aval do Comando do Exército. Entretanto, os estudos do grupo de trabalho serão concluídos até o fim deste ano, inclusive, apresentando a perspectiva de custos financeiros para o EB.Somados salários e outros investimentos que devem
ser feitos pelo órgão de defesa no projeto, o Coração do Rio Grande pode ter a
injeção de até R$ 250 milhões na economia.
DO: DSM