A matemática é exata. Quanto mais pessoas forem vacinadas ao mesmo tempo, melhor!
Covid-19: Governo simplifica entrada de vacinas no Brasil
Foto: Reprodução/Agência Câmara
O ano de 2021 começou com forte expectativa mundial pela vacinação
frente à epidemia da Covid-19.
Todos os Governos estão se movimentando na busca de alternativas de
vacinação para suas populações. No Brasil ficou definido que tão logo tenhamos
uma vacina aprovada pelo Órgão Regulador brasileiro (Agência de Vigilância
Sanitária – ANVISA) a vacina será disponibilizada de forma gratuita e não
obrigatória.
Nosso Plano Nacional de Imunização contempla quatro fases trazendo as
prioridades de acordo com estudo multidisciplinar. Essas prioridades passam por
profissionais da área de saúde, idosos, profissionais de segurança pública,
educação e demais grupos de riscos.
Importante salientar que determinados grupos sociais como crianças,
adolescentes e grávidas não participaram dos estudos clínicos para avaliação da
eficácia e risco das vacinas, logo, estes grupos não serão vacinados.
No Brasil outra polêmica se avizinha.
A Associação Brasileira de Clínicas de Vacina (ABCVAC) declarou
recentemente que pretende fazer a compra de 5 milhões de doses da vacina
Indiana Covaxin.
A ABCVAC, congrega 200 associadas e representa 70% das empresas do setor
de vacinação no Brasil.
Críticos alegam que empresas privadas oferecendo vacinação no Brasil
seria “os ricos tendo privilégios e furando a fila dos pobres”.
Defensores alegam que “quem tiver condições de se vacinar por conta
própria na verdade irá sair da fila do Sistema Único de Saúde e agilizar o
atendimento de quem necessita do serviço de forma gratuita”.
Nossa opinião é claramente favorável a possibilidade de termos vacinação
de forma pública e privada, pois além de realmente diminuir a fila de vacinação
na rede pública mais pessoas serão vacinação ao mesmo tempo, logo,
naturalmente, a tão sonhada “imunização natural ou de rebanho” chegará de forma
mais rápida.
Todos os países desenvolvidos do mundo irão tratar o tema desta forma,
achar que só o Governo pode tratar deste assunto e deixar de lado o setor de
saúde privado é um erro.
É um pensamento pequeno e simplista imaginar que os esforços de
vacinação nos setores públicos e privados dentro de um mesmo país sejam ações
excludentes, muito pelo contrário, é claramente uma ação complementar, uma
importante ação complementar.
Ao longo de 2021 teremos inúmeras vacinas aprovadas nos órgãos de
regulação dos países, a capacidade de produção de vacinas não deve ser um
problema. Talvez o maior desafio dos governos será tratar da regulação da
vacinação, de forma pública e privada, além da logística de distribuição, armazenamento,
produção de EPIs e demais insumos médicos.
Mais importante que alimentar está inútil polêmica é ficarmos atentos e
cobrarmos dos Governos, em todas as esferas, que se preparem para, de forma
eficiente e eficaz, cumprirem com agilidade o Plano Nacional de Imunização.
Vamos em frente!