quarta-feira, 16 de outubro de 2024

BENEFÍCIOS: GOVERNO VAI MEXER NO 'SEGURO DESEMPREGO'


Diogo Zacarias/MF/Divulgação
Diogo Zacarias/MF/Divulgação
 
16/10/2024 | 3 min de leitura

Fernando Haddad e Simone Tebet deverão levar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, propostas de para contenção de despesas. Os supersalários de funcionários públicos, que envolvem remunerações que superam o teto do funcionalismo, atualmente de R$ 44 mil, estão na mira da equipe econômica do governo e fazem parte do pacote de ajuste fiscal planejado.

Estudos para alterar as políticas de proteção ao trabalhador: como o desenho do seguro-desemprego e a multa de 40% do FGTS para demissões sem justa causa estão em pauta. 

Usar parte da multa do FGTS que é paga pelo empregador para “bancar” o seguro-desemprego é provável, com isso, o governo gastaria menos com o benefício. 

O seguro-desemprego custou R$ 47,7 bilhões em 2023, e foi para R$ 52,1 bilhões na atualização de 2024 feita em agosto. Em 2025, a previsão é que chegue a casa dos R$ 56 bilhões.

Nesta terça-feira, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, se reuniram para tratar da próxima etapa do programa de revisão de gastos, especificamente sobre as medidas estruturais para a contenção das despesas obrigatórias. 

 Fonte: Veja

 

HORÁRIO DE VERÃO NÃO SERÁ IMPLEMENTADO EM 2024

O governo Lula decidiu que o horário de verão não será retomado em 2024, após avaliar os efeitos econômicos e energéticos da medida. 

Em reunião realizada nesta quarta-feira (16), foi determinado que o impacto financeiro não justifica o ajuste de horário, mantendo-se o horário padrão em todo o país. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já havia afirmado que a mudança só ocorreria se fosse “estritamente necessária”.

Durante o anúncio, Silveira destacou que a decisão foi tomada com cautela. “Reunimos especialistas em dez ocasiões nos últimos 45 dias para debater o tema. Concluímos que não é necessário implementar o horário de verão neste ano. Nossa segurança energética está garantida, e começamos a observar uma recuperação, embora ainda modesta, de nossas reservas hídricas”, explicou. No entanto, ele ressaltou que a possibilidade de adoção do horário de verão em 2025 será reexaminada.

O ministro também destacou o papel do planejamento na melhoria da situação hídrica. “Não foi apenas a ‘ajuda de São Pedro’, mas o planejamento adequado que nos permitiu alcançar 11% a mais de água em nossos reservatórios de cabeceira”, declarou.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) havia recomendado a volta do horário de verão, argumentando que a medida poderia ser crucial para enfrentar a crise hídrica.

O país enfrenta a pior seca desde 1950, e o horário de verão poderia reduzir a demanda de energia em até 2% durante o início da noite, período de maior consumo. Estimativas indicam que essa redução poderia gerar uma economia de até R$ 400 milhões, ao diminuir o uso de termelétricas. Veja a coletiva abaixo!

COM: INFORMAÇÕES DO DOL

PRESSÃO '12 X 8' PASSOU A SER CONSIDERADA ALTA POR MÉDICOS: ENTENDA

 


Getty Images
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16/10/2024 
 
No início de setembro, milhares de médicos do mundo inteiro se reuniram em Londres, no Reino Unido, para participar do Congresso Europeu de Cardiologia. E uma das grandes novidades do evento foi a divulgação das novas diretrizes de hipertensão, um documento que guia os critérios de diagnóstico e tratamento da pressão alta.

O novo consenso entre especialistas da área simplifica alguns conceitos, introduz uma nova categorização dos pacientes e recomenda um tratamento mais intenso logo nos primeiros estágios da doença.

Em resumo, as novas diretrizes europeias classificam como:

- Pressão arterial não elevada: abaixo de 120 por 70 milímetros de mercúrio (mmHg) - o popular "12 por 7".
- Pressão arterial elevada: entre 120 por 70 mmHg e 139 por 89 mmHg (de 12 por 7 a "quase" 14 por 9).
- Hipertensão arterial: maior que 140 por 90 mmHg (acima de 14 por 9).

Vale destacar que esses números levam em conta a medida da pressão feita no consultório, por um especialista.

Até então, os cardiologistas costumavam dividir esses índices em seis categorias: ótimo (abaixo de 120 por 80 mmHg), normal (entre 120 por 80 e 129 por 84 mmHg), pré-hipertensão (entre 130 por 85 e 139 por 89 mmHg), hipertensão estágio 1 (entre 140 por 90 e 159 por 99 mmHg), hipertensão estágio 2 (entre 160 por 100 e 179 por 109 mmHg) e hipertensão estágio 3 (acima de 180 por 110 mmHg).

Segundo os autores da diretriz, a simplificação dos termos e a criação de uma nova categoria clínica - "pressão arterial elevada" - têm como objetivo intensificar o tratamento em estágios iniciais, para que a pressão arterial fique dentro da meta especialmente entre pessoas com risco aumentado de doenças cardiovasculares.

"A nova categoria reconhece que as pessoas não passam de uma pressão arterial normal num dia para a hipertensão no outro", justifica Bill McEvoy, professor da Universidade de Galway, na Irlanda, e um dos autores do novo consenso.

"Na maioria dos pacientes, há uma mudança gradual e constante [da pressão arterial]. Diferentes subgrupos, como por exemplo, aqueles que apresentam maior risco de desenvolver problemas cardiovasculares, poderiam se beneficiar de um tratamento mais intensivo antes que a pressão arterial deles atinja o limite tradicional da hipertensão", complementa ele, num comunicado divulgado à imprensa.

Rhian Touyz, professor da Universidade McGill, no Canadá, e outro responsável pelas novidades, acrescenta que "os riscos associados ao aumento da pressão arterial começam quando os níveis da pressão sistólica [o primeiro número da fórmula] ainda estão abaixo de 120 mmHg".

As novas classificações também alteram os esquemas de tratamento medicamentoso e os cuidados de estilo de vida.

Entre elogios e críticas, um problema monumental
O descontrole da pressão arterial é o principal fator de risco por trás de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

"As doenças cardiovasculares são as que mais matam no Brasil e no mundo. No nosso país, por exemplo, uma pessoa morre a cada 90 segundos por causa de algum problema no coração ou nos vasos sanguíneos", estima o médico Fábio Argenta, membro do Conselho de Ética Profissional e do Comitê de Comunicação da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

"A hipertensão é o principal fator de risco não apenas para infarto e AVC, mas também está relacionada com insuficiência cardíaca, insuficiência renal, cegueira e até demência", pontua o especialista.

E é curioso pensar como algo tão relevante - e tão frequente - não chama a atenção e não é visto como uma grande ameaça pela maioria das pessoas.

O médico Carlos Alberto Machado, assessor científico da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), calcula que quase 1,2 bilhão de pessoas sofrem com a hipertensão no planeta.

"O grande problema é que mais da metade nem sabe que é hipertensa. Entre aquelas que sabem, só metade faz o tratamento. E entre quem faz tratamento, apenas metade tem a pressão controlada", resume o cardiologista.

Para o especialista, as mudanças nas diretrizes europeias ajudam a chamar atenção para o aumento da pressão arterial, mesmo que ela ainda não tenha alcançado os índices compatíveis com um quadro de hipertensão.

Argenta informa que a SBC já estava trabalhando para renovar as diretrizes brasileiras de hipertensão. O novo documento deve ser publicado no país durante o primeiro semestre de 2025.

"As diretrizes de Europa e Brasil costumam andar juntas, então há uma tendência de que a nossa atualização siga pelo mesmo caminho", adianta ele.

"Precisamos levantar a bandeira de que o adequado não é mais o 12 por 8. De agora em diante, é preciso estar de 12 por 7 para baixo. Esse é o novo normal", complementa o cardiologista.

O médico Luiz Bortolotto, diretor da Unidade de Hipertensão do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, critica a criação da categoria "pressão elevada".

"A população e os próprios médicos podem ficar confusos. É muito difícil colocar na cabeça das pessoas que uma pressão acima de 120 por 70 mmHg é elevada e qual será o impacto disso", avalia ele.

A estratificação de risco da pressão alta
Mas o que todas essas mudanças de critérios significam na prática?

Para aqueles que estão com a pressão arterial não elevada, vida normal: não é preciso fazer nada em específico.

Para os hipertensos, não há dúvidas de que é necessário começar um tratamento medicamentoso, além de incentivar uma série de mudanças no estilo de vida — sobre as quais falaremos adiante— para diminuir o risco de vários problemas de saúde.

Já para os que caíram na categoria "pressão elevada" —quando os números ficam entre 120 por 70 e 139 por 89 mmHg—, a recomendação da nova diretriz é passar pela chamada "estratificação de risco".

Em resumo, o médico vai avaliar uma série de indicadores de saúde para estimar a probabilidade de o indivíduo sofrer algum desfecho cardiovascular mais grave (como infarto ou AVC).

Na hora de fazer essa conta, os especialistas consideram questões como o diagnóstico de outras doenças cardíacas ou a presença de outras enfermidades crônicas, como diabetes tipo 2, colesterol elevado, obesidade...

Se o risco de o paciente sofrer algum desfecho cardiovascular nos próximos dez anos ficar abaixo de 5%, a recomendação é promover uma série de mudanças de estilo de vida e reavaliar a pressão arterial em um ano.

Agora, se esse risco superar os 10%, o documento europeu indica fazer as mudanças de estilo de vida e, após três meses, iniciar o tratamento medicamentoso para os indivíduos cuja pressão seguir acima de 130 por 80 mmHg.

Já para o grupo em que risco varia entre 5 e 10%, o médico deve considerar fatores relacionados à etnia, sexo, deprivação socioeconômica, doenças autoimunes, entre outros, para definir o melhor caminho - testar as mudanças de estilo de vida por um ano ou fazer uma reavaliação após três meses para checar a necessidade de entrar com os remédios.

Manter-se no peso (ou emagrecer), adotar uma dieta variada e equilibrada, ter uma rotina regular de atividade física, não fumar, evitar bebidas alcoólicas e reduzir o consumo de sal são as recomendações clássicas para baixar a pressão.

Mas a diretriz europeia trouxe duas novidades relevantes nessa seara. Primeiro, aumentar o consumo de alimentos ricos em potássio - que, ao contrário do sódio encontrado no sal de cozinha, abaixa a pressão.

Em segundo lugar, investir em treinamentos isométricos e de resistência, como os exercícios feitos na academia.

Remédio em dobro para controlar a pressão?
Outro destaque das novas diretrizes europeias envolve uma "intensificação do esquema terapêutico".

Na maioria dos casos, a orientação é já iniciar o tratamento com dois remédios de classes farmacológicas distintas, como a dos diuréticos, dos antagonistas adrenérgicos, dos beta-bloqueadores, dos bloqueadores de canais de cálcio, entre outros.

"Uma das principais causas das baixas taxas de controle da hipertensão no mundo é o fato de o médico muitas vezes insistir em usar apenas um remédio. Isso é o que chamamos de inércia terapêutica", observa Machado.

Acompanhamento e diagnóstico da hipertensão
Mas como fazer o diagnóstico de pressão elevada ou hipertensão? Existe um momento da vida ou uma periodicidade para fazer essa medição? 

"Acima dos três anos de idade, a criança deve ter a pressão arterial aferida pelo pediatra", responde Argenta.

"Da infância até os 40 anos, esse exame precisa ser repetido a cada três anos", complementa o cardiologista.

Dos 40 anos em diante, o ideal é medir a pressão pelo menos uma vez a cada 12 meses, dizem os especialistas.

Essa regularidade é importante porque a hipertensão não costuma dar sintomas, especialmente nas fases iniciais.

Com informações de Folha de São Paulo

“PIANO POP IN CONCERT”: ESPETÁCULO ACONTECER NESTA QUINTA-FEIRA NO THEATRO CAPITÓLIO


O Theatro Municipal Capitólio recebe nesta quinta-feira (17/10), às 20h, o espetáculo Piano Pop In Concert, com o pianista Rogério Koury. 

No repertório, canções de ícones como Stevie Wonder, Elton John, Abba, Bee Gees, A-ha, Coldplay, Beatles, além de temas de filmes famosos, baladas pop românticas dos anos 70, 80 e 90 e composições da música popular brasileira.

Os ingressos custam R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia entrada). A compra pode ser feita pela Plataforma Sympla (https://www.sympla.com.br/evento/rogerio-koury-piano-pop-in-concert/2491956).

Rogério Koury traz consigo uma fusão magistral entre a música erudita e a popular. Koury faz uma verdadeira jornada musical em piano solo e resgata grandes sucessos que marcaram épocas e permanecem eternizados em nossas lembranças.

Com 30 anos de carreira e mais de 20 álbuns gravados, Rogério Koury é uma das grandes referências do piano-pop brasileiro. Apesar de imprimir arranjos sofisticados e alta técnica pianística, toca com suavidade de maneira clara, sempre preservando a originalidade das melodias.

Possui ainda uma presença de palco envolvente e informal que convida o público a participar ativamente de sua performance

ÚLTIMO DIA PARA SACAR “DINHEIRO ESQUECIDO” NOS BANCOS; ACESSE LINK PARA FAZER CONSULTA


Ainda restam R$ 8,6 bilhões disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central(BC)

Dinheiro (Foto: Joel Santana/Pixabay)
Dinheiro (Foto: Joel Santana/Pixabay)

Hoje (16) é o último dia para sacar o “dinheiro esquecido” em bancos ou instituições financeiras. A consulta e retirada dos recursos deve ser realizada exclusivamente pelo Sistema de Valores a Receber (SVR), do Banco Central. Pela plataforma é possível checar se pessoas físicas, jurídicas e até falecidos possuem saldos para recolhimento.

E se o saque não for feito até o dia 16?

Após a data final, o governo vai recolher os saldos para integrar ao Tesouro Nacional.

Como consultar e receber valores esquecidos

Para saber se há recursos a receber, o correntista deve acessar o site do SRV e fornecer dados como CPF, para pessoa física, e CNPJ, para pessoa jurídica. 

Quem tem mais de R$ 100 para receber precisa ativar o duplo fator de autenticação.

Se houver recursos e a solicitação for realizada via sistema do Banco Central, é necessário fornecer chave Pix do titular para depósito. O valor será enviado em até 12 dias úteis, mas a instituição pode entrar em contato pelo telefone ou pelo e-mail indicado para confirmar informações.

Para consultar valores a receber de pessoas falecidas, é preciso ter em mãos o CPF do titular, ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal, além de aceitar um termo de responsabilidade.

TOYOTA SEGUE OUTRAS EMPRESAS E ACABA COM POLÍTICA WOKE


Outras grandes marcas resolveram desistir de políticas internas pró-agenda LGBTQIA+

Bandeira LGBT - Foto: Pixabay

A Toyota anunciou no mês de setembro o fim do seu apoio à agenda LGBTQ+, decisão comunicada a seus 380 mil funcionários por email. A empresa, que é o segundo maior fabricante de automóveis do mundo, tinha anteriormente produzido veículos com bandeiras do arco-íris, promovido treinamentos de diversidade e financiado eventos ligados à comunidade LGBTQ, como desfiles do orgulho, entre outros. 

Além de encerrar o apoio a esses eventos, a Toyota também decidiu não participar mais do Corporate Social Equality Index, um sistema de avaliação que recompensa empresas com comportamentos politicamente corretos, segundo informações do portal NiUS.de. A decisão também inclui a não renovação do contrato de patrocínio com o Comitê Olímpico Internacional (COI), encerrando uma colaboração que existia desde 2015. A empresa justificou essa retirada pela “crescente politização” dos Jogos Olímpicos.

Recentemente, outras empresas de grande porte, como Ford, John Deere, Harley-Davidson e Lowe’s, também já se desvincularam de causas associadas à agenda LGBTQ e outras pautas politizadas.

Um dos fatores que influenciou a decisão da Toyota foi a pressão social liderada pelo ativista Robby Starbuck, que critica empresas que apoiam temas políticos como identidade de gênero e clima. 

Starbuck tem mais de 650 mil seguidores na rede social X e costuma expor publicamente essas empresas, incentivando seus seguidores a entrarem em contato com os serviços de atendimento ao consumidor.

Starbuck argumenta que muitas empresas estão se afastando de seus principais clientes, como famílias, ao apoiarem causas politizadas. Ele defende que o ambiente de trabalho deve se concentrar em questões profissionais, sem envolvimento em debates políticos ou sociais divisivos.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

SENADOR QUER PUNIÇÃO PARA PESQUISAS ELEITORAIS COM RESULTADOS MUITO DIFERENTES DOS OBTIDOS NAS URNAS


 

Punir pesquisas eleitorais realizadas nos sete dias antes das eleições que apresentem previsões muito diferentes dos resultados verificados nas urnas. 

Esse é o objetivo do PL 3.916/2024, projeto de lei apresentado pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI).

Nesse caso, as diferenças consideradas passíveis de punição são aquelas que estejam fora da margem de erro previamente estabelecida. Ciro protocolou o projeto dias depois do primeiro turno das eleições municipais de 2024 e, depois de ser lida em Plenário, a proposta seguirá para uma ou mais comissões temáticas, para parecer.

De acordo com a proposta, que altera a Lei das Eleições (Lei 9.504, de 1997), a entidade ou empresa responsável por essa pesquisa será proibida de registrar e divulgar novas pesquisas de intenção de voto por cinco anos, e a mesma proibição será aplicada ao estatístico responsável.

Desinformação e voto útil
Ciro Nogueira afirma que erros graves de pesquisas eleitorais podem resultar em “um grave fenômeno de desinformação” e influenciar indevidamente os eleitores.

“Eleitores indecisos, ou mesmo aqueles que já possuem uma preferência definida, podem optar pela estratégia do voto útil [quando o eleitor vota num candidato apenas para evitar que seu concorrente vença]” a partir de informações erradas, alerta ele.

FONTE: ASCOM/SENADO

ATENÇÃO MORADORES DOS BAIRROS REZENDE, JARDIM SIMÕES, ATLÂNTICO SUL E RIO VERDE: MUTIRÃO DA DENGUE SERÁ EM QUATRO BAIRROS A PARTIR DE AMANHÃ, QUARTA-FEIRA


Prevenção da Dengue: Um Compromisso Coletivo - Sinprafarma Ribeirão Preto e  Região

Os bairros Rezende, Jardim Simões, Atlântico Sul e Rio Verde receberão o Mutirão da Dengue a partir dessa quarta-feira, 16.

Os moradores devem deixar tudo que é inservível na calçada antes das 7h da manhã. Serão recolhidos móveis velhos, latas, plásticos, pneus, objetos que possam acumular água, dentre outros.

NÃO serão recolhidos pela equipe dos caminhões galhos de árvores e entulhos de construção.

Esse mutirão de limpeza é uma das ações realizadas ininterruptamente pela Prefeitura de Varginha dentro do planejamento de evitar a dengue no município.

De acordo com o Ministério da Saúde, três em cada quatro focos do mosquito estão dentro da casa dos brasileiros. Assim, a Prefeitura de Varginha alerta os moradores para que eliminem os recipientes que possam se tornar habitat dos mosquitos transmissores de doenças.

Denúncias de casos que comprometam a saúde pública podem ser feitas para o Setor de Vigilância Ambiental (35) 3690-2230 (que também é WhatsApp) ou pelo e-mail denguedenuncias@varginha.mg.gov.br.

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

CAIXA ALTERA REGRAS PARA FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO: CONSTRUÇÃO CIVÍL É ATINGIDA IMEDIATAMENTE


Foto: Divulgação/Caixa Econômica Federal
Foto: Divulgação/Caixa Econômica Federal

14/10/2024 | 5 min de leitura

A Caixa Econômica Federal anunciou, para o final deste mês, uma alteração significativa nas regras de financiamento imobiliário, afetando tanto o Sistema de Amortização Constante (SAC) quanto a tabela Price. 

A partir de 21 de outubro, o percentual financiável de imóveis será reduzido, atingindo diversas modalidades de crédito oferecidas pelo banco estatal. 

A decisão reflete as mudanças nas condições econômicas recentes e visa adequar o crédito imobiliário às novas realidades de mercado.

Novas Regras para Financiamento
De acordo com o comunicado, as alterações impactarão financiamentos com base na Taxa Referencial (TR), poupança, IPCA e taxa fixa. 

A mudança inclui residências novas e usadas, imóveis comerciais e prevê ainda alterações em empréstimos destinados à construção individual e compra de lotes urbanizados. No modelo SAC, onde as parcelas são maiores no início e diminuem ao longo do tempo, o financiamento máximo passará de 80% para 70% do valor total do imóvel. Já na tabela Price, caracterizada por prestações fixas, o percentual cairá de 70% para 50%.

Restrições Adicionais

Além da redução dos percentuais disponibilizados para financiamento, a Caixa estabeleceu novas restrições. Segundo o portal Infomoney, a nova política proíbe que o comprador possua outro financiamento ativo junto à instituição. 

O valor máximo dos imóveis financiáveis foi fixado em até R$ 1,5 milhão. Importante mencionar que imóveis adjudicados e empreendimentos com vínculo à Caixa não serão afetados por estas mudanças.

Contexto Econômico
O cenário econômico atual, marcado pela recente elevação da taxa Selic, é um dos fatores que impulsionaram as alterações nas regras de financiamento. O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu aumentar a taxa de juros básicos da economia para 10,75% ao ano, após um longo período de estabilidade. Este ajuste reflete preocupações com a inflação crescente e as flutuações do dólar, colocando pressão sobre o financiamento imobiliário que já utiliza a maior parte dos depósitos de poupança da Caixa.

Impactos no Mercado Imobiliário

O mercado imobiliário brasileiro é um dos mais dinâmicos do país, influenciando diretamente a construção civil e a geração de empregos. As novas regras de financiamento podem levar a um desaquecimento do setor, impactando o desenvolvimento de novos projetos e a conclusão de obras em andamento. Com a demanda por financiamento habitacional atingindo o limite da capacidade disponível, há a necessidade de encontrar alternativas que mantenham o setor atrativo aos consumidores, mesmo diante de um cenário econômico desafiador.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, expressou preocupação sobre o futuro do financiamento habitacional, especialmente em 2025. A falta de verbas associada ao aumento da taxa Selic pode resultar em contratos parados e um potencial de compra reduzido, exigindo do setor adaptação rápida para mitigar impactos adversos sobre a economia.

Fonte: TBN

RX 180 DE VOLTA: O CLÁSSICO DA YAMAHA DOS ANOS 80 FOI REINVENTADO PARA 2024

Em 2024, a Yamaha revive um dos seus modelos mais icônicos, a RX 180, trazendo inovações que alinham o legado da motocicleta com as demandas contemporâneas dos consumidores. Com elementos que remetem ao passado glorioso da marca, a RX 180 foi redesenhada para conquistar tanto os nostálgicos quanto uma nova geração de pilotos. Este clássico, famoso nos anos 80 por seu desempenho e resistência, se reinventa para oferecer um equilíbrio entre tradição e tecnologia atual. Conheça também a lista com os 10 carros mais econômicos para 2025.

Reestruturação técnica da RX 180

A RX 180 ressurgiu com um motor aprimorado de 180cc concebido para maximizar eficiência e potência. A Yamaha introduziu a injeção eletrônica, uma tecnologia que favorece a economia de combustível e melhora significativamente a resposta do acelerador. Além disso, a transmissão conta agora com seis marchas, garantindo uma rodagem suave que se adapta bem a diferentes condições e estilos de pilotagem.

O design revisitado mantém traços clássicos enquanto incorpora acabamento moderno, garantindo que a RX 180 seja não apenas funcional, mas também estilosa. Assim, ela se torna adequada tanto para percursos urbanos quanto roteiros mais longos, mantendo sempre o conforto e segurança no foco.

Com este relançamento, a Yamaha reafirma sua tradição de combinar legado e inovação. 

A RX 180 volta ao cenário motociclístico para possibilitar novas experiências, refletindo a capacidade da marca de evoluir sem perder sua essência. Ao unir tecnologia de ponta com um nome que carrega história, esta motocicleta está pronta para ser a companheira de aventuras de muitos motociclistas, novos ou veteranos.

COM: MOTO NEWS/TBN/GAZETA DO POVO

COMO REGULAR O USO DA INTERNET POR CRIANÇAS PEQUENAS? A CIÊNCIA COMEÇA A OFERECER RESPOSTAS


Foto: Igor Starkov/Unsplash
Foto: Igor Starkov/Unsplash

14/10/2024  | 5 min para saber


A discussão sobre o uso de tecnologias como a internet por crianças tem sido um campo de batalha para pais e cuidadores. As dúvidas são muitas: qual é a idade certa para introduzir smartphones? Qual é o impacto dos dispositivos digitais no desenvolvimento infantil? Recentemente, uma nova meta-análise publicada no JAMA Pediatrics oferece respostas fundamentadas para essas questões, fornecendo orientações baseadas em evidências para pais e responsáveis sobre o usa da internet por crianças. Trago aqui as descobertas apresentadas por Jacqueline Nesi e Cara Goodwin, duas especialistas que interpretaram esse estudo em profundidade.

A pesquisa, conduzida por uma equipe de 17 pesquisadores australianos, buscou entender os efeitos do uso de telas no desenvolvimento cognitivo e psicossocial de crianças de 0 a 6 anos. Os pesquisadores analisaram mais de 12.000 estudos, selecionando 100 que atendiam a critérios rigorosos para serem incluídos em uma revisão sistemática e meta-análise. Ao todo, os estudos incluíam dados de 176.742 crianças de 30 países diferentes, oferecendo uma visão ampla e diversificada sobre como a exposição às telas e à internet pode afetar os pequenos.

''Os estudos mostraram que o uso frequente de dispositivos pelos pais durante momentos de interação (como refeições ou brincadeiras) está associado a piores resultados psicossociais para as crianças''

Jacqueline Nesi, psicóloga clínica e professora da Brown University, e Cara Goodwin, psicóloga infantil e fundadora do Parenting Translator, destacaram que o foco da análise não era apenas na quantidade de tempo de tela e internet pelas crianças, mas principalmente no tipo de conteúdo consumido e no contexto em que as telas são usadas. "O que realmente importa é a qualidade do conteúdo e como ele é utilizado", disse Jaqueline Nesi em entrevista, enfatizando a importância de contextos apropriados de uso de tecnologia.

A seguir, as seis principais recomendações derivadas das conclusões da pesquisa:

Evite o uso de telas durante interações com seus filhos
Os estudos mostraram que o uso frequente de dispositivos pelos pais durante momentos de interação (como refeições ou brincadeiras) está associado a piores resultados psicossociais para as crianças. Esse fenômeno, conhecido como "tecnoferência", pode levar as crianças a desenvolverem problemas comportamentais, além de perderem oportunidades de aprendizado de habilidades sociais importantes. "Minimizar as distrações tecnológicas durante esses momentos pode melhorar a qualidade da interação com as crianças", ressaltou Goodwin.

Escolha conteúdo de qualidade e apropriado para a idade
O consumo de conteúdo inadequado, como programas violentos ou com temas adultos, mostrou-se prejudicial ao desenvolvimento social e emocional das crianças. Por outro lado, programas educativos e focados em habilidades socioemocionais podem ter efeitos positivos, melhorando a alfabetização e a capacidade emocional. Aplicativos interativos também se mostraram mais benéficos que a visualização passiva de vídeos.

Use telas em conjunto com seus filhos sempre que possível
A prática de "co-uso" ou "co-visualização" está associada a melhores resultados cognitivos, como o desenvolvimento da linguagem e funções executivas. Fazer perguntas sobre o que a criança está assistindo e explicar conceitos durante a experiência pode ajudar a conectar o conteúdo com o mundo real, aumentando o aprendizado. "Transformar a experiência de assistir em uma conversa é uma forma poderosa de promover o desenvolvimento", afirma Nesi.

Evite TV de fundo enquanto a criança realiza outras atividades
A exposição a programas de TV em segundo plano distrai as crianças e dificulta sua capacidade de se concentrar em outras tarefas. Estudos associaram a TV de fundo a resultados cognitivos e psicossociais inferiores, sugerindo que é melhor evitar essa prática sempre que possível.

Não se preocupe demais com o conteúdo acelerado
A pesquisa revelou que a velocidade dos programas não é um fator determinante na maioria dos casos. Embora algumas pesquisas apontem efeitos negativos ou positivos, a maioria não encontrou um impacto significativo dos vídeos curtos e rápidos. Portanto, se o programa for adequado para a idade e de alta qualidade, a velocidade do conteúdo não precisa ser um fator de preocupação.

Evite usar telas como única ferramenta para acalmar as crianças
O uso de dispositivos como meio de acalmar as crianças em momentos de angústia pode impedir que elas aprendam outras estratégias de regulação emocional. Embora poucos estudos tenham abordado essa questão, a recomendação é ensinar técnicas alternativas, como respiração profunda e comunicação sobre os sentimentos.

Fonte: Gazeta do Povo