quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

RACIOCÍNIO SELETIVO: STJ DECIDE QUE INJÚRIA RACIAL NÃO SE APLICA A PESSOAS BRANCAS

 


(foto: Lucas Pricken/STJ)
(foto: Lucas Pricken/STJ)

05/02/2025 | 3 min de leitura
 
A  Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta terça, 4, por unanimidade, não haver possibilidade do crime de injúria racial contra uma pessoa branca, termo popularizado como ‘racismo reverso‘.

Os ministros apreciaram o habeas corpus de um homem negro que foi denunciado pelo Ministério Público de Alagoas por ter enviado uma mensagem a um homem italiano chamando-o de “escravista cabeça branca europeia“, no contexto de que não teria sido remunerado por um serviço prestado ao estrangeiro.

Segundo o relator do caso, ministro Og Fernandes, não é possível a “interpretação de existência do crime de injúria racial contra pessoal, cuja pele seja de cor branca, quando tal característica for o cerne da ofensa“.

“Concedo a ordem de ofício para afastar qualquer interpretação que considere existente o crime de injúria racial quando se tratar de ofensa dirigida a uma pessoa de pele de cor branca, exclusivamente por esta condição, ficando anulados todos os atos praticados no feito originário.”

Para o ministro, contudo, já existe uma tipificação de “injúria simples” para o caso em que uma pessoa branca for ofendida por uma negra.

“Especificamente, em face da injúria racial, caracterizada pelo elemento de discriminação em exame, não se configura no caso em apreço, sem prejuízo do exame de eventual ofensa à honra, desde que sob adequada tipificação.”

No entendimento de Og Fernandes, a tipificação do crime de injúria racial mira a proteção de grupos historicamente discriminados o que, segundo o ministro, não se aplicaria a população brasileira branca.

“Não é possível acreditar que a população brasileira branca possa ser considerada como minoritária. Por conseguinte, não há como a situação narrada nos autos corresponder ao crime de injúria racial, diz trecho da decisão.

No julgamento, o colegiado rechaçou a possibilidade de “racismo reverso” e anulou todos os atos processuais contra o homem negro.

Fonte: O antagonista

PROJETO DE LEI GARANTE O SIGILO BANCÁRIO E IMPEDE TENTATIVAS DE TAXAR O PIX

 


Foto: Reprodução/Banco Central
Foto: Reprodução/Banco Central

05/02/2025 | 4 min de leitura

O Projeto de Lei nº 244/2025 visa a proteger o sigilo bancário de pessoas físicas e jurídicas e trava tentativas de taxar transações bancárias via Pix. A proposta foi apresentada pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos/RR), nesta terça-feira, 4.

“O sigilo bancário e fiscal é um direito constitucional do cidadão brasileiro, e não podemos permitir que normas infralegais violem essa garantia”, afirmou Mecias. “Nosso projeto de lei protege o contribuinte, assegura a privacidade de suas transações e impede que o Pix seja usado como ferramenta de monitoramento indevido pelo Estado.”

O projeto é dividido em seis artigos, que estabelecem normativas para garantir o sigilo bancário e fiscal aos brasileiros. A medida pretende reforçar algumas garantias constitucionais relacionadas às transações financeiras.

O Banco Central será responsável por criar mecanismos que impeçam a disponibilização de dados financeiros e fiscais dos pagadores de impostos por meio de “normas regulamentares abertas e sistêmicas”. Segundo a assessoria jurídica do senador, a ideia é impedir que normas sem clareza virem brechas para insegurança dos dados fiscais dos brasileiros.

O descumprimento da lei vai acarretar a responsabilização administrativa, civil e penal daquele que promover o vazamento das informações. Além disso, a lei proíbe a criação de taxas ou impostos sobre o Pix.

“Não incide tributo, seja imposto, taxa ou contribuição, no uso do Pix para transações financeiras realizadas por pessoas físicas e jurídicas”, afirma o projeto.

Pix e dinheiro em espécie

O projeto também propõe igualar os pagamentos por meio de Pix à vista ao pagamento em espécie. Dessa forma, os comerciantes não poderiam cobrar valores diferentes para receber por Pix ou por dinheiro vivo.

“A simplicidade e a eficiência do Pix, enquanto instrumento de democratização do acesso a serviços financeiros, justificam a proteção contra a criação de barreiras fiscais que possam desincentivar sua utilização”, diz Mecias, no documento.

O projeto foi apresentado depois da repercussão negativa da mudança da fiscalização pela Receita Federal sobre movimentações bancárias. Em janeiro, o órgão havia anunciado que iria receber dados de operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento sobre transações financeiras acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e acima de R$ 15 mil para empresas.

A Receita decidiu revogar a medida dias depois do anúncio, por causa da repercussão negativa nas redes sociais.

Fonte: Revista Oeste

ARGENTINA TAMBÉM CONFIRMA SUA SAÍDA DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

 


REUTERS
REUTERS

05/02/2025 | 2 min de leitura

A Argentina anunciou a saída da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira (5). A informação foi confirmada pelo porta-voz da presidência Manuel Adorni.

Segundo o porta-voz, o presidente argentino, Javier Milei, instruiu o ministro das Relações Exteriores, Gerardo Werthein, a retirar a participação da Argentina na OMS por conta de “diferenças sobre a gestão sanitária” principalmente durante a pandemia da Covid-19. Adorni disse que a organização e o ex-presidente, Alberto Fernández, levou o país “ao maior confinamento da história da humanidade e à falta de independência da influência política de alguns estados”.

Ele acrescentou que a Argentina não vai permitir que uma organização internacional intervenha na soberania do país e muito menos na saúde.

Adorni também afirmou que o governo não recebe financiamento da OMS para a gestão nacional da saúde e, portanto, a medida não representa uma perda de fundos para o país nem afeta a qualidade dos serviços. “Pelo contrário, dá ao país maior flexibilidade para implementar políticas adaptadas ao contexto e aos interesses exigidos pela Argentina, bem como maior disponibilidade de recursos, reafirmando nosso caminho em direção a um país com soberania também em questões de saúde”, disse ele.

A decisão da Argentina acontece após Donald Trump anunciar a saída dos Estados Unidos da organização.

Fonte: CNN Brasil

CAFÉ FALSO GANHA PRATELEIRAS DE SUPERMERCADOS NO BRASIL; ENTENDA O QUE É E POR QUE ESTÁ SENDO COMERCIALIZADO

 Com a alta nos preços, surge o café fake - PENSAR AGRO



FOTO: REPRODUÇÃO/NET

05/02/2025  | 3 min de leitura

A disparada no preço do café tradicional tem levado os supermercados a oferecerem novas opções aos consumidores. Entre elas, destaca-se o chamado “café fake”, um substituto que imita o sabor da bebida, mas sem utilizar os grãos convencionais.

A escassez global do café se deve, em parte, a dificuldades enfrentadas por grandes produtores, como Vietnã e Colômbia, que tiveram suas safras prejudicadas. Diante desse cenário, a indústria alimentícia tem buscado alternativas mais acessíveis para os consumidores, resultando no surgimento do chamado “café sabor tradicional”, disponível em diversas redes varejistas.

O que é o “café fake” e por que ele está ganhando espaço?

Diferente do café comum, o “café fake” é elaborado a partir de cascas e folhas da planta do café, sem conter os grãos que dão origem à bebida tradicional. Esse método de produção reduz significativamente o custo, permitindo que o produto seja vendido por cerca de R$ 13 o quilo, enquanto o café tradicional pode chegar a R$ 30.

A empresa Master Blends, uma das fabricantes dessa alternativa, afirma que não há enganação ao consumidor, pois as embalagens deixam claro que o produto não é café puro.

Como economizar e continuar consumindo café de qualidade?

Para quem prefere manter o consumo do café tradicional sem comprometer o orçamento, algumas estratégias podem ser úteis:

  • Comprar em maior quantidade para aproveitar preços reduzidos por volume;
  • Ficar atento a promoções em supermercados e feiras locais, onde produtores regionais costumam oferecer preços mais competitivos;
  • Optar pelo café em grãos e moê-lo em casa, o que pode garantir mais frescor e, em alguns casos, ser uma opção mais econômica.

Com essas medidas, é possível continuar apreciando o sabor autêntico do café sem gastar além do necessário.

COM INFORMAÇÕES DA  ABIC/ABSM


DEFENDENDO USO DA COCAÍNA: PRESIDENTE DA COLÔMBIA DIZ QUE É 'MENOS MALÉFICO QUE O WHISKY'

 

 Sinais para Identificar um Usuário de Drogas - Blog do Portal Educação


Foto: Ilustração/NET

05/02/2025 | 2 min de leitura

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou que “a cocaína não é pior que o uísque” e questionou a ilegalidade da droga. Segundo ele, a proibição da substância se dá por razões geopolíticas.

“A cocaína é ilegal porque é feita na América Latina, não porque é pior que o uísque. Os cientistas estão analisando isso ”, declarou durante reunião do Conselho de Ministros, transmitida ao vivo pela televisão colombiana na tarde de terça-feira, 4.

Petro ainda argumentou que drogas como o fentanil — responsável por uma crise na saúde pública dos Estados Unidos — não enfrentam as mesmas restrições.

Na análise de Petro, a liberação do consumo de cocaína poderia ser um caminho para desmantelar o narcotráfico global, pois a regulamentação da substância poderia gerar recursos que seriam investidos em campanhas de conscientização de jovens colombianos.

A fala gerou resistência interna e externa. Na própria reunião, ministros expressaram divergências em relação ao posicionamento do chefe de Estado.

Fonte: Istoé

NOITE MINEIRA DE MUSEUS E BIBLIOTECAS EM VARGINHA: EVENTO SERÁ MARCADO PELO LANÇAMENTO DE LIVRO E EXPOSIÇÃO DE DESENHOS; CONFIRA

 

No próximo dia 13/02 (quinta-feira), a Biblioteca Pública e o Museu Municipal de Varginha promovem atividades que integram a programação da 9ª edição da Noite Mineira de Museus e Bibliotecas.

Haverá o lançamento do livro “A Fúria do Lobisomem: sob a proteção da fera”, de autoria de Romualdo Gaspar, escritor da cidade mineira de Maria da Fé. O lançamento é aberto ao público e está marcado para as 19h.

O público poderá visitar das 19h às 21h a exposição “Elas são reais” com desenhos realistas do artista Daniel Lino. A iniciativa foi contemplada pela Lei Paulo Gustavo, realizada pelo Governo Federal e Ministério da Cultura e executada em âmbito local pela Prefeitura de Varginha, por meio da Fundação Cultural.

A Biblioteca Pública e o Museu Municipal de Varginha estão localizados na Praça Governador Benedito Valadares, 141 – Centro. Mais informações pelo (35) 3690-2141 ou pelo 3690-2716.

Sobre a Noite Mineira de Museus e Bibliotecas

A Noite Mineira de Museus e Bibliotecas é uma ação da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), realizada por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade, com apoio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e da Diretoria de Museus (DIMUS).

O projeto valoriza os museus e bibliotecas como espaços de conhecimento, memória e identidade, promovendo o engajamento da comunidade e a ampliação do acesso à cultura de forma inclusiva e democrática. Por meio dessas ações, a NMMB reforça a importância desses equipamentos culturais na vida das pessoas e no fortalecimento da herança cultural mineira.


 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

ISTO ERA: JUSTIÇA DECRETA FALÊNCIA DA EDITORA TRÊS E REVISTAS 'ISTO É' ISTO É DINHEIRO' DEIXAM DE SER IMPRESSAS

 


Reprodução
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04/02/2025 | 2 min de leitura

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decretou a falência da Editora Três, responsável pelas revistas IstoÉ e IstoÉ Dinheiro, após o descumprimento do plano de recuperação judicial aprovado em 2021. A decisão foi proferida pelo juiz Paulo Furtado, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, que apontou a falta de regularização de débitos com credores, incluindo valores devidos a ex-funcionários.

De acordo com a sentença, a administradora judicial do caso relatou reiteradamente a ausência de pagamentos e notificou a empresa sobre as pendências. Mesmo assim, a Editora Três não apresentou comprovação de quitação. O grupo chegou a solicitar o encerramento da recuperação judicial, mas o pedido foi negado pelo magistrado, que entendeu que o descumprimento das obrigações previstas no plano justificava a conversão do processo em falência.

Com a decisão, o administrador judicial deverá apresentar, em até 10 dias, a relação atualizada de credores, considerando os valores pagos durante a recuperação e incluindo débitos que não estavam sujeitos ao plano original. Além disso, ficam suspensas todas as ações e execuções movidas contra a empresa.

A falência ocorre poucos dias após a Editora Três anunciar o fim das edições impressas das revistas IstoÉ e IstoÉ Dinheiro. O grupo editorial enfrentava dificuldades financeiras há anos e já havia passado por outro processo de recuperação judicial anteriormente.

Fonte: Conexão Política

BRADESCO ADOTA TOM DE ALERTA E SINALIZA QUE BRASIL DEVE ENTRAR EM RECESSÃO ECONÔMICA EM 2025

 


Reprodução
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04/02/2025 | 2 min de leitura

"O Brasil corre o risco de entrar em recessão já no segundo semestre de 2025", afirmou o economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato, em entrevista ao programa VEJA Mercado; Honorato disse ainda que a projeção leva em consideração o atual cenário de juros elevados e a desaceleração da economia.

“O Banco Central foi assertivo ao dizer em seu comunicado que há possibilidade de a economia esfriar mais do que o imaginado. É exatamente o que nós esperamos. Nós antevemos que com o juro a 15,25% ao ano, nossa projeção atual, a economia brasileira estará em recessão no segundo semestre deste ano”, explicou o economista.

Honorato mencionou que o PIB brasileiro será impulsionado pela agricultura no primeiro trimestre de 2025, mas que a desaceleração do consumo e dos investimentos se refletirá negativamente a partir do segundo e terceiro trimestres.

“O agro será um espetáculo em 2025 e vai inflar o PIB no primeiro trimestre. Entretanto, já veremos o consumo e o investimento esfriarem no segundo trimestre, e a nossa expectativa é que o PIB seja ligeiramente negativo no terceiro trimestre”, concluiu. 

Fonte: Conexão Política /Diário do Brasil

CIENTISTAS ALERTAM: A TERRA ESTÁ SE ABRINDO NO FUNDO DO OCEANO PACÍFICO; SAIBA OS POSSÍVEIS IMPACTOS

 


Foto: Reprodução/ND
Foto: Reprodução/ND

04/02/2025 | 3 min de leitura

Um estudo realizado por pesquisadores da Turquia e do Canadá mudou a percepção sobre as placas tectônicas do Oceano Pacífico, o maior da Terra. 

Ao contrário do que a comunidade científica achava anteriormente, elas não são tão rígidas, mas sim estão se deformando muito antes de chegarem às zonas de subducção, momento em que uma placa mergulha embaixo da outra.

Publicada no Advancing Earth and Space Sciences, a pesquisa analisou quatro grandes platôs submarinos (Ontong Java, Shatsky, Hess e Manihiki) e encontrou rachaduras, falhas e sinais de que essas regiões estavam “esticando” enquanto viajavam pelo oceano.

No entanto, os cientistas acreditavam que as placas eram rígidas enquanto “viajavam” pelo oceano e que esse tipo de deformação só aconteceria quando ela estivesse bem perto de colidir ou mergulhar sob a outra.

Qual o impacto das placas tectônicas do Oceano Pacífico?
Os autores do artigo acreditam que essas áreas dos platôs danificadas são mais frágeis porque têm uma crosta mais espessa. E mesmo estando a milhares de quilômetros de distância, elas sentem o “puxão” das zonas de subducção.

Esses movimentos bruscos aumentam o risco de terremotos e tsunamis em regiões costeiras. No entanto, muito menos intensos do que aqueles nas zonas de subducção, que ocorrem no Japão, por exemplo.

Além disso, a possibilidade de um tsunami é muito baixa, apesar de possível, pois esses fenômenos ocorrem no meio do oceano, muito longe das regiões habitadas.

Foto: Reprodução/ND

Fonte: nd+

VACINAS CONTRA A COVID NO BRASIL ESTÃO DESATUALIZADAS, MAS, CONTINUAM SENDO DISTRIBUIDAS PELO GOVERNO: ENTENDA

 


Foto: EFE/EPA/ETIENNE LAURENT
Foto: EFE/EPA/ETIENNE LAURENT
 
04/02/2025 | 2 min de leitura

As doses de vacinas contra o Covid-19 no Brasil estão desatualizadas. 

O Ministério da Saúde espera por um aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a fim de receber a versão mais recente dos imunizantes, que foram adquiridos numa compra de quase 60 milhões de unidades.

Em abril de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou a atualização para a cepa JN.1, que é a mais prevalente no momento – orientação que foi seguida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em setembro de 2024. 

Atualmente, as doses disponíveis nos postos de saúde são direcionadas para a cepa da Ômicron XBB.1.5. Os imunizantes foram desenvolvidas no final de 2023 e receberam o aval para uso no país no início de 2024.

A Anvisa já autorizou versões atualizadas da vacina para a JN.1, em novembro de 2024, mas apenas para as que são produzidas pela Pfizer e pela Moderna.

O contrato vigente do Ministério da Saúde para aquisição de doses contra a Covid-19, após licitação feita em novembro de 2024, é com a Zalika Farmacêutica para recebimento da vacina Covovax, desenvolvida pela Novavax, que ainda não tem a versão para a JN.1 aprovada no país. 

Fonte: Pleno News com informações do jornal O Globo/Diário do Brasil.


‘A OAB REPRESENTA O PODER, NÃO OS ADVOGADOS’, AFIRMA O JURISTA ANDRÉ MARSIGLIA; "OAB PASSOU A FAZER PARTE DA ESTRUTURA QUE OPRIME A LIBERDADE PROFISSIONAL"


Foto: Reprodução/YouTube Jovem Pan News
Foto: Reprodução/YouTube Jovem Pan News
 
04/02/2025 12:30 | 3 min de leitura
 
Especialista em liberdade de expressão, André Marsiglia usou suas redes sociais, nesta segunda-feira (3), para lançar luz sobre a atuação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O jurista compartilhou uma matéria do jornal Folha de S.Paulo com o título: OAB repete chapa única com crítico de Moraes e caminha para rara reeleição. O suposto “crítico de Moraes”, Beto Simonetti, conseguiu se reeleger para mais três anos à frente da OAB Nacional na última sexta-feira (31).

Marsiglia, então, tratou de advertir que não existe nenhum crítico do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na OAB, nem na Suprema Corte. 

O professor de Direito Constitucional fez uma declaração consonante às insatisfações de muitos advogados do Brasil.

– Entendam de uma vez por todas: Não há críticos de Moraes ou do STF na OAB. A OAB representa o poder, não os advogados – declarou.

Ao Pleno.News, nesta segunda-feira, o jurista advertiu para a erosão da entidade quanto às suas finalidades e atribuições, servindo mais aos poderes da República do que, propriamente, aos seus mantenedores.

– A OAB federal, e de grandes centros, como São Paulo, possuem estrutura e verba tão robustas que acabaram se tornando influentes demais junto aos poderes da República – observou Marsiglia.

Um dos fatores que contribuem para esse fenômeno que acomete a estrutura da OAB, segundo o jurista, é que “a entidade passou a representar e a ser composta por advogados de elite que atuam no topo do Judiciário, em Brasília”.

– Como advogar, em um país autoritário como o Brasil, é um eterno confronto com o poder, a OAB deixou de ser uma solução aos advogados mais carentes e passou a ser parte do problema, parte da estrutura que oprime a liberdade profissional do advogado no país – concluiu.

Fonte: Pleno News