A disparada no preço do café tradicional tem levado os supermercados a oferecerem novas opções aos consumidores. Entre elas, destaca-se o chamado “café fake”, um substituto que imita o sabor da bebida, mas sem utilizar os grãos convencionais.
A escassez global do café se deve, em parte, a dificuldades enfrentadas por grandes produtores, como Vietnã e Colômbia, que tiveram suas safras prejudicadas. Diante desse cenário, a indústria alimentícia tem buscado alternativas mais acessíveis para os consumidores, resultando no surgimento do chamado “café sabor tradicional”, disponível em diversas redes varejistas.
O que é o “café fake” e por que ele está ganhando espaço?
Diferente do café comum, o “café fake” é elaborado a partir de cascas e folhas da planta do café, sem conter os grãos que dão origem à bebida tradicional. Esse método de produção reduz significativamente o custo, permitindo que o produto seja vendido por cerca de R$ 13 o quilo, enquanto o café tradicional pode chegar a R$ 30.
A empresa Master Blends, uma das fabricantes dessa alternativa, afirma que não há enganação ao consumidor, pois as embalagens deixam claro que o produto não é café puro.
Como economizar e continuar consumindo café de qualidade?
Para quem prefere manter o consumo do café tradicional sem comprometer o orçamento, algumas estratégias podem ser úteis:
- Comprar em maior quantidade para aproveitar preços reduzidos por volume;
- Ficar atento a promoções em supermercados e feiras locais, onde produtores regionais costumam oferecer preços mais competitivos;
- Optar pelo café em grãos e moê-lo em casa, o que pode garantir mais frescor e, em alguns casos, ser uma opção mais econômica.
Com essas medidas, é possível continuar apreciando o sabor autêntico do café sem gastar além do necessário.
COM INFORMAÇÕES DA ABIC/ABSM