
Desde a última quarta-feira, dia 22, a companhia aérea americana de baixo custo atualizou seu contrato de transporte, segundo o qual os passageiros "não serão autorizados a embarcar" ou "podem ser obrigados a deixar a aeronave" se estiverem "descalços ou inadequadamente vestidos, ou se suas roupas ou artigos, incluindo arte corporal, forem lascivos, obscenos ou ofensivos por natureza."
Além disso, diz a CNN, a empresa define define como "inadequadamente vestidos" aqueles que estiverem com "roupas transparentes, que não cubram adequadamente, com seios, nádegas ou outras partes íntimas expostos."
Anteriormente, a Spirit já havia proibido passageiros descalços e com roupas consideradas "lascivas, obscenas ou ofensivas por natureza," mas na atualização do contrato especificou mais detalhes sobre o que seria ''proibido''.
A CNN cita o caso de Tara Kehidi, que afirmou que ela e uma amiga, em outubro passado, foram ''convidadas'' por um comissário de bordo da Spirit a deixar o voo porque estavam usando tops curtos. Situações como essa também aconteceram em outras companhias aéreas, lembra a reportagem. Em 2019, a American Airlines pediu desculpas a Latisha “Tisha” Rowe depois que ela disse ter sido humilhada e informada de que não poderia voar a menos que cobrisse seu macacão tomara que caia.
À Spirit Airlines foi procurada pela CNN para mais comentários, mas não havia respondido até a publicação da matéria.
FONTE: CNN