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28/02/2025 | 2 min de leitura
A nimesulida, um anti-inflamatório não esteroidal amplamente utilizado em países como o Brasil, teve sua comercialização proibida nos Estados Unidos e em diversas outras nações devido a preocupações com sua segurança. Estudos indicam que o uso da nimesulida está associado a casos de hepatite fulminante, uma inflamação grave do fígado que pode levar à insuficiência hepática e, em alguns casos, necessitar de transplante.
Além disso, foram relatados casos de insuficiência hepática
que resultaram em morte após o tratamento com nimesulida. Além dos riscos
hepáticos, há evidências que sugerem que a nimesulida pode aumentar o risco de
eventos cardiovasculares, como acidentes vasculares cerebrais (AVC),
especialmente em pacientes com fatores de risco preexistentes. O uso prolongado
do medicamento também tem sido associado a danos renais, podendo evoluir para
insuficiência renal em casos mais graves. Devido a esses potenciais efeitos
adversos, países como Canadá, Japão, Espanha, Finlândia e Irlanda optaram por
banir a substância de seus mercados.
No Brasil, apesar da disponibilidade da nimesulida, especialistas recomendam cautela em seu uso. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta que o medicamento é contraindicado para pacientes com histórico de reações hepáticas ao produto ou com insuficiência renal e/ou hepática, além de não ser recomendado para menores de 12 anos.
Profissionais de
saúde enfatizam a importância de avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios
antes de prescrever a nimesulida, considerando alternativas terapêuticas mais
seguras quando possível.
COM: DIÁRIOBR