Lula foi condenado, no caso do apartamento do Guarujá (SP), a 12 anos e um mês de prisão, por decisão do TRF-4
Reforma
em sítio de Atibaia (SP) feita por empreiteiras delatoras da Lava Jato, deve ser
a causa da próxima condenação de Lula (foto:
Marcio Fernandes/Estadão Conteúdo)
Além da condenação relacionada ao triplex no edifício Solaris, no Guarujá, que gerou a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 12 anos e um mês pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, o petista ainda responde a outros inquéritos na Justiça. Ao todo, são sete inquéritos, sendo que apenas o do apartamento no litoral paulista está em fase mais avançada, já julgado em segunda instância. Os outros ainda não foram avaliados nos tribunais.
A expectativa
é de que a próxima condenação de Lula seja definida em breve pelo juiz federal
Sérgio Moro, da 13ª Vara de Curitiba, envolvendo o processo do sítio em
Atibaia. Neste caso, Lula é acusado de receber vantagens ilícitas da
empreiteira Odebrecht. Confira quais são as acusações que ainda pesam sobre
Lula:
Tentativa de obstrução da Operação Lava-Jato:
Ao lado do ex-senador Delcídio do Amaral (Sem partido), Lula responde à acusação de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
Tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro:
Inquérito ligado à Operação Zelotes. O filho do ex-presidente Luís Cláudio e o próprio petista tiveram o bloqueio de bens de até R$ 24 milhões pedido pelo Ministério Público Federal (MPF).
Tráfico de influência:
Ministério Público Federal (MPF) acusa Lula de ter atuado para liberar verba do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obra realizada pela Odebrecht, em Angola. Também respondem ao inquérito o sobrinho de Lula Taiguara Rodrigues o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outros oito investigados.
Corrupção passiva:
A acusação é de que o ex-presidente teria aceitado promessa de recebimento de vantagem indevida, por meio de recursos ilegais, quando ainda ocupava a Presidência da República. As montadoras Caoa e MMC teriam sido favorecidas com edição de medida provisória.
Tentativa de obstrução da Operação Lava-Jato:
Ao lado do ex-senador Delcídio do Amaral (Sem partido), Lula responde à acusação de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
Tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro:
Inquérito ligado à Operação Zelotes. O filho do ex-presidente Luís Cláudio e o próprio petista tiveram o bloqueio de bens de até R$ 24 milhões pedido pelo Ministério Público Federal (MPF).
Tráfico de influência:
Ministério Público Federal (MPF) acusa Lula de ter atuado para liberar verba do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obra realizada pela Odebrecht, em Angola. Também respondem ao inquérito o sobrinho de Lula Taiguara Rodrigues o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outros oito investigados.
Corrupção passiva:
A acusação é de que o ex-presidente teria aceitado promessa de recebimento de vantagem indevida, por meio de recursos ilegais, quando ainda ocupava a Presidência da República. As montadoras Caoa e MMC teriam sido favorecidas com edição de medida provisória.
Corrupção passiva:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é réu sob a acusação de receber propinas por meio de reformas no sítio Santa Bárbara, em Atibaia. Segundo a acusação, Odebrecht, OAS e Schahin, por meio do pecuarista José Carlos Bumlai, gastaram R$ 1,02 milhão em obras no sítio em troca de contratos com a Petrobras. O imóvel foi comprado no fim de 2010, quando Lula deixava a Presidência, pelos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna.
Lavagem de dinheiro e corrupção passiva:
Lula é acusado nesse processo de ter sido supostamente beneficiado no esquema de cartel e corrupção da Petrobras com o acerto de R$ 12,4 milhões em propinas da Odebrecht. O valor seria usado para compra de terreno que serviria de sede para o Instituto Lula.
Compra de aviões:
Lula também responde a processos na Justiça Federal do Distrito Federal. Um deles apura suposto tráfico de influência de Lula na compra, pela Força Aérea Brasileira (FAB), de aviões militares suecos. Nesta ação o juiz Ricardo Leite surpreendeu a defesa do ex-presidente ao determinar a apreensão de seu passaporte, decisão que acabou revogada.
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