Deputado aponta correlação entre o aumento dos serviços terceirizados e as reclamações crescentes dos usuários.
A Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) debate, nesta quinta-feira (30/11/23), o avanço das terceirizações na Copasa e o consequente processo de precarização dos serviços . A reunião será às 10 horas, no Auditório do andar SE do Palácio da Inconfidência.
Segundo o sindicato que representa os trabalhadores da Copasa, o Sindágua-MG, o número de serviços terceirizados aumentou em mais de 11% entre 2022 e 2023 .
“Houve manifestação dos já terceirizados devido aos salários frente às condições de trabalho exaustivas e à falta de equipamentos básicos. Hoje, o número de terceirizados da Copasa é de cerca de 1.450 pessoas. Em 2020, eram 1.148, o que reforça a continuidade e agressividade desse tipo de política nociva”, afirma Eduardo Pereira, presidente do sindicato.
A estimativa é que os gastos com terceirização avançaram para R$3,8 milhões no terceiro trimestre de 2023, incluindo a terceirização dos profissionais que realizam a leitura e entrega de contas, de acordo com o gabinete do deputado Betão (PT), que preside a comissão e solicitou a audiência pública.
DA ALMG