A pasta será comandada por Damares Alves.
A nova ministra é advogada, pastora evangélica e fica responsável pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e com assuntos relacionados às políticas da infância, mulheres e indígenas.
A pastora e advogada Damares Alves foi confirmada
nesta quinta-feira (6/12) como a titular do chamado Ministério da Mulher,
Família e dos Direitos Humanos. A pasta ficará com a Fundação Nacional do Índio
(Funai) e com assuntos relacionados às políticas da infância, mulheres e
indígenas. O futuro chefe do Ministério do Meio Ambiente, no entanto, não foi
anunciado.
A indicação de Damares enterra a polêmica com o
senador Magno Malta (PR-ES), que participou da coordenação de campanha do
presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), durante as eleições. A ministra
indicada é assessora do parlamentar. O objetivo, garante ela, é ser a melhor
nação do mundo.
Entre as intenções da pasta é fazer um grande “pacto
pela infância”. “Nunca as crianças foram tão afetadas como são hoje. Vou sentar
com a equipe e começar já”, destacou. Uma promessa de Damares é que nenhum
homem vai ganhar mais do que uma mulher em situações de cargos iguais. “Acabou
isso no Brasil”, decretou.
A indicação de Damares é um revés à bancada
evangélica. Ainda que Damares seja pastora, a frente parlamentar torcia para
que Malta assumisse a pasta. Mas o nome mais cotado para o ministério era o de
uma mulher. Nos estudos iniciais do governo de transição, não existiria um
ministério dos Direitos Humanos. Mas Bolsonaro decidiu manter a pedido de
aliadas da bancada feminina do Congresso.
Dê: CB