sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

PF CUMPRE MANDATOS DE BUSCA EM ENDEREÇOS LIGADOS AO ADVOGADO DO TERRORISTA "ADÉLIO BISPO" QUE TENTOS ASSASSINAR O PRESIDENTE BOLSONARO TERRORISTA

A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (21) em Belo Horizonte dois mandados de busca e apreensão no escritório e em uma empresa do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que fez a defesa de Adélio Bispo, autor da facada no então candidato a Presidência, Jair Bolsonaro (PSL).

Segundo informações do delegado Rodrigo Morais, que coordena as investigações da PF, o objetivo é identificar quem estaria financiando a defesa de Adélio, que cometeu o atentado no dia 6 de setembro, em Juiz de Fora.
Bispo foi indiciado por prática de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional. O primeiro inquérito da PF concluiu que o agressor agiu sozinho no momento do ataque e que a motivação “foi indubitavelmente política”.
Um segundo inquérito, em andamento, foi aberto para dar continuidade às apurações, visando comprovar “participação de terceiros ou grupos criminosos” no atentado ao político fora do local do crime.
O presidente eleito, seus filhos e apoiadores insistem na tese que a “morte” do capitão da reserva teria sido encomendada e acusam grupos de esquerda que fazem oposição ao presidente eleito.


 O principal objetivo da ação é identificar quem estaria financiando a defesa de Adélio Bispo, após o crime ocorrido no dia 6 de setembro deste ano.


Por volta das 10h, os policiais, armados e com roupas camufladas, chegaram ao hotel em Contagem onde Zanone mora e tem escritório.

Advogado diz que nome do patrão é sigiloso

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, o advogado falou rapidamente com o G1, mas o celular estava sendo apreendido por policiais e ele precisou desligar. À repórter Aline Aguiar, da Globo, Zanone disse que já esperava por alguma ação desse tipo por parte da polícia. 

Ele afirmou, ainda, que acompanhou toda a ação dos policiais federais e voltou a dizer que o nome de quem o contratou para defender Adélio é sigiloso.

Com: G1