O Barbalha Futebol Clube, clube cearense da primeira divisão estadual que vai disputar a Copa do
Brasil em 2020, desistiu da contratação do goleiro Bruno.
O clube tinha acertado as bases salarias com o atleta e o enviado um pré-contrato, mas recuou na proposta antes mesmo da oficialização.
A decisão foi tomada para atender uma solicitação do prefeito do município, Argemiro Sampaio, que não aprovou a chegada do jogador.
A principal queixa do prefeito é o histórico de Bruno que foi preso em setembro de 2010, depois de ser condenado em de 2013 pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio, pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho.
"Já temos problemas suficientes aqui e também temos muitos jovens precisando de uma oportunidade", justificou Argemiro Sampaio.
O ex jogador também foi condenado por ocultação de cadáver e formação de quadrilha, mas a pena foi extinta após a Justiça entender que o crime prescreveu sem ser julgado em segunda instância.
A contratação só dependia da resposta positiva do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ/MG), que precisaria liberar Bruno para cumprir o restante da pena em Barbalha.
Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão em 2013.