A estimativa baseia-se na premissa de que aproximadamente metade dos benefícios estejam sendo pagos de forma indevida, conforme a média histórica das avaliações.
O auxílio-doença é destinado a pessoas que comprovem incapacidade temporária para o trabalho por mais de 15 dias consecutivos, enquanto o BPC beneficia pessoas com deficiência e idosos que não possuem meios de sustento.
Essa perícia massiva será viabilizada pela implantação do Atestmed, um sistema que concede auxílios de curto prazo por meio de análise documental. Com essa tecnologia, acredita-se que os servidores terão mais tempo para revisar outros benefícios.
Em entrevista à CNN Brasil na última semana, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, disse que estes benefícios, por lei, deveriam ser revisados a cada dois anos, o que não acontece.
Stefanutto também indicou que, estimativas a parte, o governo só saberá o potencial de economia deste processo ao realizá-lo.
“Vamos verificar isso somente fazendo a revisão. Mas certamente há espaço. Vamos melhorar também nossa cobrança administrativa, para que aquele que recebeu benefício errado, por fraude ou equívoco, nos devolva mais rápido, visando o equilíbrio das contas públicas”, disse o presidente do INSS.
Fonte: Gazeta Brasil