Dirigentes alegam prejuízos financeiros e para o desempenho de atletas que vão disputar Olimpíadas de Tóquio em 2021.
Após 78 dias de paralisação em razão das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, clubes sociais e esportivos mineiros querem retomar suas atividades.Em audiência pública da Comissão de Esporte, Lazer e Juventude da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta segunda-feira (8/6/20), dirigentes de agremiações e representantes de federações e outras entidades esportivas manifestaram preocupação com o longo período de inatividade. Eles alegam crescentes prejuízos financeiros e de desempenho para os atletas que se preparam para as Olimpíadas de Tóquio em 2021.
Segundo o vice-presidente do Minas Tênis Clube (MTC), Carlos Henrique Martins Teixeira, desde a suspensão dos alvarás, em meados de março, os clubes mineiros vêm acumulando prejuízos. “A situação é dramática. Que empresa consegue sobreviver 78 dias sem receita, com perdas substanciais, muito maiores do que a economia de despesas por falta de funcionamento?”, indagou ele, assegurando que as agremiações contam com protocolos de proteção e segurança para a reabertura.
“Queremos o retorno de forma sustentável, dentro dos princípios de prevenção e precaução”, justificou, frisando que o MTC é uma instituição sólida, com 85 anos de atividade, 82 mil sócios e 1.200 funcionários. Mesmo assim, sofreu "um impacto muito grande no caixa”.
O dirigente aponta ainda que o Minas conta com sócios patrimoniais, mas há clubes que funcionam à base de sócios contribuintes que estão sofrendo prejuízos ainda maiores, com inadimplência e evasão de associados.
FONTE: ASCOM/ALMG