Segundo o fiscal agropecuário Juliano Ritter, a condição dos ventos está favorável ao não ingresso da praga em território brasileiro
O monitoramento do avanço da nuvem de gafanhotos que segue em direção ao Brasil continua sendo realizado pelos órgãos de Agricultura do Rio Grande do Sul. De acordo com o fiscal estadual agropecuário da inspetoria de defesa agropecuária de Itaqui (RS), Juliano Ritter, os produtores rurais devem ficar tranquilos.
Ele conta que acompanhamento dos insetos acontece desde a quarta-feira, 24, e acontece principalmente em Barra do Quaraí, cidade onde teria a maior probabilidade de ingresso dos gafanhotos.
“Observamos a condição
climática, direção de vento, monitorando a beira de rio, pastagens e hortas
porque tem muito produtor de hortaliça”, explica.
Segundo Ritter, até o
momento, não foi verificado a incidência da praga. “O produtor pode ficar
tranquilo. Hoje [quinta-feira] temos condição de vento favorável para o não
ingresso dessa praga. As condições de vento tem nos favorecidos e hoje à tarde
prossegue o monitoramento”, finaliza.
Previsão do tempo
A Somar Meteorologia
explica que a passagem de uma frente fria entre a Argentina, Uruguai e o Rio
Grande do Sul, com ocorrência de chuvas, deve colaborar dificultar a incidência
dos gafanhotos em lavouras do Brasil.
“Em Uruguaiana, por
exemplo, nós tivemos 60 milímetros de chuvas em apenas 24 horas, isso é mais da
metade da média do mês”, diz o agrometeorologista Celso Oliveira.
Além disso, houve uma
mudança na direção dos ventos para o quadrante sul. Em Santa Maria (RS), foram
registradas rajadas de até 65 quilômetros por hora.
DO: CANAL RURAL