segunda-feira, 29 de junho de 2020

ESSES DADOS VÃO SURPREENDER VOCÊ




Somente 44% dos países no mundo desfrutam de liberdades políticas e civis...

Ao menos, é o que diz o levantamento Freedom in the World 2019, um estudo que analisou 195 países ao redor do mundo com base em alguns dos princípios que orientam os regimes democráticos como:

  • Processo eleitoral;
  • Pluralismo e participação política;
  • Funcionamento do governo;
  • Liberdade de expressão e de crença;
  • Direitos associativos e organizacionais;
  • Estado de direito;
  • Autonomia pessoal e individual dos indivíduos.

Agora, é preciso ter em mente que a democracia pode apresentar disfarces. Vou explicar:

Governos autoproclamados democráticos, com parlamento, justiça e presidente eleito pelo partido, não necessariamente seguem os princípios de liberdade.

É o caso de Cuba, Venezuela e da antiga União Soviética, por exemplo.
As liberdades essenciais do ser humano precisam ser respeitadas no âmbito do pensamento, direito de ir e vir, organização política e voto. Concorda?

Entretanto, nem sempre a democracia prevaleceu no decorrer da história brasileira. Passamos por regime militar, eleições suspensas ou indiretas, cassações políticas…nossa atual fase democrática ainda é bem recente, com apenas 31 anos de idade.

Mais alguns dados interessantes:

Em 2018, o Datafolha fez um levantamento com 10.093 pessoas que revelou que a democracia é a melhor forma de governo para 69% dos brasileiros, enquanto 12% achavam que a ditadura seria melhor em certas circunstâncias e 13% disseram que "tanto faz".

No início deste ano, a pesquisa foi feita novamente - dessa vez, com 2.948 pessoas em 176 municípios de todas as regiões do Brasil, com margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Os resultados: dessa vez, 62% dos brasileiros afirmaram que a democracia é sempre a melhor forma de governo. A ditadura é preferível em algumas circunstâncias para 12% e, agora, 22% disseram que "tanto faz".

Será que a crescente deste último numeral denota um aumento pelo desinteresse político por parte dos brasileiros… ou simplesmente uma desesperança de que o sistema possa beneficiar a nação?

E por que o levantamento de 2018 foi feito com 10.093 pessoas e, dois anos depois, decidiram reduzir para 2.948 entrevistados?

Não vou especular, mas gostaria de saber o que você acha, wydher.

De Brasília,