terça-feira, 1 de junho de 2021

1º DE JUNHO É "DIA DA IMPRENSA": INFORMAR, FORMAR E TRANSFORMAR OPINIÕES



O papel primordial a Imprensa é tornar comum ao maior número de pessoas, de maneira mais aproximada da verdade e da realidade, com clareza, objetividade e distanciamento, o que acontece de fato na sociedade organizada, em seus mais diversos níveis de atividades.

A data era celebrada em 10 de setembro, por lembrar a primeira circulação do jornal Gazeta do Rio de Janeiro, em 1808, o periódico da Corte – uma espécie de jornal oficial. Em 1999, a comemoração do Dia da Imprensa mudou para o dia 1º de junho porque foi a data em que começou a circular o jornal Correio Braziliense, fundado por Hipólito José da Costa. Este periódico iniciou suas publicações em 1808, mas era um jornal clandestino e começou a circular cerca de três meses antes.Um de seus papéis preponderantes ainda é o de filtrar e separar da notícia o que é lóbi, o que é falso e afastar a manipulação da opinião pública. Hoje, 1.o de junho, comemora-se no Brasil, o Dia da Imprensa.

Nos regimes democráticos, ainda que se reconheça que emissoras de rádio e tevê, revistas e jornais pertençam a grupos de interesse econômicos e políticos, a Imprensa, em publicações de qualquer corrente, busca a preservação de valores éticos, é obrigação dos profissionais de Imprensa respeitar as diferenças e manter o distanciamento e o equilíbrio, além de não levantar suspeitas sem provas e abominar a publicação de notícias falsas, como as que infestam as redes sociais atualmente, por obra de interessados no mundo inteiro, em manipular a opinião pública.


Um dos papeis relevantes da Imprensa –  considerada 4.o Poder no mundo onde existe a livre expressão garantida pelo Estado de Direito, por fiscalizar os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário – é o de fornecer informações de qualidade à coletividade para que, baseada nessas informações, as comunidade possa adotar decisões coletivas de maior  assertividade.

Onde falta uma Imprensa madura e a opinião pública é manipulada – como por exemplo na Alemanha de Hitler nas décadas de 1930 e parte de 1940 –, as decisões coletivas podem levar a desastres como o Holocausto, à guerra ou a implantação de ditaduras onde prevalecem a censura, a força e a intolerância, no lugar do diálogo e diálogo, da verdade, da justiça social e da paz buscados sempre onde funciona o Estado de Direito.