terça-feira, 29 de junho de 2021

COMERCIALIZAÇÃO DO CAFÉ EM MINAS GERAIS É CRITICADA NO "ASSEMBLEIA FISCALIZA"

 Deputados também abordaram, no Assembleia Fiscaliza, a regularização fundiária e a fusão da Epamig com a Emater.

falta de uma política estadual para a comercialização do café, um dos principais produtos produzidos em Minas Gerais, foi destacada durante a terceira reunião do Assembleia Fiscaliza, na manhã desta terça-feira (29/6/21), que contou com a presença da secretária de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ana Maria Soares Valentini.

O encontro foi conduzido pela Comissão de Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e teve como convidada a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

O Assembleia Fiscaliza, iniciativa da ALMG para fortalecer o papel fiscalizador do Parlamento em relação ao Poder Executivo, recebe até esta sexta-feira (2/7) secretários das diversas áreas do governo, que irão abordar as ações das suas gestões.

Para o deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB), a inexistência de uma política estadual e nacional para a comercialização do café é desastrosa para os produtores rurais. “Minas produz mais de 50% do café do País. Apesar disso, não exerce o protagonismo necessário na hora da comercialização do produto”, afirmou. 

O parlamentar relatou que, em decorrência da seca, o produtor vai colher menos café e de qualidade inferior, bem como vender a saca a R$ 500 ou R$ 600, bem abaixo da média dos preços internacionais. Além disso, com o compromisso de entregar uma quantidade superior ao que produziu, vai ter que comprar café, para honrar o que foi pactuado, por um valor mais alto do que o que vendeu, chegando a R$ 900.

FONTE: ASCOM/ALMG