A alta taxa de ICMS cobrada pelo governo de Minas
foi apontada pelo site Mercado Mineiro como o principal fator responsável pela
alta de preço
Os
preços da gasolina estão subindo com mais rapidez desde o ano passado(foto:
Pixabay)
O preço da gasolina e do álcool continuam pesando no bolso dos belo-horizontinos. Pesquisa do site Mercado Mineiro divulgada nesta segunda-feira (5) mostra que o preço médio da gasolina comum na capital passou de R$4,328 em janeiro para R$4,365 em março, uma variação de 0,85%.
No mesmo levantamento, o Mercado Mineiro mostra que
o consumidor está pagando em Belo Horizonte um valor 174% maior do que o preço
divulgado pela Petrobras para a gasolina A. Segundo a estatal, o preço do
combustível vendido no dia 3 de março nas refinarias era de R$ 1,594.
Segundo o pesquisador Feliciano Abreu, esse aumento do preço ao consumidor se deve a logística de transporte e ao lucro dos postos, mas principalmente aos impostos que tributam o produto.
“O grande problema, principalmente em Minas Gerais, está sendo o aumento do ICMS, que foi muito acima dos outros. Tem estado que cobra muito menos, 26%, e aqui está cobrando 31%. Você vê que tem gente que vai a outros estados e abastece com preço muito menor, coisa que não acontecia na Região Metropolitana de BH. A gente tinha um preço mais barato que outros estados tradicionalmente”, explicou Feliciano.
Segundo o levantamento feito entre os dias 27 de fevereiro e 03 de março em 154 postos de BH e sua Região Metropolitana, o menor preço da gasolina comum foi de R$4,168 o maior de R$4,699, uma variação de 12,74%. A região em que o combustível está custando mais caro, segundo a pesquisa, é a Centro-Sul, com preço médio de R$ 4,467.
O levantamento mostra que o etanol não é uma opção para fugir dos preços altos da gasolina. De acordo com os números, apesar de ter havido queda de preço em algumas regiões e cidades vizinhas a BH, o custo médio está acima do valor que compensaria. Para abastecer com álcool, o consumidor precisaria encontrar o combustível vendido a menos de R$ 3,05, o que daria 70% do valor da gasolina. A média de diferença de preços entre os dois produtos, no entanto, está em 73%.
Segundo o pesquisador Feliciano Abreu, esse aumento do preço ao consumidor se deve a logística de transporte e ao lucro dos postos, mas principalmente aos impostos que tributam o produto.
“O grande problema, principalmente em Minas Gerais, está sendo o aumento do ICMS, que foi muito acima dos outros. Tem estado que cobra muito menos, 26%, e aqui está cobrando 31%. Você vê que tem gente que vai a outros estados e abastece com preço muito menor, coisa que não acontecia na Região Metropolitana de BH. A gente tinha um preço mais barato que outros estados tradicionalmente”, explicou Feliciano.
Segundo o levantamento feito entre os dias 27 de fevereiro e 03 de março em 154 postos de BH e sua Região Metropolitana, o menor preço da gasolina comum foi de R$4,168 o maior de R$4,699, uma variação de 12,74%. A região em que o combustível está custando mais caro, segundo a pesquisa, é a Centro-Sul, com preço médio de R$ 4,467.
O levantamento mostra que o etanol não é uma opção para fugir dos preços altos da gasolina. De acordo com os números, apesar de ter havido queda de preço em algumas regiões e cidades vizinhas a BH, o custo médio está acima do valor que compensaria. Para abastecer com álcool, o consumidor precisaria encontrar o combustível vendido a menos de R$ 3,05, o que daria 70% do valor da gasolina. A média de diferença de preços entre os dois produtos, no entanto, está em 73%.
Dê: EM