domingo, 13 de março de 2022

UBER LANÇA AJUDA DE R$ 100 MI PARA MOTORISTAS; A ALTA DOS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS INVIABILIZA A ATIVIDADE

 

Uber lança ajuda de R$ 100 milhões para motoristas devido à alta dos combustíveis

A Uber anunciou na sexta-feira (11) que vai lançar um pacote de medidas voltadas a motoristas parceiros da empresa no Brasil com o objetivo de mitigar os custos adicionais gerados pela nova alta dos combustíveis implementada pela Petrobras.

O total de investimentos com o plano chega a cerca de R$ 100 milhões, e eles serão realizados ao longo das próximas semanas.

As iniciativas envolvem o aumento nos ganhos e redução de custos, assim como um reajuste temporário no preço das viagens pelo aplicativo.

A alta temporária nas viagens será de 6,5%, e começará a ser aplicada na próxima semana. Os usuários poderão ver no aplicativo as modalidades de transporte disponíveis e o preço de cada uma antes de solicitar a viagem.

O reajuste nos combustíveis anunciado pela Petrobras foi o 13º em um ano, e o valor de reajuste foi o maior até o momento. A gasolina subiu 18,7%, enquanto o diesel S-10 avançou 24,9%.

A medida não é exclusiva no Brasil, segundo a Uber, e está ligada aos efeitos da guerra entre Ucrânia e Rússia, com o preço do petróleo chegando a níveis recordes e rondando os US$ 110 o barril.

A companhia lançou uma iniciativa global voltada para os motoristas devido à “instabilidade no cenário internacional causada pelo conflito no Leste Europeu, que tem pressionado custos de insumos em todo o mundo, particularmente os combustíveis”.

Silvia Penna, diretora-geral da Uber no Brasil, afirmou que “motoristas estão entre os primeiros a sentir o impacto dos preços recordes dos combustíveis, então estamos implementando essas iniciativas para ajudá-los.

“Esperamos que essas ações emergenciais colaborem para reduzir os impactos no dia a dia, mas continuaremos ouvindo nossos parceiros, especialmente neste momento”.

A Uber afirmou que vai continuar monitorando as condições de mercados nas próximas semanas para reavaliar as iniciativas atuais.

Créditos: CNN.