Fechdo desde o ano de 1998, o CINE RIO BRANCO teve o prédio tombado pelo
Conselho Curador do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de
Minas Gerais – IEPHA/MG - no dia 11 de agosto de 1999. O ato foi homologado em 15 de setembro de 2000, sendo então determinada a inscrição
no Livro de Tombo.
Com tipologia arquitetônica modernista o edifício do Cine Rio
Branco – Projeto de autoria de José Braga Jordão - foi construído entre os anos
1954 /1956 sob a responsabilidade dos engenheiros Maurício Ferreira de Barros e
Mildo Rugani.
Os dois níveis do edifício, apresenta em seu primeiro andar o
foyer, onde se encontravam a bilheteria, chapelaria, bomboniere e a plateia que
contava com 1000 lugares e tela de projeção de 162 metros; o segundo pavimento
possuía um mezanino, varanda externa, balcão com 400 poltronas, cabine de
projeção e escritórios.A assessoria de imprensa do Dep. Estadual Prof. Cleiton, encaminha comunicado dando conta de que numa reunião virtual organizada pelo deputado, que contou com a participação de Arquimedes C. Netto, atual presidente do Centro do Comercio de Café do Estado de Minas Gerais e da presidente do IEPHA, Michele
Arroyo, e que aconteceu na manhã dessa quinta-feira, 26, foi definida a liberação para desapropriação do PRÉDIO DO CINE RIO BRANCO por
parte do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado de Minas.
Na ocasião, foi anunciado também que o prédio sediará o futuro
CENTRO DE CONVENÇÕES da terra do ET, obra que há muito tempo é ansiada pela
comunidade local.
“O próximo passo agora é determinar o valor financeiro e
justo do patrimônio, em seguida, fazer a captação de recursos que devem ser
viabilizados através da LEI ROUANET e por fim, a criação do projeto de restauração
e adequação” do espaço.
“Vamos nos reunir agora com a prefeitura de Varginha e
representantes do governo estadual e do Ministério do Turismo, para definição
de detalhes e prioridades”, finalizou.