Foto: Bruno Henrique toma o cartão depois de mais de 100 minutos de jogo |
16/04/2025 | 4 min de leitura
A Polícia Federal indiciou o atacante Bruno Henrique, do
Flamengo, por fraude em competição esportiva. Além dele, outras 10 pessoas
também foram indiciadas na última segunda-feira (14) pelo mesmo motivo.
O alerta foi feito após o jogador de 34 anos receber um
cartão amarelo em partida contra o Santos, ainda pelo Brasileirão de 2023, em
novembro daquele ano - veja
o lance do cartão.
A PF teve acesso a uma troca de mensagem do jogador com o
irmão, Wander, na qual falam sobre um a possibilidade de receber o cartão, que
seria o terceiro de Bruno Henrique, o que geraria suspensão automática.
A informação divulgada pelo portal “Metrópoles” foi
confirmada à CNN por fontes da Polícia Federal.
Bruno Henrique foi alvo de operação em novembro
O jogador do Flamengo foi alvo de uma operação da Polícia Federal em novembro
do ano passado, depois que algumas casas de apostas fizeram um alerta sobre a
quantidade de apostas relacionadas ao cartão recebido por Bruno Henrique.
Os agentes da Polícia Federal identificaram uma troca de
mensagens entre o Bruno Henrique e o seu irmão Wander, justamente falando sobre
a possibilidade de receber um cartão amarelo naquela partida.
O relatório aponta que há indícios de um esquema que
envolve outras pessoas em fraudes esportivas. A investigação foi encaminhada
para o Ministério Público do Distrito Federal, que decidirá pelo oferecimento
da denúncia ou não.
Flamengo diz que não foi comunicado oficialmente
Em nota publicada pouco após a notícia do indiciamento, o Flamengo afirmou que
“não foi comunicado oficialmente por qualquer autoridade pública acerca dos
fatos que vêm sendo noticiados pela imprensa sobre o atleta Bruno Henrique.”
“O Clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito.”