Uma nova iniciativa propõe a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
para pessoas com 60 anos ou mais, facilitando a compra de veículos
novos por essa população.
A medida, PL 2937/2020, foi aprovada pela
Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa em 2021, mas ainda aguarda análise
na Câmara dos Deputados.
A proposta sugere que a isenção ocorra a cada cinco anos, reduzindo
os custos para idosos que desejam renovar seus automóveis. Além de
beneficiar diretamente esse grupo, a medida pretende impulsionar o setor
automotivo, um dos pilares econômicos do país. A isenção de IPI para
idosos permitirá que mais veículos novos circulem, gerando emprego e
fomentando a economia.
Como a Isenção de IPI Impacta o Setor Automotivo?
Com a isenção do IPI para idosos, o setor automotivo poderá
experimentar um aumento nas vendas de carros novos. Atualmente, o
mercado brasileiro já conta com isenções fiscais voltadas para pessoas
com deficiência e condições médicas específicas, como artrite e
Parkinson. Expandir a isenção para incluir idosos poderá aumentar a
circulação de carros novos, reconhecendo o papel dos idosos na sociedade
e estimulando o consumo.
Recentemente, um vídeo impactante de uma “chuva de aranhas” viralizou nas redes sociais, trazendo à tona um fenômeno tão fascinante quanto inquietante. O registro realizado em São Thomé das Letras, no estado de Minas Gerais, no Brasil, tornou-se conhecido pelo peculiar acontecimento que envolve centenas de aranhas penduradas em uma vasta rede de teias.
O vídeo foi capturado por Bruna Naomí em dezembro de
2024, quando ela voltava de uma ida ao supermercado. As imagens mostram
uma das manifestações naturais mais chamativas da região, algo que,
embora possa parecer amedrontador à primeira vista, não representa
perigo para os humanos, segundo Bruna.
Como foi e o que é a “chuva de aranhas”?
A expressão “chuva de aranhas” descreve um fenômeno natural onde uma
significativa quantidade de aranhas parece envolver o céu, sendo vistas
em massas suspensas por teias interconectadas. Isso ocorre durante a
temporada de calor e umidade no verão, especialmente em regiões
específicas como a cidade mineira de São Thomé das Letras.
A Parawixia bistriata, espécie responsável por este evento, constrói
enormes teias que se estendem através de vastas áreas, como estradas,
aglomerando centenas de aranhas em repouso durante o dia. Ao entardecer,
essas aranhas saem de suas teias para atividades noturnas.
Características e Comportamentos
Aranha social: Parawixia bistriata vive em grupos, formando colônias que podem conter dezenas a milhares de indivíduos.
Construção de teias comunitárias: As aranhas
colaboram na construção de teias extensas que podem cobrir grandes
áreas. Essas teias servem para capturar presas e também como abrigo para
a colônia.
Caça cooperativa: As aranhas se organizam para caçar presas maiores do que elas conseguiriam capturar individualmente.
Divisão de trabalho: Dentro da colônia, as aranhas
podem desempenhar diferentes funções, como construção e manutenção da
teia, caça, defesa do território e cuidado com os filhotes.
Parawixia bistriata é encontrada principalmente na América do Sul, em
países como Brasil, Argentina e Paraguai. Essa espécie é comum em áreas
de Cerrado e Mata Atlântica.
Importância
As aranhas desempenham um papel importante no controle de pragas,
pois se alimentam de insetos e outros artrópodes. Além disso, as teias
de aranhas podem servir de abrigo para outros animais e suas toxinas
podem ter aplicações medicinais.
Curiosidades
Comportamento social: Parawixia bistriata é uma das poucas espécies de aranhas que apresentam comportamento social complexo.
Tamanho: As fêmeas dessa espécie são maiores que os machos, podendo atingir até 2 cm de comprimento.
Longevidade: A expectativa de vida de Parawixia bistriata é de cerca de um ano.
A Parawixia bistriata é uma aranha predominantemente encontrada no
Cerrado brasileiro, mas sua presença também é registrada em outras
regiões do país, como Amazônia, Nordeste e Sudeste. Esta espécie
pertence à família Araneidae e é conhecida por suas teias complexas e
comportamentos únicos durante a estação chuvosa.
Apesar de sua aparência intimidadora, essas aranhas não são
agressivas com os humanos, preferindo caçar insetos menores. O fenômeno
da “chuva” é mais uma demonstração impressionante das elaboradas redes
que essas aranhas constroem para otimizar a caça e reprodução.
Por que o fenômeno chama tanto a atenção?
“Chuva de aranhas” – Foto: Reprodução/X
O termo “chuva de aranhas” causa curiosidade, muitas vezes evocando
imagens associadas aos filmes de terror. No entanto, para moradores de
locais como São Thomé das Letras, o espetáculo é parte do encanto da
vida no interior e uma demonstração da rica biodiversidade local.
É uma chance de observar de perto um comportamento ecológico raro.
Oferece perspectiva sobre como certas espécies se adaptam ao ambiente.
Promove discussões sobre a importância de preservar ecossistemas únicos.
O vídeo de Bruna Naomí não apenas trouxe atenção para essa
peculiaridade natural, mas também fortaleceu a noção de que a interação
com a natureza pode ser uma experiência enriquecedora. Observando essas
teias gigantes, percebe-se a harmonia entre o cotidiano humano e os
ciclos naturais surpreendentes.
O Itamaraty colocou sob sigilo de cinco anos telegramas diplomáticos
sobre os irmãos Joesley e Wesley Batista e a ditadura de Nicolás Maduro.
Em dezembro do ano passado, a reportagem solicitou acesso ao
inteiro teor digitalizado de telegramas, despachos telegráficos e
circulares telegráficas do Ministério das Relações Exteriores com a
embaixada do Brasil em Caracas sobre os irmãos Batista, o grupo J&F,
a JBS e a Âmbar Energia.
Entre os assuntos abordados está o relato de uma visita ao então
ministro de Petróleo e presidente da PDVSA, Pedro Tellechea, que teria
ocorrido em 27 de fevereiro do ano passado. Mas o Termo de Classificação
da Informação, documento em que o Itamaraty informa a imposição do
sigilo, não esclarece quem participou da audiência nem os assuntos
tratados.
A J&F tem interesses em jogo na Venezuela e mantido reuniões com autoridades do regime de Maduro.
Em 2023, o grupo dos irmãos Batista entrou no setor de óleo e gás
ao adquirir a Fluxus, petroleira de pequeno porte. Após a aquisição,
Joesley e Wesley passaram a procurar campos de petróleo na Venezuela e
no Peru.
Em
outra frente de negócios, em abril do ano passado, o Ministério de
Minas e Energia autorizou que a Âmbar Energia, dos Batista, negociasse a
compra de energia elétrica da Venezuela. Em outubro, a Âmbar assinou
termo de transferência para assumir o controle da distribuidora de
energia do Amazonas.
O sigilo nas comunicações diplomáticas sobre os irmãos Batista e a
Venezuela foi determinado pela embaixadora do Brasil em Caracas,
Glivânia Maria de Oliveira.
Ao fundamentar a decisão, a embaixadora recorreu a um dispositivo
da Lei de Acesso à Informação que permite restringir o acesso a dados
que possam “prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as
relações internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em
caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais”.
Eleições na Venezuela
Mas,
para a diretora executiva da ONG Transparência Brasil, Juliana Sakai,
“causa espanto” que o Itamaraty queira esconder por cinco anos
informações referentes aos negócios dos irmãos Batista na Venezuela.
“Este tipo de postura contraria o princípio da publicidade da
administração pública, ao retirar do escrutínio público atividades de
figuras que já confessaram anteriormente ter pagado propina para obter
vantagens para os seus negócios.”
Eleição presidencial Esta não é a primeira
vez que o governo Lula impõe sigilo a informações que envolvam o regime
ditatorial de Maduro, um dos temas mais sensíveis para diplomacia
brasileira.
Conforme
revelou o blog, o Itamaraty impôs o mesmo tempo de sigilo para seis
ofícios enviados pela diplomacia brasileira ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) sobre as eleições presidenciais na Venezuela.
A reportagem solicitou os ofícios após revelar que o governo Lula
pressionou o TSE a enviar servidores para acompanhar in loco a
tumultuada eleição presidencial venezuelana. O tribunal depois recuou e
não enviou seus funcionários.
O
resultado da eleição não é reconhecido pela maioria da comunidade
internacional até hoje por conta da postura do governo Maduro de não
divulgar publicamente as atas com os números de cada seção eleitoral, o
que permitiria uma verificação por instituições independentes não
controladas pelo chavismo.
Procurado pelo blog, o Itamaraty não se manifestou sobre o sigilo nem esclareceu quem compareceu à reunião com a PDVSA.
Já
o grupo J&F informou que “não solicitou ou obteve apoio da
embaixada brasileira na prospecção de investimentos na Venezuela; não
participou de reunião com autoridades locais na Venezuela em companhia
de autoridades brasileiras; e não firmou negócio com a PDVSA”.
Agora, é possível tomar multas mesmo que o motorista não esteja em
frente a um agente ou equipamento. Afinal, câmeras de monitoramento
podem detectar usuários que estejam, por exemplo, sem cinto de
segurança, fazendo ultrapassagens proibidas ou manuseando celulares ao
volante e – por meio de Inteligência Artificial –
dedurar os condutores. O intuito é auxiliar o trabalho da Polícia
Rodoviária Federal (PRF) na identificação de infrações graves e, dessa
forma, diminuir a quantidade de acidentes de trânsito.
E não para por aí. Além disso, desde o ano passado, a polícia
passou a contar com drones nas estradas em todo o Brasil. Os
equipamentos, que voam a uma distância de até 5 km, são operados pelos
próprios agentes da PRF. Depois do flagrante, o motorista é abordado e
multado.
Câmeras também em MG
Mais recentemente, a tecnologia chegou às concessionárias da
EcoRodovias. Os equipamentos são os primeiros do tipo em funcionamento
em Minas Gerais, e ficam nos quilômetros 81 da BR-050 e 629 da BR-365,
ambas no sentido centro urbano, em Uberlândia (MG). Por meio de um
algoritmo, as câmeras captam, analisam imagens e, caso detectem uma
infração, enviam alertas em tempo real para um sistema integrado ao
Centro de Controle Operacional (CCO) das concessionárias.
30 infrações por dia
Logo
após a notificação ser recebida na central, a PRF pode avaliar as
imagens, identificar os veículos e emitir as notificações aos motoristas
infratores. O sistema tem registrado média de 30 infrações por dia.
“É
um número que nos chama atenção porque sabemos que o manuseio de
celular ao volante é um dos principais causadores de acidentes de
trânsito. Além disso, a falta do cinto de segurança aumenta
consideravelmente os riscos de morte em colisões. Por isso, nossas
concessionárias têm um interesse cada vez maior em investir em avanços
tecnológicos como esse. É uma maneira eficaz de diminuir os acidentes,
salvar vidas e educar os usuários”, afirma o Gerente de Operações da
Eco050 e da Ecovias do Cerrado, Bruno Araújo Silva.
As concessionárias trabalham agora para integrar o sistema
diretamente à delegacia da PRF em Uberlândia, possibilitando, assim, que
a autoridade policial faça a fiscalização a qualquer hora do dia e fora
das dependências do CCO.
O inspetor Arthur Rocha, Chefe da Delegacia da PRF de Uberlândia,
destaca como a tecnologia contribui no trabalho policial. “As câmeras
ampliam a eficácia da nossa fiscalização pois permitem que estejamos em
dois locais diferentes, simultaneamente, sem que desloquemos efetivos
até esses pontos. Assim, também podemos direcionar parte dos nossos
recursos a outras operações de segurança, reforçando o combate ao crime e
a segurança dos usuários”, diz.
Em uma iniciativa que mistura moda com diplomacia institucional, o
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso,
anunciou nesta quinta-feira (6/2) o lançamento de gravatas e lenços
exclusivos do STF.
A medida visa retribuir os presentes recebidos pela
Corte, criando o que Barroso brincou de chamar de "departamento STF
Fashion". A ideia é oferecer esses itens personalizados como uma forma
de agradecimento às autoridades que visitam ou interagem com o tribunal.
A novidade foi recebida com um misto de humor e crítica nas redes
sociais, onde alguns usuários questionaram os custos associados a esta
nova empreitada, especialmente em um momento de austeridade econômica
para muitos brasileiros. No entanto, Barroso não detalhou os custos
envolvidos na produção desses artigos. A iniciativa reflete uma
tentativa de modernização e aproximação do STF com outras instituições,
embora também levante discussões sobre a adequação de tais gastos em uma
corte que frequentemente é alvo de debates sobre transparência e
eficiência.
Dados levantados pela coluna Painel, da Folha de S.Paulo, e
confirmados pelo Conexão Política dão conta de que mais de 700 clínicas
de diálise conveniadas do Sistema Único de Saúde (SUS), que atendem
pacientes com doença renal crônica, estão sem receber verbas do governo
federal desde dezembro do ano passado.
O atraso afeta o atendimento de
cerca de 110 mil pacientes com doença renal crônica em todo o país.
O
valor devido ultrapassa R$ 400 milhões, recursos que deveriam ter sido
transferidos a estados e municípios para custear o tratamento. O
pagamento do Fundo Nacional de Saúde geralmente ocorre em até 30 dias
após o fechamento do mês, seguido de um período adicional de 15 a 20
dias para que os valores cheguem às clínicas.
A situação é ainda
mais crítica porque a maioria desses estabelecimentos depende quase
exclusivamente da receita do SUS. Além disso, a tabela de valores
praticada pelo sistema público está defasada em aproximadamente 30% em
relação ao custo real da hemodiálise, segundo a Associação Brasileira
dos Centros de Diálise e Transplantes.
A entidade buscou
esclarecimentos com o Ministério da Saúde e foi informada de que o
problema decorre da implementação de um novo sistema de pagamento, que
teria gerado entraves burocráticos.
“O que mais nos espantou é
que não houve qualquer comunicado oficial de que haveria atraso no
pagamento. Os gestores das clínicas estão em desespero e a desinformação
só piora a situação”, afirmou o vice-presidente da associação, o
nefrologista Leonardo Barberes.
Em nota, o Ministério da Saúde
alegou que os recursos estão assegurados e que os repasses devem ser
concluídos até o fim da semana, ficando à disposição das secretarias
estaduais para encaminhamento às clínicas.
O Google extinguiu uma meta de contratação de grupos
sub-representados e vai revisar alguns de seus programas de diversidade,
equidade e inclusão (DEI), juntando-se a gigantes da tecnologia como
Meta e Amazon que estão eliminando políticas de representatividade.
A mudança foi anunciada nesta quarta-feira (5) em um email
enviado a funcionários que foi obtido pelo jornal The Wall Street
Journal.
Grandes empresas americanas estão extinguindo ou afrouxando suas
políticas de DEI em meio a um aumento da pressão conservadora com a
eleição de Donald Trump e na esteira da decisão de 2023 da Suprema Corte
de encerrar ações afirmativas em admissões universitárias.
A meta do Google de aumentar em 30% a proporção de minorias em
cargos de liderança foi adotada em 2020 em meio aos protestos sobre o
assassinato de George Floyd pela polícia.
No email, o gigante das buscas disse estar analisando decisões
judiciais recentes e medidas de Trump voltadas à restrição de programas
DEI no governo.
Segundo o Wall Street Journal, os resultados financeiros da
controladora Alphabet divulgados na terça (4) ainda retiraram um trecho
em que a empresa afirmava estar "comprometida em fazer da diversidade,
equidade e inclusão parte de tudo o que fazemos". A frase esteve
presente entre 2021 e 2024.
Relatório de diversidade de 2024 da empresa apontou que 5,7% de seus funcionários nos EUA eram negros e 7,5% eram latinos.
A empresa disse que vai continuar com grupos de recursos voltados
para funcionários sub-representados. "Continuaremos a investir em
estados por todo os EUA —e em muitos países no mundo—, mas no futuro não
teremos mais as metas de longo prazo," dizia o email.
Em dezembro, a Amazon anunciou a suspensão de programas
considerados datados. No mês seguinte, a Meta (dona do Facebook,
Instagram e WhatsApp) também reduziu seus esforços em DEI em meio a um
esforço maior de reconciliação com os conservadores. Também se juntaram
ao movimento empresas como Walmart, McDonald’s e Boeing.
"O
panorama legal e político acerca dos esforços pela diversidade,
equidade e inclusão nos EUA está mudado", afirmou na ocasião a
vice-presidente de recursos humanos da Meta, Janelle Gale, em um
comunicado interno visto pela agência de notícias Reuters.
Outras empresas, porém, têm resistido. Entre elas estão a Apple e
a gigante do varejo Costco. Ambas as empresas pediram aos seus
acionistas que rejeitassem proposta do think thank National Center for
Public Policy Research.
Médicos do Hospital Nossa Senhora do Pari, no Centro de São Paulo,
usam furadeiras domésticas em cirurgias ortopédicas. É o que mostram
vídeos aos quais a TV Globo teve acesso. Nas imagens, é possível ver as
furadeiras usadas pelos médicos com marcas de sangue e até com fios
desencapados.
A associação Beneficente Nossa Senhora do Pari foi
fundada em 2002 e é 100% credenciada pelo SUS para atendimentos
ortopédicos. De acordo com um funcionário que não quis se identificar, a
unidade usa as furadeiras em todos os procedimentos que exigem
perfuração óssea.
O uso de furadeiras domésticas em cirurgias é
proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária desde 2008. Na
nota técnica, emitida pelo órgão, o uso representa um grave risco para a
saúde e constitui infração sanitária por se tratar de produto sem
registro na Anvisa.
Estão enviando mensagens por zap pedindo dinheiro para familiares de pacientes internados no Hospital Bom Pastor - HBP.
O golpe funciona assim: a mensagem por zap pede dinheiro para procedimentos e medicamentos – inclusive citando o nome de remédio - como se fosse o médico que estivesse pedindo.
De acordo com a diretora do HBP, Rosana Morais, estão usando nome de médicos e a logomarca do Hospital Bom Pastor. “Já orientamos a família a procurar a polícia para as providências pertinentes”, explica Rosana.
O Hospital Bom Pastor não pede dinheiro porque o atendimento é 100% SUS.
Portanto, a população deve ficar atenta para não cair em golpes. Em caso de dúvidas, entre em contato com o HBP
A distribuidora de insumos Lavoro, uma das maiores em seu segmento no Brasil, anunciou o fechamento de 70 lojas no País.
A notícia foi dada pelo CEO da empresa, Ruy Cunha, logo após ele
anunciar um prejuízo de R$ 267 milhões no primeiro trimestre do ano
fiscal de 2025 (que começou em julho do ano passado).
Em Mato Grosso do Sul, a Lavoro tem quatro unidades, distribuídas nas
cidades de São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e na capital, Campo
Grande.
A Lavoro conta com 223 lojas físicas na América Latina. A maioria
delas (187) está em território brasileiro, e outras 36, na Colômbia.
A empresa não informou quais lojas e em quais localidades serão fechadas.
“O plano de otimização da estrutura de distribuição reduz a
densidade de lojas em alguns estados, porém mantém nossa capacidade de
cobertura de mercado praticamente inalterada. A redução do número de
lojas não implica em uma redução proporcional de vendedores, que, em sua
maioria, apenas terão sua base alterada, mantendo sua carteira de
clientes. Por outro lado, esperamos ganhos importantes em despesas e
capital de giro ao longo dos próximos meses. Esse movimento foi iniciado
há alguns meses e deve ser concluído no primeiro trimestre de 2025”,
disse o CEO da Lavoro durante teleconferência.
O
prejuízo anunciado pela Lavoro supera o resultado negativo que já havia
sido detectado no mesmo período do ano fiscal 2024, realizado em 2023:
R$ 71 milhões.
A receita consolidada da companhia caiu 13% em reais, totalizando
R$ 2,05 bilhões, reflexo da deflação dos preços de insumos no Brasil e
das dificuldades de liquidez enfrentadas pelo setor, segundo justificou a
companhia.
A empresa, que é listada na bolsa norte-americana Nasdaq, teve
uma queda ainda mais acentuada em dólares, de 24%, para US$ 370,2
milhões, afetada também pela desvalorização do real frente ao dólar.