sábado, 22 de fevereiro de 2025

ALTERAÇÕES NO TRABALHO AOS DOMINGOS E FERIADOS: ENTENDA AS NOVAS REGRAS QUE COMEÇAM EM JULHO

 

Brasil se prepara para implementar mudanças significativas nas regras que regem o trabalho aos domingos e feriados. Previstas para entrar em vigor em julho, essas alterações têm gerado discussões entre trabalhadores, empregadores e especialistas. Compreender essas novas diretrizes é essencial para avaliar seus impactos no mercado de trabalho e na economia do país.

Anteriormente, as empresas podiam operar nesses dias com menos restrições, bastando uma comunicação formal. No entanto, a nova regulamentação exige negociações sindicais ou autorizações específicas, alterando significativamente o cenário anterior e buscando um equilíbrio entre os interesses de empregadores e empregados.

Como são as regras da Portaria nº 3.665/2023?

Trabalho aos domingos e feriados: entenda as novas regras que começam em julho
Carteira de Trabalho – Créditos: depositphotos.com / julioricco

Portaria nº 3.665/2023, introduzida no final de 2023, estabelece que o trabalho em feriados agora requer autorização por meio de convenção coletiva. Essa portaria revoga normas anteriores que permitiam maior flexibilidade sem a necessidade de aprovação sindical. A principal mudança é a exigência de acordos prévios, garantindo que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados.

O que mudou com a Portaria nº 3.665/2023?

A principal mudança é que agora a autorização para o trabalho em domingos e feriados dependerá de negociação coletiva com os sindicatos dos trabalhadores. Ou seja, as empresas do comércio não poderão mais funcionar nesses dias sem que haja um acordo estabelecido em convenção coletiva de trabalho (CCT) ou acordo coletivo de trabalho (ACT).


Exceções:

A Portaria mantém a permissão para o trabalho em domingos e feriados para algumas atividades específicas, como:

  • Serviços considerados essenciais, como hospitais, farmácias, transporte público, segurança, etc.
  • Atividades que já possuem autorização para o trabalho em domingos e feriados por lei ou convenção coletiva, como algumas atividades do setor de turismo e lazer.

O que acontece se a empresa não seguir as regras?

Caso a empresa funcione aos domingos e feriados sem a devida autorização da convenção ou acordo coletivo, ela estará sujeita a multas e outras sanções previstas na legislação trabalhista.


Como fica a situação dos trabalhadores?

A nova portaria não altera as regras sobre a remuneração do trabalho em domingos e feriados. Ou seja, o trabalho nesses dias continua devendo ser pago em dobro, a menos que o empregador ofereça folga compensatória em outro dia da semana.

Quais as reações de sindicatos e empresários?

Os sindicatos veem essas mudanças como uma oportunidade para fortalecer a negociação coletiva e proteger os direitos dos trabalhadores. Organizações como a União Geral dos Trabalhadores (UGT) consideram que a nova regulamentação promove um ambiente de trabalho mais justo. Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) apoia a medida, destacando a importância de corrigir lacunas legais anteriores.

Por outro lado, empresários expressam preocupações sobre o impacto econômico das novas regras. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) teme que as mudanças aumentem os custos operacionais e dificultem a abertura de lojas em feriados. Outros setores do comércio compartilham dessas preocupações, temendo uma redução na flexibilidade operacional.

Quais os impactos econômicos esperados?

As novas normas surgem em um momento crítico para a economia brasileira, que busca consolidar sua recuperação. Há preocupações de que essas mudanças possam frear o crescimento econômico, especialmente em setores que dependem do funcionamento contínuo, como o comércio e os serviços. No entanto, defensores das novas regras argumentam que elas são essenciais para garantir condições de trabalho mais equilibradas.

O adiamento da implementação para julho de 2025 oferece tempo para que todos os envolvidos se adaptem às novas exigências. O diálogo contínuo entre sindicatos, empresários e governo será crucial para encontrar um equilíbrio que proteja os direitos dos trabalhadores sem comprometer a competitividade econômica.

Impactos Econômicos Esperados:

Para Empresas:

  • Maior necessidade de negociação: A portaria exige que empresas negociem com sindicatos a permissão para o trabalho em domingos e feriados, o que pode aumentar os custos e a complexidade da gestão de pessoal.
  • Possível aumento de custos: Caso necessitem pagar mais pelo trabalho em domingos e feriados, ou contratar mais funcionários para folgas, as empresas podem ter um aumento nos custos trabalhistas.
  • Adaptação de escalas: As empresas precisarão adaptar suas escalas de trabalho para atender às novas regras, o que pode exigir mais planejamento e organização.

Para Trabalhadores:

  • Possível aumento de renda: A negociação coletiva pode resultar em melhores salários e benefícios para os trabalhadores que atuam em domingos e feriados.
  • Maior segurança jurídica: As novas regras podem trazer mais segurança jurídica para os trabalhadores, garantindo seus direitos e evitando abusos.
  • Impactos na qualidade de vida: A necessidade de trabalhar aos domingos e feriados pode ter um impacto na qualidade de vida dos trabalhadores, que podem ter menos tempo para o lazer e para a família.

Para a Economia em Geral:

  • Impacto no consumo: A mudança nas regras pode afetar o funcionamento de diversos setores, como o comércio e serviços, e consequentemente, o consumo nos dias de folga.
  • Possível impacto na produtividade: A necessidade de adaptar as escalas de trabalho pode ter um impacto na produtividade de algumas empresas.
  • Maior formalização do trabalho: A exigência de negociação coletiva pode contribuir para a formalização do trabalho, reduzindo a informalidade no mercado.

Regras Vigentes para o Trabalho aos Domingos e Feriados:

As regras vigentes, conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), asseguram direitos específicos para quem trabalha nesses dias. Os principais pontos incluem:

  • Autorização: O trabalho requer acordo coletivo ou autorização específica.
  • Folga Compensatória: Trabalhadores têm direito a uma folga em outro dia da semana.
  • Remuneração: O trabalho em feriados deve ser remunerado em dobro ou compensado com folga.
  • Jornada: A jornada segue as regras gerais, com limites de horas diárias e semanais.
  • Setores Especiais: Alguns setores têm regimes diferenciados que permitem o trabalho regular nesses dias.
  • Convenções Coletivas: Acordos específicos podem estabelecer condições adicionais.

Essas mudanças refletem a necessidade de adaptação às novas realidades econômicas e sociais do país, buscando um equilíbrio entre os interesses de empregadores e trabalhadores.

POR: Felipe Dantas - COM: GOVBR/TBN

O RETORNO DO XODÓ DA CHEVROLET COM MAIS ECONOMIA DO QUE NUNCA

 

Em uma tentativa de fortalecer sua posição no mercado chinês, a General Motors está reintroduzindo o Chevrolet Monza. O modelo chega para substituir o Onix, que não alcançou o desempenho esperado em vendas. Com essa mudança, a Chevrolet busca oferecer um veículo que atenda às expectativas dos consumidores por inovação e tecnologia.


O Monza é um sedã que se destaca por suas dimensões generosas, proporcionando um interior espaçoso e confortável. Equipado com tecnologias modernas, o modelo oferece duas telas de 10,25 polegadas, além de recursos como carregador sem fio para smartphones e bancos aquecidos, garantindo uma experiência de condução aprimorada.

Como são as opções de motorização do Monza?

Xodó da Chevrolet retorna com muito mais economia do que nunca
Chevrolet Monza – Foto: Creative Commons

O novo Monza oferece duas opções de motorização para atender diferentes perfis de consumidores. A versão básica possui um motor de quatro cilindros 1.5, que entrega 109 cavalos de potência. Para aqueles que buscam mais desempenho, há uma versão com motor 1.3 turbo, que incorpora tecnologia híbrida leve, gerando 163 cavalos. Ambas as versões são projetadas para oferecer eficiência no consumo de combustível.


Motor 1.5 de 4 cilindros: Esta é a opção de entrada, com 109 cv de potência e 14,3 kgfm de torque. Este motor já é utilizado em outros modelos da Chevrolet na China e oferece um desempenho adequado para o uso diário.

Motor 1.3 turbo com tecnologia híbrida leve de 48V: Esta é a opção mais moderna e potente, com 163 cv e 23,5 kgfm. O sistema híbrido leve auxilia o motor a combustão em situações de maior demanda, como acelerações e retomadas, proporcionando um desempenho mais ágil e eficiente.

Por que a Chevrolet escolheu o Monza para o mercado chinês?


A escolha do Monza para substituir o Onix no mercado chinês faz parte de uma estratégia de reposicionamento da Chevrolet. O Onix não conseguiu conquistar o mercado como esperado, e o Monza surge como uma alternativa mais atraente, combinando design moderno e tecnologia avançada. A Chevrolet acredita que o Monza pode oferecer uma experiência de direção superior, com motores que equilibram eficiência e desempenho.

Fatores que levaram à escolha do Monza:

  • Design e Tecnologia: O Monza combina elementos de design do Onix com o SUV Blazer, buscando atrair consumidores com um estilo contemporâneo e características inovadoras, valorizadas pelos chineses.
  • Desempenho e Eficiência: O modelo visa atender às expectativas de eficiência e desempenho, que são essenciais para se destacar no mercado chinês.
  • Reposicionamento da Marca: A substituição do Onix pelo Monza faz parte de uma estratégia de reposicionamento da Chevrolet no mercado chinês, buscando oferecer um produto mais atraente e competitivo.
  • História do Nome: O nome “Monza” é um clássico da Chevrolet, com forte reconhecimento e apelo entre os consumidores, o que pode ter influenciado na escolha para o mercado chinês.

Como o Monza se posiciona em outros mercados?

Chevrolet Monza - Foto: Creative Commons
Chevrolet Monza – Foto: Creative Commons

Embora o foco principal do Monza seja o mercado chinês, ele também está disponível em outros países. No México, por exemplo, o modelo é comercializado sob o nome de Cavalier, demonstrando a capacidade da Chevrolet de adaptar seus veículos a diferentes mercados.

Possível Retorno ao Brasil


Não há previsão oficial para o retorno do Monza ao Brasil. No entanto, sua presença em outros mercados e a paixão dos brasileiros pelo modelo podem influenciar em uma possível volta no futuro.

A prioridade da montadora é consolidar o Monza como uma escolha preferida entre os consumidores chineses, onde a competição é intensa. Com essa estratégia, a Chevrolet espera não apenas renovar sua imagem, mas também aumentar sua participação no mercado chinês, onde a inovação e o design moderno são essenciais para atrair consumidores exigentes.