O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)determinou na sexta-feira, 15, o recolhimento de dez marcas de azeites de oliva extravirgem dos mercados. A medida é cautelar e faz parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani, que identificou esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de produtos fraudados.
As marcas são:
Terra de Óbidos
Serra Morena
De Alcântara
Vincenzo
Az Azeite
Almazara
Escarpas das Oliveiras
Don Alejandro
Mezzano
Uberaba
Consumidores que tenham adquirido esses produtos devem deixar de
consumi-los e podem solicitar a substituição nos moldes do Código de
Defesa do Consumidor.
A Operação Getsêmani ocorreu nos dias 6, 7 e 8 de março nos
municípios de Saquarema (RJ), São Paulo (SP), Recife (PE) e Natal (RN),
com a participação das Polícias Civis dos Estados do Rio de Janeiro e de
São Paulo. Foram apreendidos 104.363 litros de azeite de oliva
fraudados.
“Além da composição desconhecida, foram identificadas produção e
comercialização em condições higiênico-sanitárias inadequadas em
estabelecimento clandestino, ocasionando risco à saúde pública e
concorrência desleal”, informou o Mapa.
Quando você se apaixona por um carro usado, é fácil deixar passar despercebidos os detalhes que podem esconder problemas graves. Muitos motoristas descobrem, depois de fechar o negócio, que o veículo já enfrentou enchentes, tem consertos malfeitos ou até mesmo teve o motor trocado. Essa situação pode ser comparada a um casamento sem escolha, sem chance de uma separação amigável.
Por isso, antes de assinar o contrato, é fundamental examinar minuciosamente o carro em busca de sinais que revelem o que está por trás da sua aparência. Uma dica importante é checar cuidadosamente as junções das peças, como para-lamas e laterais traseiras, em busca de sinais de remoção ou alteração das massas de vedação, conforme destaca Sérgio Ricardo Fabiano, colaborador do Comitê de Veículos de Passeio da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil).
Batidas sérias também podem ser detectadas por vãos de portas muito largos ou estreitos em torno do veículo, diferenças na cor da pintura ou falta de acabamentos. Além disso, a presença de sujeira em locais incomuns, como debaixo dos bancos e tapetes, também pode indicar que o carro já enfrentou enchentes.
Outro aspecto importante é verificar o motor. Paulo Fontana, da empresa Vistoria & Cia., recomenda uma verificação especializada para confirmar se o número do motor corresponde ao original de fábrica, evitando possíveis adulterações ou peças roubadas.
Entretanto, nem todos os problemas são visíveis a olho nu. Por isso, é essencial realizar uma vistoria cautelar, que irá analisar diversos aspectos do veículo, incluindo histórico de acidentes e roubos, participação em leilões, quilometragem real e as condições gerais do carro.
Seguindo essas orientações, os compradores podem evitar surpresas desagradáveis e garantir uma compra mais segura e confiável.
Compreender
os mecanismos fisiológicos que levam ao ganho de peso pode ser um
grande aliado na escolha de uma dieta que leve a resultados eficazes
A Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu 4 de Março
como o Dia Mundial da Obesidade com o objetivo de disseminar
conhecimentos sobre a doença. A afirmação de que o balanço calórico
positivo é a única causa do excesso de peso é difundida largamente não
apenas pelas pessoas comuns, mas também por profissionais de saúde.
Para o médico referência em
low-carb no Brasil, autor do livro “Uma dieta além da moda – Uma
abordagem científica para a perda de peso e a manutenção da saúde”, José
Carlos Souto, esse raciocínio está longe de ser verdadeiro. Para Souto,
o fato de o balanço calórico positivo ser condição necessária para o
ganho de peso não significa necessariamente que ele seja a causa.
Conforme Souto, o que leva as pessoas a afirmarem que o balanço
calórico é a causa do excesso de peso é a crença na passividade do
tecido adiposo. Contudo, segundo o médico, o tecido adiposo está longe
de ser um mero repositório de calorias e, assim como outros tecidos, é
regulado por hormônios e fatores de crescimento, estes sim os grandes
responsáveis por uma pessoa acumular ou perder gordura corporal.
“Entre os principais hormônios responsáveis pela regulação do
tecido adiposo está a insulina que, em níveis elevados, favorece a
entrada de gordura no tecido adiposo e em níveis baixos favorece a saída
de gordura da célula”, explica Souto. De acordo com o médico, a
secreção de insulina, por sua vez, é regulada pela quantidade de glicose
no sangue, a chamada glicemia.
Sendo assim, grosso modo, quanto maiores
forem as elevações da glicemia, maior será a quantidade de insulina e
mais gordura o corpo acumulará.
Levando-se em conta que a glicemia é a principal responsável pela
secreção de insulina, que favorece o acúmulo de gordura, e que apenas
os carboidratos elevam a glicemia (carboidratos são açúcares e amido),
não seria incorreto afirmar que o excesso de carboidratos é um dos
vilões do excesso de peso. Tal constatação, relata Souto, contribui para
o surgimento da hipótese carboidrato-insulina da obesidade, que passou a
ser defendida pelos adeptos da dieta low-carb como o mecanismo que
explicaria o ganho de peso.
Como consequência direta dessa hipótese, uma alimentação pobre em
carboidratos - low-carb - favoreceria o emagrecimento, visto que induz à
menor secreção de insulina. O médico referência em low-carb destaca que
os efeitos positivos da dieta low-carb para a perda de peso já foram
ostensivamente comprovados por diversos ensaios clínicos randomizados ao
longo dos anos, mas a explicação para a eficácia da prática alimentar
não se encontra apenas na teoria carboidrato-insulina, que se mostrou
incompleta.
Souto explica que, se a hipótese carboidrato-insulina fosse
totalmente verdadeira, seria impossível emagrecer com dietas ricas em
carboidratos, o que, já foi demonstrado, é possível, desde que se faça
restrição calórica. Além disso, destaca o médico referência em low-carb
no Brasil, pela teoria, o consumo de proteína, que também resulta em
maior produção de insulina, deveria produzir aumento de peso, o que
sabidamente não acontece, acarretando, inclusive, emagrecimento.
Segundo o médico, no contexto da prática alimentar low-carb, para
explicar a sua eficácia comprovada no emagrecimento, tão importante
quanto a teoria carboidrato-insulina é a teoria do alavancamento
proteico. “Por meio dela compreendemos que o aumento da proporção de
proteína na dieta leva a uma redução espontânea de fome e do consumo
calórico e que por isso uma dieta rica em proteína, muito embora eleve a
insulina, favorece o emagrecimento”, explica.
Além disso, destaca Souto, o consumo de proteína é importante
para uma dieta low-carb porque impede que o metabolismo sofra uma
redução muito significativa, a chamada termogênese adaptativa, que é um
dos motivos para a dificuldade em perder peso.
Alimentos ultraprocessados
Ao abordar a restrição de carboidratos e o consumo de proteína na
dieta low-carb como fatores preponderantes para o emagrecimento e
combate à obesidade, é natural, segundo o médico, que desponte a questão
dos ultraprocessados. “É fato notório que boa parte dos alimentos
ultraprocessados é pobre em proteínas e rica em carboidratos refinados,
sendo basicamente combinações de amido, açúcar e óleos industriais e
que, por isso, a dieta low-carb elimine muitos alimentos
ultraprocessados, como salgadinhos, guloseimas açucaradas, biscoitos,
cereais matinais, refrigerantes, sucos e achocolatados”, diz.
De acordo com Souto, há um estudo realizado pelo aclamado
pesquisador estadunidense Kevin Hall que demonstrou que quando todos os
demais parâmetros (carboidratos, proteínas, gorduras, fibras) são
mantidos iguais, o simples fato de trocar os alimentos por suas versões
ultraprocessadas já produziu o maior consumo de calorias, que, por sua
vez, levou ao aumento de peso. Conforme o médico, embora ainda não se
saiba exatamente o mecanismo pelo qual uma dieta ultraprocessada leva ao
consumo calórico excessivo, o motivo mais provável é a
hiperpalatabilidade desses alimentos. Combinação de carboidratos (em
especial açúcares) e gorduras, esses alimentos são mais saborosos do que
a comida normal, ativam de modo suprafisiológico o centro de prazer e
recompensa cerebral, fazendo com que as pessoas comam mais e mais.
Não obstante a relação dos ultraprocessados com o aumento de peso
e o desenvolvimento de problemas metabólicos, não se pode afirmar,
segundo Souto, que todo alimento desse tipo seja prejudicial à saúde
humana. De acordo com o médico referência em low-carb no Brasil, há
situações em que o alimento in natura ou minimamente processado é uma
opção muito pior do que um ultraprocessado. “Para um paciente diabético
tipo 2, que esteja adotando o método low-carb a fim de conseguir colocar
sua doença em remissão, um biscoito low-carb à base de proteína
(ultraprocessado) é uma opção muito melhor do que um pão feito em casa
com ingredientes integrais, por exemplo”, afirma.
Isto porque, explica Souto, o grau de processamento afeta os
macronutrientes de forma distinta. “O processamento de gorduras e de
proteínas parece não afetar seus efeitos metabólicos, bem como seus
efeitos sobre o apetite. Já o grau de processamento dos carboidratos tem
efeito gigantesco sobre a saúde, o metabolismo e o apetite”. O médico
ainda complementa: “o processamento de um alimento proteico tende a
concentrar algo bom, enquanto o processamento de um alimento rico em
carboidratos tende a concentrar algo problemático.”
Assim, finaliza Souto, o ultraprocessamento em si não parece ser o
problema, mas sim o ultraprocessamento de carboidratos, “que, ao
concentrar açúcares e amidos, multiplica sua carga glicêmica e gera boa
partes dos males atribuídos a essa categoria de produtos como um todo”.
O WhatsApp continua a ser a
plataforma de mensagens mais popular do mundo, com bilhões de usuários.
Para manter sua posição de liderança, o aplicativo está constantemente
lançando novas atualizações para se adaptar às demandas do mercado.
Prepare-se para descobrir como essas atualizações vão mudar a maneira
como você utiliza o aplicativo de mensagens mais utilizado. É hora de
se manter à frente e explorar todas as novas funcionalidades que estão
prestes a aprimorar sua experiência no WhatsApp.
Em fevereiro, o WhatsApp introduziu recursos interessantes, como a
capacidade de buscar mensagens por data em um calendário e a opção de
enviar fotos e vídeos em alta resolução. Essas atualizações demonstram o
compromisso contínuo da plataforma em melhorar a experiência do
usuário.
Para março, o foco está especialmente nos dispositivos Android. Uma
das principais novidades é um novo método de autenticação, desenvolvido
para tornar o acesso ao WhatsApp mais seguro e conveniente.
Novo Método de Autenticação: Revelado pelo
WABetaInfo, um site especializado em novidades do WhatsApp, a equipe
Meta está testando chaves de acesso como um novo método de verificação
de identidade. Diferente das tradicionais senhas compostas por letras e
números, as chaves de acesso utilizam dados biométricos, como impressão
digital e reconhecimento facial, ou métodos de desbloqueio do
dispositivo, como PIN, senha ou padrão.
Tela de Informações de Chat para Chats de Terceiros: O
WhatsApp também planeja introduzir uma tela de informações de chat
específica para conversas originadas de aplicativos de terceiros. Essa
funcionalidade é particularmente importante, pois nomes de perfis e
fotos não são acessíveis em tais conversas. Com a nova tela, será
possível identificar claramente o aplicativo de terceiros de onde o chat
se originou.
Janelas de Bate-Papo Separadas: Para a versão
2.2407.9.0 do Windows, espera-se a introdução de janelas de bate-papo
separadas. Isso permitirá aos usuários visualizar dois chats abertos
simultaneamente na mesma tela, melhorando significativamente a
organização e a usabilidade do aplicativo.
Conclusão
Com as atualizações lançadas em março, a plataforma está preparada
para proporcionar maior segurança, comodidade e ordem aos seus bilhões
de usuários em todo o mundo. Estamos ansiosos pela implementação dessas
mudanças.
Na tarde deste domingo, 17/03, uma equipe da Guarda Civil Municipal de Varginha, em deslocamento do bairro Porto Príncipe em direção ao centro da cidade, deparou-se com várias pessoas, entre adultos e crianças, que estavam tranquilamente soltando pipas de forma ordeira. No entanto, um homem que carregava uma caixa, ao avistar a aproximação da viatura, agiu de maneira suspeita e fugiu do local, adentrando uma área de mata e desaparecendo da vista dos guardas.
Ao verificar o conteúdo da caixa deixada para trás pelo indivíduo, foram encontrados diversos rolos de linha chilena prontos para serem comercializados. Todo o material foi recolhido pela equipe da GCMV, e algumas pessoas presentes foram orientadas sobre os perigos associados ao uso dessa linha, que configura crime.
A ação da Guarda Civil Municipal teve como objetivo evitar possíveis acidentes e proteger a segurança da população, conscientizando sobre os riscos envolvidos na utilização inadequada desse tipo de material.
Vale lembrar que ao fazer uso dessa linha, o cidadão pode ser envolvido numa tentativa de homicídio com agravantes, o crime está especificado no código penal brasileiro.
Ibituruna significa 'Serra Negra' e, para Martius, 'Nuvem Negra'. Em 1962, Ibituruna é emancipada, passando à categoria de município que ocupa uma área de 153,106 Km² estando distante da
capital Belo Horizonte 222 Km. A altitude na área central da cidade é de
865.74 m.
A palavra Ibituruna tem origem indígena 'Tupi-Guarani', e significa 'Serra Negra', ou 'Pedra Negra' como é conhecido o Pico da Ibituruna.
Conhecida como 'Berço da Pátria Mineira',
foi o primeiro povoado fundado em Minas Gerais, em 1674, pelo
bandeirante Fernão Dias Paes Leme. Este, ao transpor o rio Grande,
estabelece o arraial, deixando no local um marco (pedra que marcava a
sesmaria) até hoje existente e muito visitado pelos turistas.
A cidade integra a microrregião de Oliveira, e faz divisa com os municípios de Bom Sucesso, Ijaci, Itumirim, Itutinga, Nazareno.
O Município faz parte do Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes.
Aqui, a descrição do' Ibituruna' por Carl Friedrich Philipp von Martius e trechos do livro “Reise in Brasilien”, composto por três volumes e publicado
entre os anos de 1823 e 1831.
Ibituruna é uma palavra de origem tupi que significa “Serra negra”, que é
a junção dos termos “ybytyra”, que é “serra/montanha” e “um”,
“negro/preto”.
Conhecida como “Berço da Pátria Mineira”, foi o primeiro povoado fundado
em Minas Gerais, em 1674, pelo bandeirante Fernão Dias Paes Leme, que
ao transpor o Rio Grande, estabeleceu um arraial, deixando no local um
marco, pedra que marcava a sesmaria, até hoje existente e muito visitado
pelos turistas. Segundo Diogo de Vasconcelos, Ibituruna significa
“Serra Negra” e para Carl Friedrich Philipp von Martius, “Nuvem Negra”.
Em 1962, Ibituruna foi emancipada, passando à categoria de município.
Carl Friedrich Philipp von Martius
Chegou ao Brasil em 1817 fazendo parte da comitiva da grã-duquesa
austríaca Maria Leopoldina, que viajava para o Brasil para casar-se com
Dom Pedro I. Acompanhado do cientista Johann Baptist Von Spix, que viveu
entre 1781 e 1826 e que recebeu da Academia de Ciências da Baviera o
encargo de pesquisar as províncias mais importantes do Brasil e formar
coleções botânicas, zoológicas e mineralógicas, apesar da posição de
outros naturalistas, que consideravam a viagem perigosa. Auxiliados por
nativos e tropeiros, partiram do Rio de Janeiro em dezembro de 1817 rumo
ao norte do país, passando por São Paulo, Minas Gerais, Goiás e pela
Bahia.
Ao chegarem em Salvador em novembro do ano seguinte, despacham o
material até então coletado e iniciam nova etapa da jornada. Nos quatro
meses seguintes concluem a travessia dos inóspitos sertões de
Pernambuco, Piauí e Maranhão. Após percorrerem milhares de quilômetros,
sob chuvas torrenciais, seca, sede, calor e doenças, passam alguns meses
em São Luís recuperando-se do grande desgaste psicológico e físico. O
mês julho de 1819 foi marcado pelo início da exploração da bacia do
Amazonas que durou aproximadamente oito meses. Seguiram o rio Amazonas
até alcançarem a atual fronteira com a Colômbia. Devido à doença do
cientista Johann von Spix, o retorno da expedição foi antecipado e em
1820 retornaram à Alemanha. Seis anos depois da chegada à Alemanha, Spix
falece por uma doença tropical contraída durante a expedição no Brasil.
O livro “Reise in Brasilien”, composto por três volumes, foi publicado
entre os anos de 1823 e 1831. Ele contém desenhos, estampas e mapas
revelando informações interessantes do Brasil. Os desenhos feitos por
Martius e Spix não só retratam a fauna e a flora, mas também as
paisagens, o cotidiano do país e a viagem realizada pelos dois
cientistas.
A “Flora Brasiliensis” foi a obra de maior importância feita
por Martius, que tinha o objetivo de documentar e sistematizar todas as
espécies de plantas brasileiras estudadas e também sua utilização
medicinal, comercial e econômica. Carl von Martius não presenciou a
conclusão de sua obra que fora sintetizada em 40 volumes, contendo mais
de 22.000 espécies de plantas. Após sua morte, cientistas de outras
nacionalidades ajudaram a concluir a obra que foi finalizada em 66 anos.
A obra “Viagem pelo Brasil” descreve detalhadamente os costumes e
características de diferentes tribos brasileiras, também descrevendo as
línguas usadas por cada tribo. Martius faz uma tentativa de classificar
as diferentes tribos colocando os nossos nativos em uma posição inferior
ao homem europeu. As opiniões de Von Martius e os preconceitos nelas
encontrados são fruto do século XIX, uma época na qual ideias de eugenia
predominavam no mundo civilizado.
Desde o período colonial, é possível
encontrar escritos que foram chamados de “Histórias do Brasil”, tais
como relatos de administradores, missionários e viajantes que
registraram os fatos ocorridos e observações sobre a vida e os costumes
dos habitantes do Brasil entre os séculos XVI ao XVIII. A preocupação
com uma história que tomasse a ideia de um passado nacional é engendrada
de maneira pontual com o surgimento político do Brasil independente.
A
partir da criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em
1838, é que se percebe mais claramente a preocupação por parte da elite
letrada e política com o projeto de formular uma história do Brasil, mas
é somente na década seguinte que se acentuam as questões referentes à
formulação de uma história pátria. No momento que os Governantes
brasileiros buscavam consolidar o Estado Brasileiro, a História do
Brasil era crucial para os brasileiros se conhecerem e para buscar esse
conhecimento, o secretário do IHGB, Januário da Cunha Barbosa, propôs
uma premiação para quem respondesse sobre qual o melhor sistema para
escrever a “História do Brasil”. O ganhador do concurso foi von Martius,
que propôs uma “História do Brasil” que fosse ao mesmo tempo
“Filosófica e Pragmática”, tendo como eixo a formação de seu povo,
incluindo nesta formação a “mescla das raças”.
A monografia de von
Martius intitulada “Como se deve escrever a História do Brasil” aparece
inserida numa preocupação com uma história que tomasse a ideia de um
passado nacional, comum a todos os brasileiros, que teve início com o
surgimento político do Brasil independente.
Sua contribuição foi tão
importante para o conhecimento da flora brasileira, que von Martius foi
homenageado como um nome de rua, no bairro do Jardim Botânico, na cidade
do Rio de Janeiro.
Se você é adepto da lavagem diária, certamente já ouviu essa pergunta incômoda: “Você lava os seus cabelos todos os dias? Mas isso não faz mal?”. Pois bem, a resposta é: não, não faz mal. Mas vamos entender melhor.
Couro Cabeludo vs. Fios de Cabelo
Antes de prosseguirmos, é importante esclarecer que o couro cabeludo e os fios de cabelo são duas coisas distintas. Quando falamos em “lavar os cabelos todos os dias”, estamos nos referindo à limpeza do couro cabeludo, não apenas a molhar os fios.
Não Há Regras Fixas
Não existe uma regra definida sobre a frequência ideal de lavagem do cabelo. Isso depende de vários fatores, como o tipo de cabelo e os hábitos e estilo de vida da pessoa. Por exemplo, se você pratica exercícios físicos diariamente e sua cabeça transpira muito, é natural que opte por lavar os cabelos todos os dias.
Segundo a dermatologista Fabiane Brenner, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a frequência da lavagem do couro cabeludo deve ser adaptada de acordo com a oleosidade presente nele. Se o couro cabeludo for mais oleoso, é recomendável uma lavagem mais frequente; se for seco, pode ser mais espaçada.
Importância da Lavagem do Couro Cabeludo
Não lavar o couro cabeludo regularmente pode favorecer o surgimento de diversas doenças, como caspa, lesões por fungos, foliculite, alergias e dermatites. Assim como o rosto, o couro cabeludo também precisa de limpeza para evitar o acúmulo de sebo e oleosidade, que podem obstruir os folículos capilares e contribuir para problemas como alopecia e queda de cabelo.
Quem Deveria Evitar a Lavagem Diária?
Pessoas com cabelos muito ressecados não precisam lavar o cabelo todos os dias, pois a ação pode acabar danificando os fios.
Dicas para uma Lavagem Adequada
Durante a lavagem, é importante focar no couro cabeludo ao aplicar o shampoo, utilizando as pontas dos dedos para massagear suavemente. Isso ajuda a ativar a circulação sanguínea e promove um melhor aporte de nutrientes aos folículos capilares.
O condicionador, por sua vez, deve ser aplicado apenas no comprimento dos fios, para balancear o pH e proporcionar maior emoliência. Evite aplicá-lo no couro cabeludo, pois pode deixar os fios oleosos.
Hábitos a Evitar
Algumas práticas podem causar danos significativos aos cabelos, tais como o uso excessivo de fontes de calor, como secadores e chapinhas, o uso de tratamentos químicos sem hidratação adequada, escovar os cabelos molhados com força excessiva, entre outros.
Dicas para o Verão
No verão, é importante proteger os cabelos do sol, do sal do mar e do cloro da piscina. Use protetor solar específico para cabelos e, após mergulhar, enxágue bem os fios para remover resíduos. Não se esqueça de cuidar também do couro cabeludo, usando protetor solar adequado.
Lembrando sempre que, para manter cabelos saudáveis, é essencial adotar uma rotina de cuidados adequada e evitar hábitos prejudiciais.
Há 45 anos, um dos maiores mistérios da aviação brasileira teve início com o desaparecimento de um avião cargueiro da Varig. Em 30 de janeiro de 1979, o voo 967 decolou de Tóquio, no Japão, com destino ao Rio de Janeiro, mas nunca chegou ao seu destino.
O avião, um Boeing 707, transportava seis tripulantes e 20 toneladas em carga. Partiu do Aeroporto de Narita por volta das 20h23, com uma escala prevista em Los Angeles, nos Estados Unidos. Cerca de 20 minutos após a decolagem, o piloto fez um último contato com a torre de controle, sem relatar nenhum problema. O desaparecimento aconteceu cerca de 500 km da costa japonesa, no Oceano Pacífico.
Investigadores acreditam que uma despressurização pode ter sido a
causa da queda, ocorrida cerca de 45 minutos após a decolagem. Após o
acidente, a aeronave teria afundado no oceano, tornando a localização
praticamente impossível.
Relatórios da Varig na época não
conseguiram encontrar indícios que explicassem o desaparecimento. O
Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa)
afirmou que a aeronave foi oficialmente classificada como desaparecida
após o término das buscas, e nenhuma parte dela foi encontrada.
O
piloto da aeronave, Gilberto Araújo Silva, era experiente e já havia se
envolvido em um acidente em 1973, em Paris. Teorias da conspiração
surgiram, incluindo a possibilidade de o avião ter sido abatido por
soviéticos ou sequestrado por colecionadores de arte.
Recentemente,
uma expedição liderada pela empresa norte-americana Deep Sea Vision
encontrou imagens que podem indicar o avião afundado na região central
do Oceano Pacífico. Essa descoberta levanta questões sobre outro
mistério da aviação: o desaparecimento de Amelia Earhart em 1937. A
expectativa é de novas expedições para esclarecer esses enigmas.
O Papa Francisco não tem intenção de renunciar, pois sente que sua
saúde é boa o suficiente para permitir que ele siga em frente.
Essa declaração foi feita em um novo livro cujos trechos foram
publicados pelo jornal italiano Corriere della Sera, nesta quinta-feira
(14).
“Esta é uma hipótese distante, porque não tenho razões
suficientemente sérias para me fazer pensar em desistir”, disse
Francisco, citado em “Life: My Story Through History”, um livro que será
lançado em italiano e inglês em 19 de março.
Francisco tem 87 anos e tem estado cada vez mais frágil nos últimos
anos, usando uma cadeira de rodas ou uma bengala para se movimentar e
recentemente sofrendo do que foi descrito como crises de bronquite ou
resfriados que o levaram a limitar seu discurso em público.
Mesmo assim, no livro ele tranquiliza sobre sua condição.
“Graças a Deus, gozo de boa saúde e, se Deus quiser, ainda há muitos
projetos a realizar”, disse, repetindo que consideraria desistir apenas
em caso de “grave impedimento físico”.
O papa defendeu novamente a sua recente decisão de permitir que os
padres abençoem casais do mesmo sexo, dizendo que é dever da Igreja
Católica acolher a todos e que “Deus ama a todos, especialmente os
pecadores”.
Ao mesmo tempo, a decisão não implica qualquer mudança na doutrina
católica – que só reconhece os casamentos heterossexuais – e se alguns
bispos não quiserem realizar bênçãos entre pessoas do mesmo sexo, isso
não levará a um cisma, acrescentou Francisco.
Noutra parte do livro, ele renovou a sua condenação do aborto, e
observou que o seu foco nos pobres e marginalizados não o torna um
comunista ou um marxista.
O antecessor de Francisco, Bento XVI, foi o primeiro papa a renunciar em cerca de 600 anos, citando as tensões da velhice.
Ele pediu demissão em fevereiro de 2013, aos 85 anos, e viveu quase mais 10 anos, morrendo aos 95 anos.
Um ramo excêntrico e crescente do campo do coaching executivo e de
vida, avaliado em cerca de 5 milhões de dólares (aproximadamente 24
milhões de reais), está emergindo com a proposta de ajudar empresários a
otimizarem seu desempenho através do uso de drogas alucinógenas. Entre
os entusiastas dessa prática, destacam-se figuras como Paul Austin,
fundador da Third Wave, que oferece cursos de microdosagem por valores
que chegam a até 14 mil dólares (cerca de 69 mil reais) para certificar
guias psicodélicos.
O uso de substâncias como Adderall, cafeína e estimulantes
tradicionais sempre foi associado à melhoria da produtividade, mas com o
avanço da inteligência artificial, essa abordagem está perdendo espaço.
Agora, os psicodélicos, como a psilocibina (presente nos cogumelos
mágicos) e o MDMA (ou ecstasy), estão sendo promovidos como uma
alternativa para estimular o pensamento criativo e divergente,
habilidades cada vez mais valorizadas no ambiente de trabalho
contemporâneo.
No entanto, essa tendência não está isenta de controvérsias. Novas
preocupações surgem sobre a credibilidade da pesquisa científica em
torno das substâncias psicodélicas e os potenciais efeitos do uso diurno
no local de trabalho. Além disso, o uso dessas drogas apresenta riscos
significativos, como distorções perceptivas duradouras e uma sensação de
distanciamento da realidade, de acordo com o Instituto Nacional sobre
Abuso de Drogas.
Apesar dos riscos, o otimismo em relação aos benefícios das drogas
psicodélicas está crescendo em alguns setores, especialmente entre
diretores, empresários e executivos ambiciosos. Figuras proeminentes,
como Elon Musk e Sergey Brin, trouxeram nova atenção para o tema com seu
suposto uso dessas substâncias.
No entanto, especialistas advertem sobre os perigos potenciais dessa
prática, alertando que o uso de psicodélicos pode tornar as pessoas mais
vulneráveis e sugestionáveis, levando a decisões precipitadas e
mudanças drásticas no estilo de vida. Diante desses desafios, é
essencial exercer cautela e ética ao explorar o uso de drogas
psicodélicas para aprimoramento profissional, sempre considerando os
riscos e as potenciais consequências.
Fato inédito e surpreendente se deu na cidade de Pompéia, litoral de São Paulo, e trata da condenação de um pai que terminou obrigado a indenizar a mãe de seu filho com a quantia de R$ 5 mil. A sentença foi proferida pela juíza Simone Curado Ferreira Oliveira, da 7ª Vara Cível de Santos, em 4 de março próximo passado.
Segundo informações da TV Tribuna, a cerimônia de batismo ocorreu na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, em 19 de fevereiro de 2022, e só veio à tona mais de um ano depois, quando a mãe descobriu através do Facebook.
Os pais, divorciados, têm guarda compartilhada da criança, conforme determinado pela Justiça.
Para a juíza, ambos os genitores devem decidir sobre questões importantes na vida do filho, incluindo educação e religião. A magistrada considerou que a mãe foi privada de um momento relevante na vida da criança, do qual ela compartilha a guarda com o pai. A conduta do pai foi considerada moralmente reprovável, ressaltando-se a importância da boa convivência entre os pais, mesmo em casos de desavenças.
Embora a mãe tenha solicitado uma indenização moral de 30 salários mínimos, a juíza fixou o valor em R$ 5 mil, além das custas e honorários advocatícios. O pai foi citado no processo, mas não apresentou defesa dentro do prazo legal. Conforme a legislação, diante da ausência de manifestação do réu, a Justiça presume como verdadeiras as alegações da mãe.
Isabela Castro, vice-coordenadora do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) na Baixada Santista, destaca que o batismo é um sacramento relevante para pessoas de fé, tornando a indenização incontestável. Ela ressalta que, no caso da guarda compartilhada, tanto o pai quanto a mãe possuem poderes iguais para decidir sobre a vida da criança.