segunda-feira, 22 de julho de 2024

'INABITÁVEIS' EM 50 ANOS, DIZ NASA: BRASIL ESTÁ ENTRE OS 5 LUGARES QUE PODEM SE TORNAR 'INABITÁVEIS' EM 50 ANOS; COMFIRA

 


Rovena Rosa/Agência Brasil
Rovena Rosa/Agência Brasil

22/07/2024  | 3 min para entender

Um estudo da Nasa, agência espacial americana, mostrou que alguns lugares do mundo podem se tornar inabitáveis nas próximas décadas por causa das mudanças climática. 

Segundo o relatório, áreas do Centro-Oeste, do Nordeste, do Norte e do Sudeste do Brasil estão incluídas num estudo que mapeou cinco regiões da Terra onde o calor pode tornar impossível a sobrevivência humana dentro de 50 anos.

Publicado na revista Science Advances, o estudo da NASA utilizou imagens de satélite e projeções de temperatura de bulbo úmido. Essa medida leva em conta não apenas a temperatura do ar, mas também a umidade.

O corpo humano consegue regular a temperatura através do suor até cerca de 45°C com 20% de umidade. No entanto, acima de 40% de umidade, essa capacidade de resfriamento diminui drasticamente, tornando-se potencialmente letal. A adaptação das pessoas a exposições prolongadas a essas condições ainda é pouco compreendida.

O estudo alerta que, com o contínuo aquecimento global, essas temperaturas extremas provavelmente se tornarão mais comuns e mais severas ao longo das próximas décadas.

Veja as áreas onde os cientistas estimam que sejam inabitadas em torno de 2070:

Sul da Ásia: a região poderá registar temperaturas de bulbo úmido superiores a 35 graus Celsius até 2070. Isto significa que a combinação de calor e umidade poderá atingir níveis perigosos para a saúde humana, mesmo para pessoas saudáveis.

Golfo Pérsico e Mar Vermelho: as regiões já tem temperaturas extremamente elevadas e a previsão é a de que aumentem ainda mais nos próximos anos. A combinação de calor e umidade poderá tornar a região inabitável até 2070.

Partes da China, Sudeste Asiático e Brasil:  a derrubada de árvores e o consumo irresponsável de recursos naturais podem provocar um no aumento da temperatura repentino e deixar essas regiões inabitáveis.

Fonte: iG/Diário do Brasil