O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) se manifestou nas redes sociais sobre a decisão do governo Cubano em deixar o Programa Mais Médicos, do qual participa desde 2013 no Brasil. No Twitter, o presidente disse que ofereceu condições para a continuidade do programa, mas que Cuba não aceitou.
"Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou", escreveu o presidente eleito no Twitter.

Repercussão
Na rede social, outros políticos também se manifestaram sobre a polêmica. A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR) lamentou a decisão, e criticou o militar reformado. "Vi esse programa nascer e ajudei a implementá-lo. Mas entendo as razões: o desrespeito, ameaças e violência com que Bolsonaro trata Cuba não lhes deixam em segurança", disse.
O ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson disse que Cuba rompeu o acordo porque Bolsonaro não queria mais pagar 70% aos governo, e 30% aos cubanos. "Melhor assim. Que o dinheiro vá só para o médico", afirmou.
Já Guilherme Boulos (PSol) comentou os resultados do convênio, como o atendimento de pessoas mais carentes. "Quem depende do SUS sabe a diferença que é ter um médico de família. Não podemos aceitar esse retrocesso", opinou.
Dê: CB