TCU apontou que a compra levou a um prejuízo de R$ 400 milhões aos cofres do governo federal
O Ministério da Saúde pagou à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no final de 2022, quase oito vezes mais do que os valores praticados pela iniciativa privada por testes de Covid-19. O detalhe é que a Fiocruz era presidida, na época, pela atual ministra da Saúde, Nísia Trindade. A informação foi divulgada pelo colunista Rodrigo Rangel, do site Metrópoles.
De acordo com o jornalista, o Ministério da Saúde tinha uma licitação em andamento para a aquisição dos testes; porém, foi esta suspensa pouco antes da aquisição com a Fiocruz. Na ocasião, foram comprados ao menos 3 milhões de testes ao preço unitário de R$ 19,40. Entretanto, no processo licitatório, do qual participavam 35 empresas, algumas ofertas chegavam a R$ 2,49 por teste.
Com base nesses dados, é possível concluir que o valor fechado pela pasta com a Fiocruz foi 679% superior ao menor preço ofertado na concorrência. A compra, que aconteceu em dezembro de 2022, foi feita por meio de um acordo de cooperação técnica.
COM: TBN