Imagine a rotina de moradores de uma cidade em que, toda vez que saem de casa, precisam desembolsar R$ 13,70. E ao retornarem, são novamente obrigados a pagar a mesma quantia. Parece um absurdo, não é mesmo? Pois bem, é exatamente isso que está para acontecer com os habitantes de Varginha.
A BR 491 penetra o perímetro urbano de Varginha, sendo a única via de acesso da cidade e mais uma dezena de municípios à Rodovia Fernão Dias (BR 381).
Com sua posição estratégica, Varginha se destaca como um polo regional nas áreas de saúde, educação e comércio. Diariamente, milhares de pessoas se deslocam para a cidade. Além disso, Varginha vem consolidando sua posição como centro de distribuição regional e, recentemente, foi confirmada como o maior exportador de café do Brasil em 2023, enviando mais de 1 bilhão e meio de dólares em cafés de toda Minas Gerais para o mundo pelo Porto Seco.
Contudo, uma sombra paira sobre essa prosperidade: a iminência da instalação de pedágios na BR 491.
Outro detalhe a se destacar, são as carretas que transportam as mercadorias exportadas pagam pedágio por eixo, resultando em uma taxa considerável de R$ 95,90 a cada passagem. Esse custo adicional no transporte certamente será repassado aos consumidores finais, impactando diretamente no preço dos produtos.
Diante desse cenário, surge a pergunta: há algo que possamos fazer para impedir esse disparate? A resposta é sim!
Moradores de Varginha estão se organizando para protestar contra os pedágios exorbitantes. Eles argumentam que a cobrança afetará não apenas o bolso dos cidadãos, mas também a economia local. O movimento busca conscientizar a população e pressionar as autoridades a reavaliarem a implantação desses pedágios, que podem comprometer o desenvolvimento da região.
O diálogo entre a comunidade, representantes locais e a concessionária responsável pela BR 491 é essencial para encontrar alternativas que não prejudiquem a qualidade de vida dos moradores e não onerem excessivamente o transporte de mercadorias. A mobilização da sociedade é a chave para garantir que as decisões tomadas levem em consideração o bem-estar e o desenvolvimento sustentável da cidade de Varginha.
Assistam ao vídeo em que o morador André Wyver denuncia a situação descabida.