quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

CONFIRA O VALOR DO SEGURO DOS 10 CARROS MAIS VENDIDOS EM DEZEMBRO NO BRASIL; ONIX HATCH LIDERA


A empresa  Minuto Seguros realizou a cotação de seguro veicular dos 10 carros mais vendidos em dezembro, de acordo com a lista divulgada pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).


Na região de BH, os destaques foram:

Perfil Masculino
Valor médio em novembro/22: R$ 5.505,10
Valor médio em dezembro/22: R$ 5.492,43

Queda de 0,3%.

Perfil Feminino
Valor médio em novembro/22: R$ 3.720,13
Valor médio em dezembro/22: R$ 4.781,37

Aumento de 32,46%. 

Abaixo, envio o Top10 com a análise completa do mês, além de ter destaque anual e aspas do Manes Erlichman, vice-presidente e diretor técnico da Minuto Seguros, que traz uma visão sobre o mercado de seguros durante 2022.
 


O valor do seguro dos carros mais vendidos no Brasil em dezembro

Em dezembro de 2022, o valor dos seguros sofreu um aumento leve para o perfil masculino e expressivo para o perfil feminino

 

São Paulo, janeiro de 2023 -- A Minuto Seguros, uma empresa Creditas, líder no segmento de seguros online e uma das principais corretoras do País, realizou um estudo sobre o valor do seguro dos carros mais vendidos no Brasil em 2022. O levantamento mapeou aumento nos valores em dezembro, tanto para o perfil masculino (+11,7%), quanto para o perfil feminino (+28,1%). O ranking dos veículos mais vendidos é elaborado de acordo com a lista divulgada pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

 

A seguir, destacamos as variações mais expressivas nos valores de seguro nas capitais analisadas, referentes ao mês de dezembro em comparação com o mês anterior:

 

  1. Novo Onix Hatch, que em novembro foi o quinto carro mais vendido, fecha o ano no primeiro lugar, registrando um leve aumento na média geral do perfil masculino, enquanto registra um aumento expressivo no perfil feminino. No perfil masculino, o modelo atinge o valor médio de R$ 4.202,72 (+7,0%). Já no perfil feminino, atinge o valor médio R$ 3.519,78 (+29,3%).

 

A maior variação para o perfil masculino ocorre em Vitória, onde o modelo atingiu o valor de R$ 4.219,45 (+27,4%), enquanto a maior variação para o perfil feminino se dá em Recife, chegando a R$ 4.241,68 (+67,4%).

 

  1. Novo Gol sobe de sexto para segundo colocado nos modelos mais vendidos e, enquanto registra aumento no perfil feminino, apresenta uma queda na média geral do perfil masculino. A maior variação no perfil masculino se deu no Rio de Janeiro, onde chegou a R$ 5.759,82 (-40,2%), e no perfil feminino se deu em Curitiba, chegando a R$ 3.179,23 (+62,9%).

 

O percentual de variação média para esse automóvel é de -2,5% para os homens e de +26,6% para as mulheres. A média dos valores é R$ 3.795,83 (masculino) e R$ 3.293,18 (feminino).

 

  1. Mobi Easy cai de segundo para sexto veículo mais vendido e é o único modelo a apresentar queda no perfil feminino, enquanto registra aumento em sete capitais no perfil masculino. No perfil masculino, a maior variação se dá em São Paulo, onde chega a R$ 3.831,20 (+28%). Já no perfil feminino, a maior variação se dá em Goiânia, onde o valor é R$ 3.258,28 (-48,6%).

 

Quanto às médias dos valores do seguro para esse veículo, os preços estão listados abaixo:

  • Masculino: R$ 3.225,74 (+6,1%).
  • Feminino: R$ 3.020,01 (-33%).

 

Outros destaques de dezembro:

  • A localidade com os menores preços médios dentre os 10 modelos analisados é Brasília, onde o valor é de R$ 3.688,29 (+4,2%) no perfil masculino, e R$ 2.704,96 (+2,5%) no perfil feminino.
  • Rio de Janeiro obteve os maiores preços médios entre as capitais analisadas: R$ 7.739,93 (+9,0%) para o perfil masculino e R$ 6.130,09 (+36,3%) para o feminino.
  • A média geral para todos os modelos e capitais é de R$ 5.039,34 (+11,7%) para o perfil masculino, e R$ 4.062,54 (+28,1%) para o perfil feminino.

 

Destaques do ano:

  • Entre janeiro e dezembro, o Novo Onix Hatch foi o modelo que sofreu o maior aumento médio, atingindo uma variação de +94,4% (R$ 4.202,72) no perfil masculino e +76,7% (R$ 3.519,78) no feminino.
  • Novo HB20 Sense, que esteve o ano inteiro na lista dos carros mais vendidos, registrou um aumento expressivo em ambos os perfis. O modelo atinge a variação de +48,5%, tanto no perfil masculino quanto no perfil feminino, e a média dos valores é R$ 3.467,26 e R$ 3.284,22, respectivamente.

 

“O valor do seguro automotivo passou por diversas variações em 2022 que mostraram um comportamento atípico do mercado. Acompanhando o cenário econômico do Brasil e do mundo, os valores aumentaram significativamente e os clientes foram surpreendidos com apólices muito mais caras que o normal. O ano também marcou a volta da maior circulação de veículos nas ruas e, consequentemente, mais sinistros acontecendo após dois anos de um momento mais complicado da pandemia e maior restrição na locomoção das pessoas”, destaca Manes Erlichman, vice-presidente e diretor técnico da Minuto Seguros. “Nos últimos meses do ano já conseguimos analisar uma tendência de normalização nos preços, o que pode indicar um cenário um pouco menos conturbado em 2023”, finaliza.

  

Detalhes da cotação

Capitais: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Recife (PE), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Vitória (ES) e Salvador (BA).

Seguradoras: Azul, Alfa, Aliro, Allianz, Bradesco, HDI, Itaú, Ituran, Liberty, Sompo Seguros, Mapfre, Mitsui, Porto Seguro, Tokio Marine e Zurich.

Perfis: Homem e mulher, 35 anos, casado(a).

As cotações mencionadas no texto são as de menor valor dentro dos perfis cotados com as seguradoras.

 

Sobre a Minuto Seguros

A Minuto Seguros é a maior corretora digital independente do Brasil, que oferece aos clientes uma experiência simples, segura e rápida, por meio de uma equipe de atendimento humano com diferenciais únicos no mercado e preparados para oferecer suporte. Adquirida em 2021 pela Creditas, plataforma de produtos e soluções financeiras líder na América Latina, a Minuto Seguros oferece a união da praticidade virtual com o comprometimento e o respeito do atendimento real e possui parceria com as principais seguradoras do País. Além do Seguro Auto, destacam-se também o Seguro Residencial, o Seguro Viagem, Seguro de Vida, Seguro Saúde, o Seguro para Pequenas e Médias Empresas e outras soluções para empresas. 

 

ASCOM/MS 

URGENTE: MPF ACATA DENÚNCIA-CRIME CONTRA COMANDANTE DO EXÉRCITO E GENERAL ARRUDA PODE SER PRESO, ASSIM COMO ANDERSON TORRES

J

Urgente: MPF acata denúncia-crime contra comandante do Exército e General Arruda pode ser preso, assim como Anderson Torres

O Ministério Público Federal (MPF) acatou uma notícia-crime da deputada eleita Luciene Cavalcante (PSOL-SP), que vai assumir a cadeira da agora ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, na Câmara Federal, e denunciou o general Júlio César de Arruda, comandante do Exército, por prevaricação pela inação diante dos acampamentos montados por manifestantes em frente aos quartéis-generais da força.

Luciene ressalta a falta de empenho do comandante do Exército em desmobilizar os acampamentos, que serviram para abrigar manifestantes que invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o edifício-sede do Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 8.Os depoimentos feitos à Polícia Federal demonstram que o acampamento do Distrito Federal foi estratégico para o ato golpista, e nesse sentido é urgente investigar os relatos que dão conta da participação, seja por ação ou por omissão, do alto comando do Exército”, diz a notícia-crime.

A deputada cita na ação a barreira montada por soldados do Exército para proteger o acampamento na noite do dia 8.

COM: CNN/TBN

PROFESSORES NÃO: CNM RECOMENDA QUE PREFEITOS NÃO REAJUSTEM PISO SALARIAL DE PROFESSORES EM 14,9% EM 2023

J

CNM recomenda que prefeitos não reajustem piso salarial de professores em 14,9% em 2023 
Para a entidade, o reajuste é inconstitucional e traz um aumento de gastos de R$ 19,4 bilhões por ano aos municípios

A CNM (Confederação Nacional dos Municípios) recomendou a prefeitos, nesta terça-feira (17), que ignorem o reajuste de 14,9% no piso salarial dos professores em 2023 e concedam aumento com base na inflação de 2022 medida pelo IPCA (índice nacional de preços ao consumidor amplo), que foi de 5,79% no ano passado.

O aumento do piso de quase 15% foi anunciado na última segunda-feira (16) pelo ministro da Educação, Camilo Santana. Pela medida, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (17), o piso passa de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55, para a jornada de 40 horas semanais. 

Custo de R$ 19,4 bilhões aos municípios

Segundo um levantamento da CNM, o impacto anual do aumento nos cofres municipais será de R$ 19,4 bilhões.

A entidade ressalta que a elevação do piso do magistério é concedida pela União mas não impacta as finanças do governo federal, pois quem paga essa conta são os estados e municípios.

É o segundo ano consecutivo em que a CNM critica o reajuste dado aos professores e afirma que ele é inconstitucional. A lei do piso salarial dos professores foi sancionada em 2008 e estabelece um reajuste anual, todo mês de janeiro.

Em 2022, o reajuste para os professores foi de 33,24%, e o salário passou de R$ 2.886 para R$ 3.845,63.

Recomendação da CNM

A nota da confederação diz, textualmente:

A CNM continua recomendando cautela e prudência aos gestores municipais enquanto não houver solução legislativa para o critério de reajuste do piso. Em 2023, a entidade mantém a orientação dada no início de 2022 de que os Municípios não estão obrigados a dar o reajuste baseado em dispositivo sem validade legal e que concedam reajuste aos professores considerando a inflação de 2022 e as condições fiscais do Município, com igual tratamento dado ao conjunto dos servidores municipais.

Como é calculado o piso do magistério?

O piso nacional do magistério é o valor mínimo que deve ser pago aos professores da educação básica, em início de carreira, para a jornada de até 40 horas semanais. Ele é calculado com base na comparação do valor aluno-ano do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) dos dois anos anteriores.

O valor aluno-ano é o mínimo estabelecido para o repasse anual do Fundeb para cada matrícula de estudante na educação básica. O repasse envolve recursos provenientes da arrecadação de estados e municípios e também da União, quando houver a necessidade de complementação financeira.

COM: R7

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

ANDERSON TORRES RESPONSÁVEL POR RECORDES DE APREENSÃO DE DROGAS NO BRASIL E DEU O MAIOR PREJUÍZO DA HISTÓRIA AO PCC E FACÇÕES, É PRESO PELA PF A MANDO DE ALEXANDRE DE MORAES

Na manhã deste sábado (14), o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (DF) Anderson Torres desembarcou no Brasil, após viagem aos Estados Unidos, e foi preso pela Polícia Federal.

Anderson Torres desembarcou de um voo comercial de Miami pela porta traseira do avião, por volta de 7h20, de uma forma discreta. O ex-ministro passou por exame de corpo de delito, por um médico legista deslocado pela PF.

COM: FOLHA DE SP

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

DIA DO ET DE VARGINHA: NO DIA 20 DE JANEIRO DE 2023 O ET COMPLETA 27 ANOS

A Prefeitura de Varginha, por meio da Secretaria Municipal de Turismo e Comércio, tem muitos motivos para festejar esta GRANDE data que tornou nossa cidade mundialmente conhecida!


Agora que o ET de Varginha tem uma casa linda no Memorial do ET, na Av. Maria Paiva Pinto, 105 na Vila Paiva, viemos convidar você e sua família para a festa de aniversario que acontece durante o dia 20 de janeiro, próxima sexta-feira, entre 9h e 18h, no Memorial. Lá, todos poderão conhecer a historia do ET através de painéis e videos.

Serão várias atividades voltadas para o publico infantil. Além disso, o Planetário estará em pleno funcionamento, com apresentações de hora em hora.

Lembramos que o Memorial e o Planetário estão abertos ao público todos os dias da semana, sempre de 9h às 18h, sendo que a última sessão no planetário tem início às 17h30min.

A Secretaria Municipal de Turismo e o ET de Varginha aguardam vocês para um grande ET abraço, com direito a muitas fotos para bombar nas redes sociais!

A entrada no Memorial do ET e no planetário é gratuita.

'O BRASIL DA OBEDIÊNCIA': LEIA ARTIGO DE J.R. GUZZO PUBLICADO NA REVISTA OESTA

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, governadores e autoridades cruzam a Praça dos Três Poderes para visitar as instalações da sede do Supremo Tribunal Federal (STF) um dia após atos que depredaram a sede do tribunal, o Congresso e o Palácio do Planalto | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, governadores e autoridades cruzam a Praça dos Três Poderes para visitar as instalações da sede do Supremo Tribunal Federal (STF) um dia após atos que depredaram a sede do tribunal, o Congresso e o Palácio do Planalto | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Governo e Supremo disparam um ataque sem precedentes ao conjunto de leis em vigor no Brasil, aos direitos civis do cidadão e às liberdades públicas 
OBrasil não teve uma mudança de governo no dia 1º de janeiro de 2023 — está tendo, pelo que mostra a observação dos fatos, uma mudança de regime. Em apenas uma semana, a nova gestão do presidente Lula tinha 1.500 presos num ginásio de esportes em Brasília — nunca houve isso em nenhuma ditadura brasileira do passado, e com cenas que lembram o Estádio Nacional de Santiago do Chile no golpe do general Pinochet. Foi decretada intervenção federal em Brasília. O governador, eleito três meses atrás já no primeiro turno, foi deposto do cargo por três meses. Já existe, antes mesmo do novo Congresso entrar em funcionamento, uma CPI pronta para fazer acusações criminais contra adversários do governo. Foi convocada a Brasília a Força Nacional de Segurança, um grupo extraído das polícias militares para atuar em locais onde não há presença policial regular — convocada para Brasília, uma das cidades mais policiadas do país. Há um pedido de extradição, sem base legal, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que teve de internar-se no hospital dos Estados Unidos para cuidar de efeitos da facada que quase o matou em 2018. Apareceram até tanques de guerra nas ruas da capital, depois que tinham acabado a invasão e a depredação do Congresso, do Supremo e do Palácio do Planalto no domingo dia 8 de janeiro.
crimes manifestantes embaixador
Ginásio da PF ficou lotado com manifestantes que estavam em acampamento | Foto: Reprodução/Twitter

A eleição de Lula, ao que parece, não foi suficiente; vê-se agora que foi um passo, entre outros, para a formação de um Brasil sem oposição real. Está em execução neste momento um projeto que pretende manter o país sob o controle de uma coligação entre o STF e o Executivo, através do Ministério da Justiça e do restante do aparelho de repressão do Estado. A situação de ilegalidade que tem estado em vigor nos últimos anos por ação do Poder Judiciário, e que levou Lula de volta à presidência da República depois de suas condenações por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, está sendo confirmada — em vez de um retorno à normalidade após as eleições, que terminaram exatamente com o resultado que queriam, o governo e o Supremo disparam agora um ataque sem precedentes ao conjunto de leis em vigor no Brasil, aos direitos civis do cidadão e às liberdades públicas. E a “pacificação” do país, que Lula pregou durante toda a sua campanha eleitoral? Não existe, simplesmente. O que existe é o contrário da paz: prisões em massa, ameaça de processar penalmente milhares de pessoas, censura nas redes sociais e mais todo um arsenal repressivo de multas, bloqueio de contas bancárias e intimações para depor na Polícia Federal.

A eleição de Lula, ao que parece, não foi suficiente; vê-se agora que foi um passo, entre outros, para a formação de um Brasil sem oposição real

A Lei Maior do Brasil, na prática, não é mais a Constituição Federal de 1988 — é o inquérito perpétuo, sem limites e ilegal que o ministro Alexandre Moraes conduz há mais de três anos para punir o que ele, a esquerda e a mídia chamam de “atos antidemocráticos” e “desinformação”, crimes que não existem na legislação brasileira — não, certamente, da forma como são apresentados, e não com a finalidade de fazer perseguição política. Este inquérito, em violação a toda legislação brasileira, não tem data para ser encerrado. É conduzido em sigilo. Não está livremente aberto aos advogados dos indiciados. Toma decisões sem o indispensável processo que as leis exigem. Acusa, investiga, condena e aplica punições — tudo ao mesmo tempo, e segundo a vontade de uma pessoa só, o ministro Moraes. Não está sujeito a nenhum recurso, ou a qualquer tipo de apreciação superior. Não toma conhecimento da existência do Ministério Público, único órgão do Estado brasileiro autorizado por lei a acusar alguém neste país. É o Ato 5 do regime de exceção que está sendo imposto ao país neste momento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado Federal em exercício, Veneziano Vital do Rêgo, governadores e governadoras dos 26 estados e do Distrito Federal se reúnem em Brasília (9/1/2023) | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

Como um presidente que prometia há pouco um “Brasil Feliz”, a “volta” da “democracia” e o “fim da ditadura de direita” pode acabar a sua primeira semana de governo com 1.500 pessoas presas numa espécie de campo de concentração em Brasília? A face verdadeira da “nova ordem” é essa que está se vendo aí. Sua prioridade não é começar uma administração diferente da anterior, executar um plano de governo, ou cumprir compromissos de campanha — é eliminar o outro lado, e trocar o Estado de Direito pela força policial em que se transformou o STF no Brasil de hoje. O Sistema Lula, com o apoio ativo do Supremo, não está propondo um confronto político com os adversários, ou uma disputa legítima com a oposição — está numa ação de vingança, ou de profilaxia. Desde o dia 1º de janeiro está deixando claro que o seu programa de governo começa com a eliminação dos “inimigos”, ou quem está contra; vai se fazer tudo, digam o que disserem as leis, para garantir que o “outro lado” não volte nunca mais a existir politicamente na vida nacional. Não há, por parte do presidente e das forças que o apoiam, nenhum gesto de conciliação. Ao contrário, o recado é: “Vocês vão ser presos, multados, censurados. Suas contas no banco vão ser bloqueadas. Vocês não vão poder exercer livremente suas atividades. Vocês vão perder o emprego”.

Não há terroristas que levam cadeirinhas de praia para cometer atos de terror — terrorista joga bomba, mata gente e explode estação de trem; golpista não dá golpe de estado sem tropa, canhão e comando militar. Mas dois erros, se efetivamente houve dois erros, não fazem um acerto — e se houve mais culpados a única saída é punir a todos por igual

Não se trata de uma suposição. “As prisões não são uma colônia de férias para golpistas”, afirmou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, ao comentar as observações de que estaria havendo tratamento desumano para os presos de Brasília. Disse, também, que “não se pode tratar de forma civilizada” os acusados e que “não haverá apaziguamento” com os que ele acusa de serem “golpistas”, ou “terroristas” na linguagem oficial do regime em implantação — termo adotado de imediato pelo consórcio da mídia para se referir aos presos ou, mais geralmente, aos manifestantes que vêm se reunindo em frente aos quartéis para contestar o resultado da eleição presidencial. “O tempo das prisões em flagrante já passou”, disse o novo ministro da Justiça. “Agora as prisões devem ser preventivas e temporárias.” Ou seja: o governo deu a si próprio autorização para prender cidadãos com base naquilo que julgar como conduta criminosa. É um retrato preciso de um governo que tinha como prioridades, no discurso de campanha, “humanizar as penitenciárias” e “desencarcerar” os criminosos.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante cerimônia de posse do diretor-geral da PF, (10/1/2023) | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O presente surto de repressão vem em seguida à invasão dos edifícios dos Três Poderes, por parte de manifestantes que estavam em Brasília protestando contra o resultado da eleição presidencial e pedindo “intervenção militar”, ou que vieram para a capital no fim de semana com o propósito específico de promover a baderna. Tanto faz se são uma coisa ou outra, ou se havia marginais infiltrados entre eles com objetivos políticos. Não importa se as invasões foram feitas pela direita, a esquerda ou o Arcanjo Gabriel — o que se fez foi crime, e não há desculpas, atenuantes ou justificativas para os crimes cometidos. A lei proíbe a violência e a destruição de patrimônio público; é errado em qualquer circunstância, e não há “mas” ou “veja bem” que se apliquem ao que houve. O episódio todo, é verdade, está marcado por mistérios que com certeza nunca serão esclarecidos. Não se entende por que, sabendo que haveria protestos em Brasília, nenhuma autoridade pública fez absolutamente nada para proteger os prédios invadidos. Também não há explicação plausível para que, com toda a sua estrutura de segurança, os órgãos do governo tenham permitido que os autores das invasões destruíssem livremente, durante três horas seguidas, os edifícios que foram atacados. Não ficou claro como Lula, em suas primeiras palavras sobre o episódio, tinha pronto, já datilografado e ao alcance da mão, o decreto de intervenção no Distrito Federal. É incompreensível, também, por que manifestantes que protestam há 70 dias, sem causar o mínimo incidente em qualquer ponto do Brasil, tenham enlouquecido de repente. Não há terroristas que levam cadeirinhas de praia para cometer atos de terror — terrorista joga bomba, mata gente e explode estação de trem; golpista não dá golpe de estado sem tropa, canhão e comando militar. Mas dois erros, se efetivamente houve dois erros, não fazem um acerto — e se houve mais culpados a única saída é punir a todos por igual.

O problema está no tipo, na extensão e nas intenções da retaliação lançada pela máquina oficial. Está, também, na igualdade de critérios — se as violências de Brasília têm de ser tratadas com base na legalidade, a violação permanente da lei por parte do inquérito ilegal do STF e a descida do governo para a repressão também não deveriam ser aceitas e tratadas como “defesa da democracia”. O artigo 359 do Código Penal, que substitui a extinta Lei de Segurança Nacional, pune como crime a tentativa, através de “violência ou grave ameaça”, de abolir o Estado democrático de direito ou depor o governo legitimamente constituído. Não é prevista qualquer outra hipótese para a prática desses delitos — e, em qualquer caso, a punição tem de obedecer a devido processo legal, com garantias para os acusados, pleno acesso aos autos por parte dos advogados e procedimentos públicos. Até as invasões de Brasília não houve violência ou grave ameaça a nada e a ninguém — e, apesar disso, cidadãos têm sido presos, multados ou perseguidos com a acusação de cometerem “atos antidemocráticos”, até por conversarem no WhatsApp. E agora? Vai ficar pior? Importa, mais que tudo, o ataque às liberdades — e a montagem de um país sem dissidências, sem o direito de se manifestar em público e sem oposição de verdade. Se qualquer brasileiro pode ser acusado de cometer “atos antidemocráticos”, “desinformação” e outros crimes não previstos na lei, não existe liberdade política efetiva neste país. O que o Sistema Lula-STF está dizendo, na prática, é que não será tolerado um país que não preste obediência ao governo — e no qual a oposição, como em estádio de futebol, tem de ficar como a arquibancada que vaia o juiz, mas não influi em nada no resultado. José Dirceu, uma das estrelas do PT, já disse que ganhar eleição não tem nada a ver com ganhar o poder. Deve ser isso.

COM: J. R, GUZZO

GOVERNO LULA PUBLICA AUMENTO DO AUXÍLIO RECLUSÃO: BENEFÍCIO SERÁ DE R$ 1.754,18; SALÁRIO MÍNIMO QUE NÃO TEVE AUMENTO



O Auxílio-reclusão teve reajuste pelo Ministério da Economia. Beneficiários que antes recebiam até R$ 1.212 por mês, agora o salário de contribuição terá como limite o valor de R$ 1.754,18.

Os novos valores foram oficializados pela Portaria Interministerial MPS/MF nº 26, publicada na quarta-feira (11), no Diário Oficial da União (DOU). O reajuste vale desde 1º de janeiro de 2023. A medida foi publicada pelo Ministério do Trabalho e Previdência do governo Lula.

O auxílio-reclusão é pago a presidiários que estejam presos em regime fechado ou em regime semiaberto.

Enquanto isso o salário mínimo não terá aumento
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que não consegue dar aumento do salário-mínimo porque tudo consideram ‘gasto’.

“Tudo que a gente faz é gasto. Tudo. […] Enquanto isso, a gente não pode dar aumento de salário-mínimo de 3%, porque é gasto”, disse Lula.

O salário-mínimo está atualmente em R$ 1.302, valor proposto pelo governo Bolsonaro no fim do ano passado, uma alta real (acima da inflação) de 1,41%. A promessa de integrantes do atual governo era de que o valor iria para R$ 1.320 neste ano, o que resultaria numa alta real de 2,81%, quase os 3% citados por Lula, mas por enquanto não irá acontecer.

COM: TOP NEWS

MENOS DOCUMENTOS: AGORA O CPF É O ÚNICO NÚMERO NECESSÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO; ENTENDA JANEIRO 15, 2023

Menos documentos: Agora o CPF é o único número necessário de identificação; Entenda

A Lei nº 14.534/23 foi sancionada na última quarta-feira (11) e já é conhecida como “Lei do CPF”, que torna este documento o único número de registro geral dos cidadãos brasileiros. Pela norma, os órgãos públicos não poderão exigir números de outros documentos no preenchimento de cadastros.

O vacatio legis da lei é de 12 meses, período necessário para a adequação dos órgãos públicos e, segundo o relator da lei, o senador Esperidião Amin, as classes mais pobres seriam favorecidas no acesso aos benefícios públicos como SUS, Bolsa Família e saque aniversário do FGTS.

A medida contribuiu na memorização dos documentos. Agora o CPF é o único número necessário de identificação. Vale destacar que os sistemas de computadores e sites de órgãos públicos também terão que remover campos de coleta de dados desnecessários, sendo muito provável a reprogramação de diversos softwares existentes.

Há poucos meses, também tinha sido criado a Carteira de Identidade Nacional, com o objetivo de unificar a localização dos diversos números em um único lugar. O advento do CPF como número único facilita em muito a vida de cada brasileiro, tirando a necessidade de carregar dois ou três documentos na carteira. É o que destaca Paulo Masili, diretor financeiro da Associação Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados (ANPPD). Desse modo, confira abaixo os cinco impactos do CPF como registro único na nossa rotina:

  • Carteira mais leve: a medida desobriga o cidadão andar com vários documentos para solicitar algum serviço público e, na hipótese de perda ou furto, solicitar a segunda via apenas do CPF.
  • Um número é mais fácil de gravar: para as pessoas que não têm boa memória, fica mais fácil decorar apenas o CPF e, na hora solicitada, fornecer o número.
  • Órgãos públicos com menos dados pessoais: com essa medida, as instituições só poderão pedir o CPF para identificação do cadastro dos brasileiros, e isso torna a proteção dos dados pessoais mais fácil, a partir do ponto de vista de que há menos dados sendo tratados pelas instituições.
  • Um único número para diversas finalidades: seu CPF será usado para sua identificação no trânsito, SUS, em eleições, Previdência Social, Fundo de Garantia etc.
  • Valorização maior da identificação: Havendo apenas um número de identificação, isso o torna mais importante. Antes, se vazasse seu número de Renavan, isso poderia ter um impacto menor, mas agora, sendo apenas o CPF necessário para a identificação das pessoas, escala mais ainda a importância do número para o cidadão e somatiza o dever de guardar este bem para as instituições.

Para Thiago Rosa, bacharel em direito e diretor da ANPPD, o CPF será o dado pessoal mais importante de cada brasileiro e o seu correto tratamento trará uma maior segurança jurídica e segurança da informação para todos. Para que seu uso seja o mais correto possível, demandará um grande esforço governamental na conscientização dos brasileiros no uso correto do CPF.

Na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que também é nova e complementa essa questão, existe o Princípio da Necessidade, conhecido como Minimização de Dados, e este princípio consiste no tratamento de uma quantidade adequada de dados pessoais, com o objetivo de minimizar o impacto de um futuro vazamento possa trazer a vida das pessoas e na LGPD. Nas empresas, a minimização ajuda a mobilização de esforços na proteção de dados e nos recursos investidos para o compliance com a LGPD, que impacta tanto os dados coletados em papel como também nos meios digitais. A partir de agora, os órgãos públicos terão que readaptar os seus sites e sistemas computacionais.

Créditos: Jovem Pan.

TEM 'MUTIRÃO DA DENGUE' NESSA QUARTA-FEIRA, 18: A LIMPEZA SERÁ NA VILA FLORESTA


A Prefeitura de Varginha, por meio da Vigilância Ambiental, comunica que o Mutirão da Dengue de quarta-feira dia 18/01, será realizado nos bairro Vila Floresta,  das 7h30 às 13h.

Neste dia o bairro estará sendo contemplado com mais um mutirão de limpeza, afim de eliminar os depósitos de água parada nos imóveis e terrenos, com o recolhimento de todos os materiais inservíveis, no intuito de evitar uma epidemia de doenças transmitidas pelo vetor Aedes aegypti e demais espécies de mosquitos.

De acordo com o 1º LIRAa 2023, (Levantamento Rápido de Índice para Aedes Aegypti), o bairro Vila Floresta foi um dos  que apresentou mais índice de infestação do Aedes.

A prefeitura de Varginha, por meio da Vigilância Ambiental, solicita aos moradores que retirem de suas casas, deixando nas calçadas no mesmo dia bem cedinho, no máximo até 7h, todos os materiais inservíveis como: móveis velhos, latas, vidros, metais, pneus, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, objetos que possam acumular água, dentre outros, pois os caminhões de coleta só percorrem as ruas uma única vez!

Mas Atenção! NÃO serão recolhidos pela equipe dos caminhões galhos de árvores e entulhos de construção.

Haverá carro de som pelo bairro e 

também panfletagem orientativa nos imóveis do bairro nos dias anteriores ao mutirão.

O Mutirão conta com o apoio e colaboração das secretarias de Obras (limpeza Urbana), Meio Ambiente, Educação (Manutenção - Mário Lúcio) e Setor de Imprensa.

" Bairro limpo é sinônimo de bairro saudável..."

" O lixo que você joga nas ruas, terrenos baldios e no quintal da sua casa, acaba voltando pra você mesmo em forma de doenças".

Denuncie! Via telefone: Setor de Vigilância Ambiental (3690-2230)

Via email: denguedenuncias@varginha.mg.gov.br

Guarda civil municipal - fone: 153

SAÚDE PÚBLICA: EPIDEMIA DE DROGAS PARA INSÔNIA GERA DEPENDÊNCIA E SONAMBULISMO

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Epidemia de drogas para insônia gera dependência e sonambulismo
Foto: Shutterstock.

Um vídeo postado numa rede social no final de dezembro fez soar um alerta entre os amigos de Matias (nome fictício). Era o registro de um inusitado passeio na chuva pela orla do Rio de Janeiro, narrado com uma voz estranhamente embargada.

“Eu tomei um zolpidem de tarde porque estava muito ansioso e queria dormir, mas fiquei mexendo no celular, e essa é a última lembrança que eu tenho daquele dia”, conta à Folha o estudante de administração de 22 anos, que foi resgatado por um amigo e levado para casa.

Zolpidem é o nome de um dos medicamentos hipnóticos indicados para insônia cujas vendas explodiram no Brasil nos últimos anos. Segundo a Anvisa, entre 2019 e 2021, elas cresceram 73% para a versão de 5mg, a mesmo que Matias tomou.

Esses remédios são conhecidos como drogas Z, em razão dos nomes que as substâncias receberam: zolpidem, zopiclona (ou eszopiclona) e zaleplona. Ingeridos durante qualquer atividade, promovem estados dissociados, como confusão e sonambulismo, o que coloca a pessoa em risco. E geram dependência quando usados durante longos períodos.

As redes sociais estão repletas de relatos de pessoas que, sob o efeito de zolpidem, fizeram compras extravagantes para muito além de seus recursos, deram declarações desconexas ou embaraçosas e agiram de maneira confusa ou mesmo violenta.

“As parassonias, comportamentos não desejáveis durante o sono, são um efeito colateral importante do uso de drogas Z”, explica a médica neurofisiologista Letícia Azevedo Soster, especialista em medicina do sono e coordenadora da pós-graduação em sono do Hospital Israelita Albert Einstein.

“Tem histórias de pessoas que se machucaram, que compraram coisas e que agrediram outras pessoas, com implicações forenses. É bastante perigoso”, alerta.

Diversas celebridades já culparam o zolpidem por comportamentos inoportunos. Em 2018, a atriz Roseanne Barr teve seu programa na TV americana cancelado depois de um tuíte racista que, afirmou ela, foi redigido sob o efeito do medicamento. O laboratório Sanofi, fabricante do remédio que Barr afirmava ter tomado, emitiu uma nota dizendo que “racismo não era um efeito colateral” de seu produto.

Tuítes bizarros de Elon Musk também foram creditados pelo bilionário como obra do zolpidem. Em 2017, o golfista Tiger Woods foi preso e processado após ser encontrado, desacordado, dentro de seu carro numa estrada, num efeito que atribuiu ao medicamento.

E, ainda em 2010, o ator Charlie Sheen culpou o remédio pela quebradeira que promoveu no quarto de um hotel em Nova York. “É a aspirina do demônio”, disse, um ano depois, numa entrevista.

As drogas Z emergiram há cerca de 20 anos com a promessa de combater a insônia e promover um sono rápido e com poucos efeitos colaterais em comparação aos medicamentos até então disponíveis.

“Os pacientes relatam que são drogas que fazem a pessoa fechar os olhos e dormir, como se fosse um botão de desligar”, conta Soster. “A indústria vendeu essas drogas como se elas não promovessem o efeito-ressaca de outras medicações nem tivessem efeitos colaterais. Não é verdade”, alerta.

A médica aponta para riscos e problemas relacionados ao uso prolongado ou excessivo dessas substâncias.

“As pessoas estão usando cada vez maiores quantidades de drogas Z porque, com o tempo, se tornam refratárias a elas. Já recebi um paciente que estava tomando 40 comprimidos por noite de zolpidem para conseguir dormir.”

Foi o caso de Marcelo (nome fictício), 19, que começou a tomar zolpidem aos 15, após o diagnóstico de ansiedade e depressão associado a dificuldade para dormir. Chegou a tomar 30 comprimidos por semana e admite ter usado o medicamento não só para dormir, mas para ter alucinações durante o período de vigília.

“A cada semana, eu usava mais e mais. Passei a confundir o que era sonho com o que era realidade, vivia em atrito com a minha família, foi destruidor”, diz. Para conseguir medicação suficiente, o hoje estudante de arquitetura conta que falsificava cópias das receitas e mentia para psiquiatras.

Soster explica que, no processo de difusão de drogas Z no Brasil, dois fatores são complicadores. “Primeiro, o fato de o brasileiro ser um povo que tende a ser ansioso, o que potencializa a ocorrência de problemas com o sono”, aponta.

Segundo um estudo realizado por cientistas da USP e da Unifesp e publicado na revista Sleep Epidemiology, 65% dos brasileiros relatam ter algum problema relacionado ao sono.

“O segundo é o fato de o Brasil ter um sistema híbrido de saúde, meio público e meio privado. Então, o paciente vai num sistema, recebe indicação do remédio, vai em outro, recebe também”, conta. “E como os sistemas não estão interligados, ninguém percebe essa duplicidade, que tem acontecido muito com as drogas Z, que são remédios controlados. Isso sem falar no mercado clandestino.”

A médica explica que os problemas de sono ganharam maior amplitude durante a pandemia da Covid-19, quando o gasto energético do cotidiano ficou reduzido com o distanciamento social e o aumento do uso de telas incrementou os estímulos do cérebro que nos mantêm acordados.

“Isso fez a preocupação relacionada ao sono aumentar, e essa é a base da insônia crônica. A preocupação se torna maior do que o problema em si, ativando o mecanismo de alerta e gerando o desejo de controle do sono”, explica. “As pessoas querem deitar e dormir imediatamente sem assumir as responsabilidades pelos seus próprios processos físicos necessários para isso.”

Regular o horário de dormir e de se levantar, fazer exercícios físicos regulares, expor-se à luminosidade durante o dia, reduzir o tempo de tela de noite e cessá-lo horas antes de ir para a cama são algumas dessas responsabilidades a que Soster se refere.

“É como numa dieta: a pessoa quer emagrecer, mas não quer cortar gorduras nem carboidratos. E, então, toma um remédio para isso.”

O desejo de um controle absoluto sobre o sono com o mínimo esforço, diz ela, também está por trás da epidemia de drogas Z. “Não tem absurdo maior do que tomar uma droga para dormir e outra para acordar. É isso o que está acontecendo hoje em dia.”

Créditos: Folha de S. Paulo. 

DOIS CANDIDATOS MORREM EM 48 HORAS APÓS TESTE FÍSICO DE CONCURSO EM MG

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Dois candidatos morrem em 48 horas após teste físico de concurso
Foto: Bernardo Carneiro.

Em um período de 48 horas, dois homens morreram na região de Belo Horizonte após participarem de um concurso para entrar na Polícia Penal de Minas Gerais. A causa das mortes não foi especificada.

Em nota enviada à CNN, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) mineira manifestou profundo pesar pelas mortes dos dois candidatos do concurso – que aconteceram na última terça-feira (10) e na quinta (12).

“Ambos apresentaram um quadro de mal súbito após a finalização do exame físico de corrida de resistência”, informou a Sejusp.

Os testes aconteceram no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) de Lagoa Santa, na Grande Belo Horizonte.

Os dois candidatos receberam os primeiros atendimentos médicos por meio da equipe que acompanha os testes físicos e foram levados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vespasiano.

Segundo a Sejusp, eles chegaram ao local com vida, mas o quadro de saúde se agravou e vieram a óbito. Um deles chegou a ser transferido para a UTI do Hospital Municipal Célio de Castro, na capital Belo Horizonte.

“A Sejusp e o Instituto Nacional de Seleções e Concursos (Selecon), este último responsável pela realização do certame, acompanharam os candidatos e estiveram em contato com as equipes médicas durante todo o tempo de internação, prestando todo o suporte aos familiares”, pontuou a Sejusp no comunicado.

Os atestados de óbito não foram disponibilizados e a causa das mortes não foi especificada.

A Sejusp argumentou que os candidatos apresentaram laudo médico liberatório para a realização do teste físico, e segue acompanhando o caso.

COM: CNN BR