Sem margem no Orçamento para expandir os gastos sociais, foi montado um grupo de trabalho para encontrar soluções. É discutido, inclusive, a criação de um imposto emergencial e temporário para arrecadar de R$ 30 bilhões a R$ 40 bilhões. O esboço da medida deve ser finalizado na primeira semana após o Carnaval. Ainda há se sabe sobre quais itens a nova tributação incidirá, nem qual será a alíquota.
O comentarista Miguel Daoud defende que não é momento de ficar discutindo de onde sairá o dinheiro. “A questão de hoje, do auxílio emergencial, é uma questão humanitária. Nós estamos com 5 milhões de pessoas sem ter como sobreviver, sem ter como colocar comida na mesa. Não venham com discurso dessa natureza, parem com isso, esqueçam o Teto de Gastos, arrumem dinheiro, o mundo inteiro está fazendo isso”, diz.
Daoud afirma que falar em novos impostos em um momento como este assusta e não é o caminho. Não vamos tentar arrumar oportunidades fiscal, cobrar mais impostos, matar mais a economia. O auxílio emergencial caracteriza-se como um socorro humanitário. Tira do teto de gastos e que se dane o mercado financeiro”, afirma.
POR: CANAL RURAL