terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

PIRÂMIDE DE SÃO THOMÉ À VENDA: INTERNAUTAS ORGANIZAM "VAKINHA" PARA COMPRAR A ÁREA


A famosa pirâmide de São Tomé das Letras, no Sul de Minas, está no centro de uma polêmica que tem dado o que falar nas redes sociais, depois que o pontoo turístico foi colocado à venda por uma imobiliária da cidade, pela quantia de R$1.2 milhão. 

 Uma vaquinha virtual foi feita por turistas que alimentam a ideia de comprar a área. 
A prefeitura da cidade, no entanto, está no páreo e tenta estratégias para manter o patrimônio em posse do município.

“Vamos nos unir e comprar a pirâmide”, disse um dos internautas. Outros questionaram a possibilidade de a prefeitura ter participação na compra. A pirâmide, construída em 1978, está localizada no parque Antônio Rosa, que é tombado como patrimônio de São Tomé das Letras. O parque tem 111 hectares e pertence quase todo ao município, exceto, um trecho que é de propriedade particular.

O dono do local mora em São Paulo e na semana passada anunciou a venda do lote em uma imobiliária mineira. A reação dos moradores foi imediata e uma manifestação aconteceu na cidade na última quinta-feira.

Também revoltados, turistas tomaram uma decisão: vão se unir e comprar o local. 

A vakinha está no ar e busca arrecadar os R$ 1,2 milhão pedidos pelo proprietário. Segundo o prefeito da cidade, Tomé Alvarenga, ele se reunirá com os proprietários na próxima quarta-feira (10) para negociar. “Tínhamos marcado para segunda (10), mas eles pediram para remarcar. 
Vamos tentar de tudo para negociar e evitar que a gente tenha que buscar medidas mais drásticas”, afirma. Essa não é a primeira vez que a prefeitura tenta comprar a área onde está a pirâmide. Da outra vez, foram ofertados três lotes pertencentes ao poder público, avaliados em R$ 100 mil cada. O proprietário não achou suficiente a oferta de R$ 300 mil e encerrou as negociações.

Para o prefeito, a possível venda da área não deve afetar o turismo na cidade. “É um patrimônio tombado e qualquer alteração precisa de autorização. O que pode ser feito, com as devidas autorizações, é a cobrança de taxa para entrar no local. Mas acredito que vamos conseguir resolver isso”, garantiu.

COM: O TEMPO