quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

URGENTE: GOVERNO LULA MANDA PF INVESTIGAR O DEPUTADO NIKOLAS FERREIRA POR TER PUBLICADO VÍDEO SOBRE O PIX

 


crédito: Reprodução/Polícia Federal
crédito: Reprodução/Polícia Federal

16/01/2025 | 3 min de leitura

Em paralelo à revogação da norma que ampliava a fiscalização do Pix, o governo federal abriu ofensiva para descobrir a origem das fake news que ganharam força nas redes sociais e punir os responsáveis por sua divulgação, inclusive, parlamentares. 

O caso será investigado pela Polícia Federal (PF).

"Determinamos que a AGU (Advocacia-Geral da União), ainda hoje (esta quarta-feira), notifique a Polícia Federal para abertura de inquérito policial para identificar todos os autores nas redes sociais que iniciaram essa desordem informacional e criaram essa narrativa", anunciou o advogado-geral da União, Jorge Messias.

Messias anunciou que pedirá à Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon) a abertura de inquérito interno para identificar práticas abusivas nas relações de consumo que tenham ligação com o Pix. Uma campanha também deverá ser lançada com o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) de cada unidade da Federação, com o objetivo de disseminar informações verdadeiras sobre o uso do Pix.

Vídeo viraliza
Opositores aproveitaram as mudanças e uma falha de comunicação do governo para criticar Lula. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), por exemplo, viralizou nas redes sociais, na terça-feira, em um vídeo comentando sobre o assunto. "Pix não será taxado, mas é bom lembrar: a roupinha da China não seria taxada, e foi", afirmou o parlamentar, fazendo alusão ao imposto sobre compras internacionais, aprovado no ano passado. A postagem alcançou 250 milhões de visualizações.

A jornalistas, nesta quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apontou que a oposição no Congresso foi responsável pela maior parte da divulgação das notícias falsas. Ele aproveitou para alfinetar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), um dos parlamentares que mais criticaram a norma da Receita.

Fonte: Correio Braziliense