Valor será depositado sempre no primeiro dia útil a partir do dia 20 de cada mês até dezembro
O governador de Minas, Romeu Zema, anunciou na noite desta segunda-feira como será pago o 13º salário para os servidores. Em vídeo, publicado em suas redes sociais, ele anunciou que a forma encontrada foi parcelar o valor em 11 parcelas ao longo do ano. A primeira delas será depositada a partir de fevereiro, sempre no primeiro dia útil após o dia 20 de cada mês.
“Estudamos
todas as possibilidades para pagar o décimo terceiro que não foi feito pelo governo anterior e a única forma
viável, hoje, é parcelar em 11 prestações, de fevereiro a dezembro.
O valor será pago sempre no primeiro dia útil após o
dia 20 de cada mês. Vamos continuar trabalhando pra tirar Minas do vermelho.”,
afirmou no vídeo.
Ao todo, 371.786 servidores ativos serão afetados pela
medida, além de 256.081 inativos e 52 mil pensionistas. Totalizando 679.867
servidores.
A previsão inicial era de que a forma de pagamento do
13º salário fosse anunciada na sexta-feira da semana passada, mas, devido ao
rompimento da barragem de rejeitos da Mina da Córrego do Feijão, em Brumadinho,
o anúncio foi adiado.
No domingo, durante visita às vítimas do rompimento da
barragem da Vale, em Brumadinho, no hospital João XXIII, o governador foi
questionado por servidoras sobre quando o pagamento seria feito. Zema respondeu
que teria uma posição nesta segunda-feira.
As definições sobre o pagamento do 13º salário dos
servidores mineiros se arrasta desde o final do ano passado. Depois de idas e
vindas ao longo do mês de dezembro, o ex-governador Fernando Pimentel (PT)
divulgou nota em 28 de dezembro que não seria possível pagar o 13º salário em
2018. Sindicatos de várias categorias do funcionalismo protestaram contra as
indefinições e cobraram do novo governo uma posição sobre o assunto.
Dias após tomar posse, Zema afirmou que os valores
seriam parcelados, mas não deu garantidas de quando o pagamento seria feito. Na
semana passada, após movimento dos prefeitos pela regularização dos repasses
estaduais, o vice-governador Paulo Brant (Novo) afirmou que a situação difícil
dos cofres públicos tornava impossível atender às demandas dos prefeitos e dos
servidores ao mesmo tempo.
DE: EM