Os investigadores apuram se os documentos técnicos, feitos por empresas contratadas pela Vale, foram fraudados
A Polícia
Civil e o Ministério Público de São Paulo cumprem, na manhã desta terça-feira,
(29/1), cinco mandados de prisão temporária contra engenheiros que atestaram a
segurança da barragem 1 da Mina do Feijão, em Brumadinho (MG), que se rompeu na
última sexta-feira (25/1). Além disso, sete mandados de busca e apreensão são
cumpridos pelas autoridades. O pedido foi expedido pela Justiça Estadual de
Minas Gerais.
De acordo
com o MP, três funcionários da Vale presos estão diretamente envolvidos com o
processo de licenciamento da barragem que estourou em Brumadinho. Além disso,
foram presos engenheiros terceirizados que atestaram a estabilidade da
barragem, em data recente. Os documentos e provas apreendidas também serão
encaminhados ao Ministério Público para análise.
Até a noite de segunda-feira, (28/1), 65 corpos haviam sido resgatados e 279 pessoas continuavam desaparecidas após a tragédia provocada pelo rompimento da barragem da mineradora Vale.
Até a noite de segunda-feira, (28/1), 65 corpos haviam sido resgatados e 279 pessoas continuavam desaparecidas após a tragédia provocada pelo rompimento da barragem da mineradora Vale.
A
investigação apura se documentos técnicos, feitos por empresas contratadas pela
Vale e que atestava a segurança da barragem, foram fraudados. O nome das
empresas prestadoras de serviços não foi divulgado. Os dois homens foram presos
em São Paulo e devem ser levados para oitiva em Belo Horizonte.
Dos cinco
alvos da operação, dois tinham domicílio em São Paulo e os demais residem na
região metropolitana de Belo Horizonte. A prisão foi decretada pelo prazo de 30
dias.
A Vale se pronunciou através das redes sociais e
informou que está colaborando plenamente com as autoridades. "A Vale
permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos,
juntamente com o apoio incondicional às famílias atingidas", diz no texto.
Dê: CB