Mas os intensos protestos não surtiram efeito nas decisões da concessionária EPR Vias do Café, que se limitou a anunciar apenas uma pequena ampliação do sistema de Desconto para Usuários Frequentes (DUF), o que já estava contemplado no contrato de concessão assinado com o Governo de Minas.
O sistema DUF, oferece descontos que podem chegar a até 70% do valor original do pedágio.
No entanto, este benefício não é aplicável em todas as praças ao longo da MGC 491 e aqueles que desfrutam do desconto em uma determinada praça vão pagar a tarifa integral nas demais.
Além disso, o benefício é limitado a 30 passagens por mês, sendo que após atingir esse limite, o desconto só é renovado no mês seguinte.
Uma das principais preocupações é a incerteza em relação à cobrança nos dois sentidos da via. Se a cobrança for implementada em ambos os lados, a política de descontos para usuários frequentes poderá ser ainda mais limitada. Apesar das melhorias recentes na pista, com obras já iniciadas pela EPR Vias do Café, a duplicação entre Varginha e a Rodovia Fernão Dias ainda não foi concluída.
Diante desse cenário, surge ainda a preocupação quanto a cobrança do pedágio que será iniciada antes da conclusão da duplicação, o que seria uma grande injustiça para as populações de Varginha e Três Corações que exclusivamente dessa via e terão suas economias locais impactadas.
Os moradores e usuários frequentes da MGC 491 aguardam ansiosamente por respostas claras por parte das autoridades e da concessionária, buscando garantir que suas preocupações sejam devidamente consideradas e que soluções justas sejam encontradas para os desafios enfrentados por esta importante rota.
Com a palavra, nossos políticos locais: prefeitos, vereadores, deputados e senadores. Todos devem uma resposta imediata à justa reivindicação de um povo que já está saturado de impostos e desmandos. São eles os responsáveis, ou irresponsáveis, pelo descalabro.